terça-feira, 23 de dezembro de 2014
NÃO TENHA MEDO DE SE ENTREGAR AO AMOR. DESTRUA AS BARREIRAS DA OPINIÃO ALHEIA (*)
Exercite a arte de fazer bonito o seu amor ou fazer o seu amor ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão complexa missão de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender... Por meio de minha longa caminhada, tenho deparado com muitas fórmulas e formas de amor: Amores bravios, heróicos, platônicos, românticos, racionais, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, leveza, dádiva e doação. Amores conduzidos com arte e ternura pelas mãos de luz entrelaçadas com os olhos cravados na mesma direção...
Esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebem ameaçados e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam, descuidam, robotizam, reclamam, deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, precisam mais do que atendem, enchem-se de razões. Sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem perceber que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Coloque a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você separa do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre e, sofrendo, deixa de ser alegre, entusiasmado, otimista, igual, irmão, criança. E sem soltar a criança latente, nenhum amor é bonito. Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia.
Não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora. Jogue pro alto todas as jogadas, estratégias, golpes, perspicácias, atitudes sabiamente eficazes: seja apenas você no apogeu de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Deixe o seu amor ser a mais verdadeira expressão de tudo que você é. Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto, intrínseco; inescapável. Não se preocupe mais com ele e suas multiformes definições. Cuide agora da forma de amar.
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.
(*) EUGENIO SANTANA é jornalista, escritor, ensaísta, consultor e relações públicas – Encantador de pérolas, esmeraldas e diamantes... Dedicado especialmente à minha musa-mulher TATIANA MORAES.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
A SIMBOLOGIA DO RIO (*)
A SIMBOLOGIA DO RIO (*) – O NIRVANA é a união com o Absoluto. Quando deixamos o estado oposto ao nirvana, o samsara, entramos num rio de plenitude que contém todas as respostas. O rio é um elemento natural a que foi conferida uma rica simbologia. Nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo rio. E a água simboliza a existência, o fluir da vida e do mundo e, ao mesmo tempo, sua unidade. É a música da vida, que carrega em si tudo o que existe, tudo o que foi. O rio é o lugar de purificar-se, de diluir-se e desprender-se por alguns instantes do “eu”, de fazer parte da água e fluir com ela. Por meio da simbologia do rio, entende-se que o mundo é simultaneidade e totalidade, já que nos ajuda a escutar, a prestar atenção com o coração tranqüilo, de peito aberto e expectante, sem arrebatamentos, sem desejos, juízos ou opiniões. (*) EUGENIO SANTANA é jornalista, escritor, ensaísta, consultor e relações públicas – Encantador de pérolas, rubis e diamantes...
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
EMPATIA: ESTAR NA PELE DO OUTRO (*)
EMPATIA significa ser capaz de “ler” e interpretar o estado interior de outra pessoa, de uma maneira que se torne possível auxiliá-la, oferecendo-lhe apoio e desenvolvendo confiança mútua. Empatizar e compreender verdadeiramente a situação vivenciada por outra pessoa são atos intuitivos nos quais toda a sua atenção se volta para a experiência vivenciada por essa outra pessoa. Neste caso todas as suas questões pessoais ficam em segundo plano. Ter empatia significa ser capaz de fazer com que o outro se sinta seguro o suficiente para se abrir e compartilhar sua experiência. Ao se mostrar empático e compreensivo, você fará com que a outra pessoa saiba e sinta que não está completamente sozinha em sua aflição e ainda lhe oferecerá um lugar seguro em que possa se recuperar e se tornar mais forte, sabendo que podem contar com um apoiador compassivo. Vale lembrar que os sentimentos de empatia diferem um do outro. Ser simpático também implica em demonstrar apoio, todavia, essa atitude parece se basear mais em pena ou piedade. Neste caso, prevalece certo distanciamento emocional em relação aos sentimentos alheios. Enquanto isso, uma abordagem empática e compreensiva está associada à capacidade de verdadeiramente sentir e imaginar a profundidade dos sentimentos do outro – significa sentir juntamente com o outro, e não sentir pena do outro. O fato é que se rejeitarmos a habilidade da empatia estaremos também recusando a capacidade de realmente compreendermos nossos pares tão bem quanto poderíamos. Vale ressaltar que, em uma guerra, a falta de empatia pode nos levar à derrota; na justiça, à injustiça; e nos relacionamentos, ela é capaz de aniquilar o amor. Se existe um segredo para o sucesso, é ser capaz de compreender o ponto de vista do outro; é conseguir enxergar as coisas pela ótica alheia e, ao mesmo tempo, pela sua. (*) EUGENIO SANTANA é jornalista, escritor, ensaísta, consultor e relações públicas – Encantador de pérolas, rubis e diamantes...
