quinta-feira, 25 de setembro de 2014
PENSAR MENOS E SENTIR MAIS (*)
Fundamental mesmo é manter-se em sintonia com o coração. É silenciar a mente com freqüência. É meditar justamente onde o pensamento não está. Onde só tem lugar para a essência. Difícil? Com certeza. Mas com vontade e treino, é muito possível. E vale a pena. Inclusive, talvez seja um dos exercícios que mais dê sentido à vida.
A gente pensa na tentativa de entender. E quer entender pra ter a sensação (absolutamente irreal, diga-se de passagem) de que temos o controle. Não temos! Vale a reflexão sobre duas afirmações. A primeira é do filósofo e matemático René Descartes. A segunda é da escritora e jornalista Clarice Lispector:
"Penso, logo existo".
"Não tente entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento".
Fico, sem sombra de dúvidas, com a segunda. Aliás, tenho me exercitado cada vez mais para abandonar o vício da primeira. Não existo no meu pensamento. E disso tenho certeza. Existo quando, enfim, consigo me sintonizar com o que quero, o que sinto, o que sei de mim e da minha verdade, ainda que ela possa mudar. Existo não na sensação de que entendi, mas sim, na coragem que tenho de viver.
Olhar adiante. Seguir o fluxo. Deixar rolar. Esse é meu mantra pessoal de amor. E quando consigo praticá-lo, através de atitudes, escolhas, palavras e comportamentos, SEMPRE dá certo! Seria ótimo se não carecesse de explicações. Mas talvez careça. Justamente porque ainda somos dependentes do pensamento.
Saber o que você quer. Saber e querer estão além do pensar. Precisa de uma conexão com o coração, com a intuição, com o conhecimento de si e de sua história. Olhar adiante requer sintonia com a própria alma. E isso significa retirar da frente todos os pensamentos que não ajudam em nada. Que só contam histórias que nos paralisam. Que mentem para a nossa mente. Olhar adiante é conseguir enxergar o próprio horizonte.
Seguir o fluxo: é parar de brigar com a vida. É confiar que não entendemos tudo. É abrir mão da tentativa de controlar. É escorregar no agora, aqui, neste momento. É estar inteiro, julgando menos, muito menos. E sentindo mais, muito mais. É absorver o que está acontecendo para saber o que fazer no próximo instante, quando ele for o presente.
Deixar rolar: sabendo o que você quer, sem brigar com a vida, fazendo a sua parte de modo coerente com sua alma, deixar rolar é carregar em si a certeza de que cada dia sendo vivido é um minúsculo capítulo da grande e verdadeira história. Qual história? Não faço a menor idéia. E é por isso que deixo rolar. Assim, fica muito mais leve e muito mais intenso e profundo.
Amor, para mim, é isso - sintonia. Sem as interferências que só servem pra fazer chiar tudo ao nosso redor. E se isso ainda lhe parecer vazio demais, acredite: é só porque você anda sentindo de menos e pensando demais.
(*) Copidesque/fragmento por EUGENIO SANTANA - Escritor laureado e autor de livros publicados; jornalista profissional de mídia impressa; ensaísta, publicitário e editor. Membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM), cadeira número dois; sócio efetivo da UBE/SC-GO – União Brasileira de Escritores. Escrevo e publico a partir de 16 anos de idade, com um só propósito: transmitir Palavras de Luz que possam acrescentar algo na vida de meus leitores. Busco a Transcendência por meio da Literatura em seus variados gêneros. Escrever é minha Missão.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
SEJA AUTÊNTICO (*)
A maioria das pessoas hoje vive mais interessada em parecer do que ser. Consome por consumir até se endividar para posar como bacana. Pura ostentação. Perde tempo precioso prestando atenção à vida das celebridades da TV. Expõe sua intimidade nas redes sociais com uma facilidade impressionante, tira tantas fotos para postar na internet que não se diverte, fica escrava de computadores e celulares.
Outro dia, vi três garotas sentadas em torno de uma mesa de restaurante que riam muito. Cada uma segurava um celular. Qual não foi minha surpresa quando percebi que elas papeavam não com palavras, mas trocando mensagens de texto!
Eu pergunto: onde foi parar a delícia de uma boa conversa durante a refeição? A cumplicidade do olho no olho e dos sorrisos foi substituída pela frieza dos dedos nos teclados e do reflexo da luz do visor no olhar das pessoas.
Se você entende do que estou falando, então faça alguma coisa já: pegue o telefone, sim, mas para convidar uma pessoa especial para tomar vinho, caminhar no parque de mãos dadas... Um jantarzinho cheio de namoro, com aquele homem ou mulher que instiga sua pele e balança seu coração! Afinal, é isso que faz a vida ser vibrante.
Muitas vezes, quando nos arriscamos a ser nós mesmos, surpreendemos positivamente os outros. Afinal, todo mundo está ávido por originalidade, por gente de verdade. Poucos estão tendo a coragem de ser originais. Quando deixa de fazer o que seu coração manda, somente para evitar críticas, você perde sua autenticidade, sua marca registrada, algumas características tão peculiares que a diferenciam da multidão.
Sujeitar-se a viver infeliz para satisfazer a vontade e as determinações dos outros não exige muito mais de você? Dê o seu grito de independência e detone tudo o que não tem a ver com o seu estilo de vida. A sua felicidade é muito mais importante do que a sua imagem.
