terça-feira, 17 de janeiro de 2017
O RETORNO DO HOLANDÊS VOADOR
Ouve a concha do tempo, ouve a voz silente do vento nas Asas da Memória. Não há como conter essas águas. Sementes de mostarda levitam o casco do Navio. Fantasmas somos todos, nós. Nua Utopia desfila cores sobre a perplexidade desses seus olhos astutos. Avante, Comandante! Não existe pirata à vista. A vitória, o triunfo e a glória se insinuam e se mostra antes mesmo da guerra começar. Ele voltou. Há vestígios de luz nos mistérios da vastidão do mar. O Holandês Voador voltou. Atracou no cais do porto de sua alma e fotografou sua aura. Um pergaminho revela aonde encontrar a chave que abre o solar do Conhecimento de Rama. Não náufragos no convés. Ao timoneiro, alada mão se eleva. Firme, comanda. Navios navegam mares. Obscenos são aqueles que ficaram no cais. Obscuros, não assimilaram a grandeza dos Oceanos. (Escritor/jornalista EUGENIO SANTANA)
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