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
MAHATMA GANDHI: SE QUERES MUDAR O MUNDO, MUDA-TE A TI MESMO (*)
MAHATMA GANDHI NASCEU NO DIA 2 de outubro de 1869 na cidade litorânea de Porbandar, na Índia. Filho do primeiro-ministro local e de uma mãe que a família como principal ocupação, Gandhi herdou dela a extrema religiosidade. Essa fé iria permitir que ele alcançasse conquistas sociais que ninguém jamais havia imaginado.
Gandhi se tornou um caso único entre os revolucionários de todo o mundo. Influenciado por Leon Tolstói e pelos jainistas – que defendiam o pacifismo para todos os seres vivos – seus princípios tinham como fundamento a não violência.
Foi um estudante medíocre. Aos 13 anos, seguindo a tradição hinduísta, casou-se com uma menina de 14. Aos 19 já era pai de um filho e foi estudar em Londres, onde começou a se interessar pelo cristianismo e sintetizou os preceitos do budismo, do cristianismo, do islamismo e do hinduísmo.
O retorno para a Índia não foi nada fácil. Em 1893, uma empresa muçulmana lhe ofereceu um emprego em Durban, na África do Sul. Lá, Gandhi descobriu como a comunidade hindu era subordinada e maltratada pelos ingleses, que visavam tirar deles até o direito ao voto. Diante desta ameaça, Gandhi organizou um movimento de resistência de seus compatriotas.
A luta que empreendeu na África do Sul serviria de modelo para o que viria a fazer anos depois em seu país de origem.
Sem deixar de sonhar com um mundo mais justo, em 1904 Gandhi mudou seu modo de agir: passou a levar uma vida austera, baseada na ação não violenta. Instaurou novos métodos de lutas (greves de fome), ainda rejeitando a luta armada e pregando a não violência como meio de resistência ao domínio britânico. Como ele mesmo defendia: “Não existe caminho para a paz; a paz é o caminho”.
Após grandes conquistas que obteve na África do Sul em prol dos direitos dos cidadãos, Gandhi voltou para a Índia em 1915 como herói. Começava ali uma luta que ele sustentaria por toda a sua vida: a batalha contra as injustiças do hinduísmo e a favor dos intocáveis, o grupo dos trabalhadores braçais. O ano de 1919 marcou sua entrada para a política. Foi o início da greve geral terminou com um massacre cometido pelos ingleses.
A tenacidade e o otimismo de Gandhi em relação ao futuro o transformaram em um líder poderoso e o levaram à presidência do Congresso Nacional Indiano, partido ligado ao movimento a favor da independência.
Sua capacidade de mobilizar as massas o ajudou a organizar campanhas de desobediência civil, como a recusa ao pagamento de impostos e o boicote às autoridades – atos que acabaram provocando sua prisão.
A partir desse momento, ele abandonou a política para se tornar um líder espiritual. Esta é a outra capacidade dos otimistas: saber reinventar-se para conquistar objetivos cada vez mais ambiciosos.
No dia 26 de janeiro de 1930, Gandhi assumiu a direção da campanha de não violência para a independência da Índia, após uma greve geral bem-sucedida. A reivindicação era o não pagamento de impostos, depois que o governo britânico nomeou uma comissão encarregada de reformar a Constituição, na qual não havia nenhum indiano.