Quando você assume suas decisões, independentemente do que os outros acham, pode perceber que tira um peso imenso das costas. Então sobra energia para viver com alegria no coração, e enxergar mais claramente o seu caminho.
(*) EUGENIO SANTANA é membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas, escritor, jornalista, ensaísta, relações públicas, copydesk, verse maker; self-made man. Sócio da UBE-GO/SC – União Brasileira de Escritores e autor de cinco livros publicados, entre os quais “INFINITOEFÊMERO”, de autorrealização, autoconhecimento e autoajuda. Ex-Revisor de textos do jornal “Diário da Manhã” e Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro, RJ (2009/11). Contato: eugeniosantana9@uol.com.br Cel. (61) 8212-3275 (TIM)
O PÁSSARO E O RATO MORTO (*)
Um pássaro estava voando com um rato morto no bico e um bando de pássaros o perseguia e ameaçava atacá-lo. Ele foi alcançado e passou a ser alvo das bicadas dos outros pássaros.
Em meio à luta, ele abriu o bico e o rato caiu. Imediatamente, todo o bando voou em direção ao rato e deixou o pássaro em paz. Os outros pássaros não estavam contra ele. Apenas queriam a mesma coisa que ele: o rato.
Muitas vezes, uma pessoa está sendo atacada e não se da conta de que a agressão não é contra ela. Na verdade, os outros apenas querem estar no lugar que ela ocupa.
É comum vermos uma empresa familiar em que a pessoa no comando é alvo de muitas criticas dos membros. Na verdade, os familiares apenas querem ter esse comando para si.
Em outras vezes, a pessoa está casada com alguém que não ama mais, e ainda vive sendo atacada pela família do companheiro. Essa interferência só complica tudo, mas a pessoa não desiste desse relacionamento, ou seja, não “larga o rato morto”. Está mais que claro que é hora de ir embora desse casamento em que está tudo errado e se dar nova chance de ser feliz com outro par.
Se esse é o seu caso, e você já não agüenta mais as agressões, “largue o rato morto”. Largue essa situação sem saída e toque sua vida em frente!
Na hora em que você deixar a situação ir embora, vai perceber quanto ela a escravizava.
Por que insistimos em segurar ratos mortos? Compramos brigas enormes sem uma causa que as justifique apenas pelo prazer de competir por algo que muitas vezes nem vale a pena.
(*) EUGENIO SANTANA é membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas, escritor, jornalista, ensaísta, relações públicas, copydesk, verse maker; self-made man. Sócio da UBE-GO/SC – União Brasileira de Escritores e autor de cinco livros publicados, entre os quais “INFINITOEFÊMERO”, de autorrealização, autoconhecimento e autoajuda. Ex-Revisor de textos do jornal “Diário da Manhã” e Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro, RJ (2009/11). Contato: eugeniosantana9@uol.com.br Cel. (61) 8212-3275 (TIM)
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
O PODER DO PERDÃO (*)
Aquele que põe seu foco no presente não se escraviza pelo que já passou. Por isso, uma das formas mais eficazes de destravar seu caminho e deixar o passado para trás é praticando o perdão.
Quando perdoamos, livramos a alma da energia negativa daquelas pessoas que nos feriram e daquelas situações que nos magoaram um dia.
Então, para seu próprio bem e felicidade, deixe-as para trás. Liberte a si mesmo dos seus fantasmas, da imagem ou lembrança de pessoas e acontecimentos que já não merecem mais fazer parte da sua vida, mas ainda o assombram.
Para ter o coração limpo a fim de se relacionar com novas pessoas, é fundamental que você desligue da energia daquelas que o magoaram. Talvez essas pessoas não mereçam seu perdão, mas eu não estou lhe dizendo isso pensando nelas. Eu acredito que isso é importante para você.
Você merece os benefícios do perdão. Segurar magoas não vai fazer justiça, nem punir ninguém pelas coisas ruins que fez. Só vai amargurar seu coração.
Pense bem: que droga de estratégia é essa de você não perdoar o outro e acabar castigando a si mesmo, que já sofreu o bastante? Passe por cima do que aconteceu, para seu próprio bem.
Se você perceber que a pessoa que o magoou tem coração bom, procure entender o erro dela e diga que já a perdoou. E que seu coração está aberto para um novo convívio.
Quando você perdoa, da a si mesmo a liberdade de seguir seu caminho, sentindo paz com relação ao passado, energia no seu presente e confiança no futuro.
Perdoar não é só libertar o outro, mas principalmente te libertar a si mesmo do que ocorreu e parar de aceitar ser prisioneiro do mal que foi feito a você.
No seu dia a dia, com certeza você já viu casos de um pai perdoar o assassino do filho, de um funcionário perdoar o destempero do gestor, de irmãos briguentos se perdoarem depois de grandes conflitos, e de tantas outras situações em que o perdão libertou as pessoas.
Então, por que você não pode lançar mão dos benefícios do perdão?
(*) EUGENIO SANTANA é membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas, escritor, jornalista, ensaísta, relações públicas, copydesk, verse maker; self-made man. Sócio da UBE-GO/SC – União Brasileira de Escritores e autor de cinco livros publicados, entre os quais “INFINITOEFÊMERO”, de autorrealização, autoconhecimento e autoajuda. Ex-Revisor de textos do jornal “Diário da Manhã” e Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro, RJ (2009/11). Contato: eugeniosantana9@uol.com.br Cel. (61) 8212-3275 (TIM)
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