Pouco depois, Gandhi deu início ao que ficou conhecido como a Marcha do Sal. Ele e mais 79 pessoas caminharam cerca de quatrocentos quilômetros em protesto contra a proibição inglesa de extração de sal no território indiano. Chegando à beira do mar, 25 dias depois, pegou um punhado de sal para si, gesto repetido por todos os seus seguidores.
A notícia da Marcha deu a volta ao mundo como a maior manifestação pacífica contra os impostos que eram aplicados a esse produto.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Gandhi ressurgiu no cenário político para exigir novamente a independência da Índia. Mais uma vez, ele acabou na prisão, de onde saiu em 1944.
Depois que a independência indiana finalmente foi alcançada, Gandhi tentou reformar a sociedade, apostando na integração das castas consideradas inferiores.
Ao longo da vida, Gandhi recorreu diversas vezes à greve de fome como forma de pressionar o poder político, deter a violência ou chamar a atenção das massas. A falta de humanidade do sistema social, que condenava certas camadas da população à indigência absoluta, fez com que a abolição das castas se tornasse uma meta fundamental dos esforços desse notório pacifista.
Seu otimismo em fazer um mundo melhor nunca o abandonou: “Não existem limites quando sabemos o que devemos fazer e estamos dispostos a dar o que temos de melhor”.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, publicitário, relações públicas, copidesque e revisor de textos. Membro efetivo da ALNM – Academia de Letras do Noroeste de Minas, ocupante da cadeira número 2, e, desde 1989 é sócio da UBE – União Brasileira de Escritores. Mantém em seu portfólio mais de dezoito prêmios literários, em âmbito nacional. Autor de livros publicados, entre os quais um de autoajuda, autoconhecimento e autorrealização. Mineiro de Paracatu. Radicado em Brasília-DF. Contato: autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/Whatsapp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
AMIZADE SELETIVA (*)
Afaste-se dos amigos que não apóiam as mudanças positivas em sua vida. Alguns terão inveja e medo sempre que você tentar dar um salto. Verão sua motivação como uma condenação a eles próprios, que ainda não chegaram a esse nível. De formas sutis, tentarão puxá-lo para baixo, para voltar a ser quem era antes.
As pessoas com quem você passa o tempo mudam sua vida de uma forma ou de outra. Se estiver sempre rodeado de cínicos, eles o colocarão para baixo. Se andar com pessoas que apóiam sua escolha de ser feliz e bem-sucedido, terá começado bem no caminho para a realização.
Ao longo do dia, temos muitas oportunidades de escolher as pessoas com quem vamos estar e conversar. Não fique parado na mesa do cafezinho falando mal dos outros só porque os colegas também estão fofocando. Isso vai lhe extrair muita energia e sufocar seu otimismo.
Todos sabemos quem é capaz de nos colocar para cima e quem nos deprime. Você tem todo o direito de começar a ser mais cuidadoso com as pessoas com quem convive. Faça uma lista de amigos e conhecidos em cuja companhia você se sente mais vivo, feliz e otimista. Escolha um deles e tente encontrá-lo essa semana.
Quando você conversa com uma pessoa negativa, as possibilidades parecem desaparecer. Um senso de fatalismo um tanto deprimente toma conta do diálogo. Não surgem idéias novas nem um humor original. Por outro lado, o entusiasmo pela vida é algo contagiante, e conversar com uma pessoa positiva sempre nos leva a enxergar mais e mais as oportunidades da vida.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, publicitário, relações públicas, copidesque e revisor de textos. Cinco livros publicados, incluindo de autoajuda. Imortal da ALNM – Academia de Letras do Noroeste de Minas, e, desde 1989, é sócio efetivo da UBE – União Brasileira de Escritores. Arquivado em seu portfólio mais de dezoito prêmios literários, em âmbito nacional. Mineiro de Paracatu. Radicado em Brasília. Contato: autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/WhatsApp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
A DOR É INEVITÁVEL. O SOFRIMENTO É OPCIONAL (*)
Se o sofrimento chega à sua vida, você deve olhá-lo no olho e com a cabeça erguida. No filme “Gladiador”, o personagem interpretado por Russell Crowe, dizia algo parecido ao falar da morte: “Se a morte sorri para você, devolva o sorriso”.
Diante da adversidade, ficar parado é submeter-se a ela. Se agirmos, em contrapartida, descobriremos que os obstáculos e os conflitos são, na realidade, trampolins que permitem que nos elevemos acima do nosso nível. Nunca nos conhecemos tão bem como quando enfrentamos problemas.
Como disse Buda, “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”. Não podemos evitar a dor, mas podemos decidir o que fazer com ela.
Quando passamos por um momento de grande sofrimento podemos nos consolar tomando consciência de que a dor é temporária e que os bons tempos voltarão. Nos momentos críticos, é importante lembrar as épocas de serenidade, quando a vida parecia mais fácil.
Depois da crise, às vezes despertar para uma nova vida é regressar àquilo que deixamos para trás e que nos trazia tranqüilidade e realização.
Quando nos encontrarmos em meio a um naufrágio, vale a pena repensar naquilo que fomos para reencontrar os instrumentos que, em outras ocasiões, já nos salvaram e nos permitiram pisar em terra firme.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, publicitário, relações públicas, copidesque e revisor de textos. Membro efetivo da ALNM – Academia de Letras do Noroeste de Minas, ocupante da cadeira número 2, e, desde 1989 é sócio da UBE – União Brasileira de Escritores. Mantém em seu portfólio mais de dezoito prêmios literários, em âmbito nacional. Autor de livros publicados, entre os quais um de autoajuda, autoconhecimento e autorrealização. Mineiro de Paracatu. Radicado em Brasília-DF. Contato: autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/Whatsapp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)
domingo, 26 de outubro de 2014
O SEGREDO DOS CASAIS FELIZES: RESPEITO MÚTUO E CONFIANÇA (*)
AS PESSOAS FLEXÍVEIS TÊM A CAPACIDADE de se adaptar ao meio, mas conseguem manipular as circunstâncias para ajudá-las a atingir suas metas, como o lutador de judô que utiliza a força do adversário em seu próprio benefício.
Ser água é se adaptar à realidade mutável e aprender a arte da paciência. Ou ciência da Paz.
A espada e a rocha se consideram superiores: a espada acredita que pode ferir a água, pois a parte ao meio como parte qualquer outra coisa. E a rocha, por sua vez, acha que pode cair sobre a água e danificá-la. No entanto, a rocha não danifica a água; simplesmente faz com que ela desvie o seu curso. A espada, por mais que afunde seu fio na água, não pode parti-la. A água se adapta, a rodeia, mas não deixa de fluir. Em compensação, a água pode desgastar a rocha e oxidar a espada até que seu fio não mais corte.
A paciência, a calma e a capacidade de adaptação são armas mais poderosas. O brando – a água – acolhe, enquanto o duro – a rocha – repele. Uma pedra pontiaguda é ameaçadora, mas pode ser destruída pela água, que penetra em suas fendas e, ao congelar, é capaz de parti-la, por mais dura que seja.
Nosso caminho pode nos levar a muitos lugares, e, para aprender sobre eles, é preciso ser como a água e nos adaptarmos ao curso dos acontecimentos. Como o mundo nunca se adaptará a nós, devemos ser flexíveis como o bambu, que balança com o vento mas não se quebra.
Um rio, em cada local que ele passa, recolhe em sua corrente fragmentos desse lugar, de tudo o que aconteceu ali. Isso enriquece o rio. Da mesma maneira, o que encontramos em nosso caminho nos nutre e nos dá sabedoria sempre que não desprezamos esse conhecimento.
Em muitos relacionamentos, um dos membros do casal, ou ambos, tenta mudar o outro, moldá-lo para que seja como gostaria que fosse. Força o outro a ser o que não é. O segredo dos casais felizes, como em qualquer tipo de relação interpessoal, é o respeito mútuo e a confiança.
Com nossa imaginação e iniciativas, produzimos nosso destino, mas cada ato precisa ser um traje sob medida para as situações mutáveis.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, autor de livros publicados e jornalista de mídia impressa. Membro efetivo da ALNM - Academia de Letras do Noroeste de Minas, sócio efetivo da UBE – União Brasileira de Escritores. Aos 11 anos comecei a ler Aristóteles, Spinoza, Platão, Schopenhauer, Freud, Jung, Gibran, Nietzsche, Hermann Hesse, Krishnamurti, Shakespeare e Rousseau. Escrevo e publico objetivando a auto-realização dos meus leitores. Busco a Transcendência por meio da Literatura. Escrever é a minha Missão. Contato: via e-mail autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/WhatSapp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)
sábado, 25 de outubro de 2014
EU SOU SENSITIVO. E VOCÊ? (*)
Uma das características marcantes a nessas pessoas é a dificuldade em assistir os trágicos noticiários veiculados na TV. E sentem as dores do mundo com maior profundidade.
Freqüentar lugares cheios como estádios de futebol, shopping e shows de rock pode ser muito desagradável, a grande mistura de energias lhes causa mal-estar. Comprar objetos usados em locais como brechós e sebos não é nenhum pouco tolerável, pois sentem a energia do antigo dono. A bagunça no lar incomoda, ela traz uma sensação de peso e bloqueia sua energia que também fica desordenada.
Muitos sensitivos não comem carne, não por considerarem o sabor desagradável, essa escolha se deve à capacidade de sentir a energia dos alimentos, captam o sofrimento do animal abatido que fica impregnado na carne.
Na tentativa de aliviar o desconforto causado pela sua hiper sensibilidade, alguns desses paranormais acabam se entregando aos vícios, usando drogas e ingerindo bebidas alcoólicas em excesso, trata-se de uma forma inconsciente de autoproteção das desagradáveis sensações captadas.
Essas pessoas precisam de momentos de solidão para se interiorizar, ficando livres de influências externas e reencontrando seu centro. O contato direto com a natureza também são por eles valorizados, pois mesmo de forma inconsciente, purificam-se nestes locais sentindo-se revigorados.
Os sensitivos não convivem apenas com os aspectos negativos de sua natureza. Essa sensibilidade tem o poder de guiá-los por entre as falsidades do mundo em direção à verdade. Uma vantagem inigualável é conseguir enxergar além das aparências logo à primeira vista, é impossível mentir para eles. Identificam quais são as pessoas perigosas, assim como, as pessoas de bom coração, selecionando com qualidade seus relacionamentos íntimos. Sabem de coisas que nunca lhes foram ditas, ou estudadas. Sempre que estão em equilíbrio, usam intuitivamente sua capacidade optando pelas melhores decisões de vida. Percebem com facilidade a presença de seu anjo de guarda e as vibrações divinas, absorvendo-as intensamente. Bem utilizado esse dom funciona como um verdadeiro guia de vida, uma proteção permanente.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, autor de livros publicados e jornalista de mídia impressa. Membro efetivo da ALNM - Academia de Letras do Noroeste de Minas, sócio efetivo da UBE – União Brasileira de Escritores. Aos 11 anos comecei a ler Aristóteles, Spinoza, Platão, Schopenhauer, Freud, Jung, Gibran, Nietzsche, Hermann Hesse, Krishnamurti, Shakespeare e Rousseau. Escrevo e publico objetivando a auto-realização dos meus leitores. Busco a Transcendência por meio da Literatura. Escrever é a minha Missão. Contato: via e-mail autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/WhatSapp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
A DOR DO AMOR. PAIXÃO E LUTO... (*)
JAMAIS vivenciei um acidente aéreo, mas já ouvi narrativas – com riquezas de detalhes mórbidos – de sobreviventes. Eles percebem a perda de altitude, a potência fragilizada das turbinas, o desastre à vista, até que ocorre a parada definitiva do avião e ouve-se um barulho ensurdecedor, lancinante. Alvo efetivamente assustador e inominável. Ou abominável?
Depois, o estrondo – como o trovão – sobe do chão um silêncio aterrador. Por alguns átimos de segundos, ninguém fala – mutismo total – e ninguém se move. Todos em choque. Ou mutilados? Não se sabe exatamente o que aconteceu, mas sabe-se que é grave. Gravíssimo. Algo de sólido e consistente que existia não existe mais. Inapelavelmente...
Eu sabia que terminaríamos, eu sabia que era uma viagem sem destino, sabia desde o início e não sabia, não sabia que doeria tanto, que era tanto e intenso, que era muito mais do que se pode saber, ninguém pode saber um amor, entender um amor, tanto que terminou sem muito discurso, economia verbal é bom e eu gosto. Foi uma noite fatídica em que você quase pediu – trejeito de Lilith, Afrodite ou Cleópatra? – me deixe. Ora, ora, pra que me enganar: você realmente pediu, sem balbuciar palavra, você vinha pedindo, me deixe, olhe o jeito que te trato, repare em como não te quero mais, me deixe, e eu, de repente, naquela noite que poderia ter sido amena, me vi desistindo de um jantar – regado a vinho – e de nós dois em menos de quinze minutos, a decisão mais célere da minha vida, e a mais longa, começou a ser amadurecida – como espera em UTI – desde o dia em que falei com você pela primeira vez, desde uma tarde em que ainda nem tínhamos iniciado nada e eu já amadurecia o fim, e assim foi durante os dois anos em que estivemos tão juntos e tão separados, eu em permanente estado de paixão e luto me projetando para o amor e a dor simultaneamente.
Você não ligaria no dia seguinte, era domingo. O que eu fazia aos domingos de manhã? Caminhava – com Simurgh – o cachorrinho de estimação, em volta do shopping, então caminharei, mas falta você, coloquei o tênis confortável, saí a pé do meu tugúrio, falta você e não falta, o estrondo está diminuindo – cessando o impacto profundo – o barulho acabou, será que eu já percebi o acidente? Dou uma volta em torno do Shopping, duas voltas, três voltas, você não virá aqui me ver? Volto.
Telefono para o melhor amigo Paulo, não telefono pra você, conto pra ele que terminamos, meu relato é muito coerente e sucinto, ele lamenta mais ou menos, já ouviu contar essa história anteriormente, somos reincidentes em finais, mas agora é pra valer, quem me acredita?
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, autor de livros publicados e jornalista de mídia impressa. Membro efetivo da ALNM - Academia de Letras do Noroeste de Minas, sócio efetivo da UBE – União Brasileira de Escritores. Aos 11 anos comecei a ler Aristóteles, Spinoza, Platão, Schopenhauer, Freud, Jung, Gibran, Nietzsche, Hermann Hesse, Krishnamurti, Shakespeare e Rousseau. Escrevo e publico objetivando a auto-realização dos meus leitores. Busco a Transcendência por meio da Literatura. Escrever é a minha Missão. Contato: via e-mail autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/WhatSapp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)
EMPATIA: A ARTE DE SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO (*)
Em geral é difícil compreender o outro porque não conhecemos uma situação similar em nossa existência. Por exemplo, quem não viveu a morte de um pai ou uma mãe dificilmente pode imaginar a dor e o vazio que essa experiência causa.
A empatia também deve funcionar na direção oposta: precisamos aceitar que os outros só podem nos entender dentro dos limites do que viveram. Não podemos exigir total compreensão de pessoas que têm vidas e experiências muito diferentes das nossas.
Muitas vezes estar ao lado daquele que está sofrendo é o suficiente. Deixá-lo sentir o nosso calor. Nem tudo pode ser compartilhado, mas a presença das pessoas queridas alivia qualquer peso.
Às vezes é só estar. Não é necessário compreender, apresentar soluções nem dizer nada. Basta ele saber que não está sozinho no naufrágio.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, autor de livros publicados e jornalista de mídia impressa. Membro efetivo da ALNM - Academia de Letras do Noroeste de Minas, sócio efetivo da UBE – União Brasileira de Escritores. Aos 9 anos comecei a ler Aristóteles, Spinoza, Platão, Schopenhauer, Freud, Jung, Nietzsche, Hermann Hesse, Krishnamurti, Shakespeare e Rousseau. Escrevo e publico com o propósito de auto-realização dos meus leitores. Busco a Transcendência por meio da Literatura. Escrever é a minha Missão. Contato: via e-mail autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/WhatSapp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
NARCISISMO CRUEL E EGOCÊNTRICO (*)
O narcisista freqüentemente deleita-se com a sua crescente sensação de poder, controle e capacidade de destruir o outro e com isso acaba diminuindo-o a qualquer custo. Quanto mais poder, mais delirante fica. Essas aberrações costumam acontecer dentro de sua própria casa, no lugar onde não necessita vestir nenhum personagem. Costuma humilhar diminuindo parceiros e filhos mantendo todos num clima de terror e de domínio psicológico.
Em seu mundo psíquico, narcisistas sobrevivem quando conseguem quebrar, diminuindo quem está à sua volta e, como também são perversas, irão fazer o impossível para que suas vítimas transgridam também tudo o que significa leis morais e de caráter para si mesmas. Projetam todo o ódio da existência dos limites e da lei que de algum modo suas presas acabam representando para elas. Ficam cegas fazendo de tudo para que as mesmas se corrompam em tudo o que honram como sagrado e correto para si mesmas. Transgridem, portanto, em tudo o que significa lei e sentido de honestidade para suas vítimas.
Os narcisistas cruéis agem deste modo, mesmo sabendo que as leis existem, porém, em algum momento de suas vidas tiveram uma cisão interna passando a negá-las de modo frenético, inconsciente e escondido, inclusive para si mesmas. Em suas artimanhas irão trair e convencerão suas vítimas de que podem passar por cima disso, ainda infundindo culpas, dores emocionais e por vezes físicas. O sentido oculto disso está na crueldade, no prazer de fazer suas vítimas transgredirem tudo o que lhes é mais sagrado, ou seja, tudo o que faz sentido moral. Muitas, inclusive, roubam, mas têm a capacidade de fazer tudo parecer dúbio, embora seja fato conhecido. O prazer está na transgressão da lei e aqui advém também o prazer de acionar a transgressão da lei pelo outro. Os cruéis sabem que existe a lei pública e pessoal, mas têm imenso deleite em transgredi-las e com isso avançam por todos os limites que o outro pode suportar, apenas para poderem ter o desfrute da quebra da lei. São viciados e reféns deste tipo de comportamento... A personalidade cruel vive em dois mundos, um dentro da lei e outro fora. São totalmente dissociados de si mesmos. Suas vítimas são apenas objetos úteis para sua viciosa crueldade. Também são reféns de si mesmos, mas sequer sabem disso. Enfim, acabam funcionando como vampiros predadores, assassinos silenciosos.
(*) por EUGENIO SANTANA, Escritor, autor de livros publicados e jornalista de mídia impressa. Membro efetivo da ALNM - Academia de Letras do Noroeste de Minas, ocupante da cadeira número dois; sócio efetivo da UBE – União Brasileira de Escritores. Escrevo e publico a partir dos 16 anos de idade, com um só propósito: transmitir Palavras de Luz que possam acrescentar algo na vida dos meus leitores. Busco a Transcendência por meio da Literatura em seus variados gêneros. Escrever é a minha Missão. Contato via e-mail: autoreugeniosantana9@gmail.com, fone/WhatsApp: (61) 8212-3275 (TIM)
sábado, 11 de outubro de 2014
O SIGNIFICADO DE ÍTACA (*)
Quando você partir, em direção a Ítaca, que sua jornada seja longa, plena de aventuras, repleta de conhecimento.
Não tema Laestrigones e Ciclopes nem o irascível Poseidon; você não irá encontrá-los durante o caminho, se o pensamento estiver elevado, se a emoção jamais abandonar seu corpo e seu espírito. Laestrigones e Ciclopes, e o enfurecido Poseidon não estarão em seu caminho se você não carregá-los em sua alma, se sua alma não os colocar diante de seus passos.
Espero que sua estrada seja longa. Que sejam muitas as manhãs de verão, que o êxtase de ver os primeiros portos, entre o Crepúsculo e a Aurora, traga uma alegria nunca experimentada. Busque visitar os empórios da Fenícia, recolha o que há de melhor. Vá às cidades do Egito, aprenda com um povo que tem tanto a ensinar.
Não perca Ítaca de vista, pois chegar lá é o seu destino. Mas não apresse os seus passos; é melhor que a jornada demore muitos anos e seu barco só ancore na ilha quando você já estiver enriquecido com o que conheceu no caminho.
Não espere que Ítaca lhe dê mais riquezas. Ítaca já lhe deu uma bela viagem; sem Ítaca, você jamais teria partido. Ela já lhe deu tudo, e nada mais pode lhe dar. Se no final, você achar que Ítaca é pobre, não pense que ela o enganou. Porque você tornou-se um sábio, viveu uma vida intensa, e este é o significado de Ítaca.
(*) copydesk/fragment by EUGENIO SANTANA, Escritor, autor de livros publicados e jornalista de mídia impressa. Membro efetivo da ALNM - Academia de Letras do Noroeste de Minas, ocupante da cadeira número dois; sócio efetivo da UBE – União Brasileira de Escritores. Escrevo e publico a partir dos 16 anos de idade, com um só propósito: transmitir Palavras de Luz que possam acrescentar algo na vida dos meus leitores. Busco a Transcendência por meio da Literatura em seus variados gêneros. Escrever é a minha Missão. Contato via e-mail: autoreugeniosantana9@gmail.com, fone/WhatsApp: (61) 8212-3275 (TIM)
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
A LINHA TÊNUE ENTRE AMOR E REJEIÇÃO (*)
Por mais estranho que isso possa parecer, quanto mais rejeição a pessoa sofreu durante sua infância, maior a tendência de que ela fique "viciada" em ser rejeitada. Essa foi a maneira distorcida que ela aprendeu a se relacionar e receber "amor". Na verdade, ela vive em busca da aprovação dessas pessoas que a rejeitam, e costuma receber breves momentos de aprovação, que são apenas migalhas. Quando esses momentos ocorrem, sentem-se muito bem. Mas é algo temporário e logo vem a rejeição mais uma vez, e com a rejeição, vem novamente a necessidade de ser aprovada. E vira um circulo vicioso de: Rejeição - Busca por Aprovação - Alívio temporário quando consegue - Rejeição Novamente.
É muito comum que aquele filho mais rejeitado pelos pais, seja o mais dedicado a eles. Esse filho vive numa busca eterna por migalhas de aprovação. Nesses momentos ele sente, por um breve instante, que tem algum valor. E por isso faz de tudo para agradar numa busca constante por mais aprovação.
Depois a criança se torna um adulto e repete esse comportamento nos seus relacionamentos amorosos. Quando um parceiro tem estabilidade emocional e não consegue lhe dar essa montanha russa emocional a qual a pessoa está inconscientemente condicionada, ela não consegue se sentir atraída. Quando o relacionamento reproduz o círculo vicioso da "rejeição - migalhas de aprovação e atenção", a pessoa sente uma intensa atração.
Indo um pouco mais fundo, não é a pessoa em si que tem essa atração pela rejeição. Quem sente essa atração é a carga emocional acumulada de rejeição que a pessoa carrega. Essa carga forma uma sombra, e essa sombra tem necessidade de crescer e se alimentar. E o seu alimento é a rejeição. Então, a sombra leva a pessoa de forma inconsciente a buscar relacionamentos que tragam esse sentimento, pra que ela possa se fortalecer.
A cura para esse "vício" está em liberar os sentimentos de rejeição que a pessoa carrega. Com a autoconfiança, você consegue dissolver profundamente as emoções das experiências negativas do passado. Isso ajuda a dissolver a sombra e a resgatar a autoestima. A conseqüência é a mudança de comportamento. A pessoa deixa de se sentir atraída por relacionamentos doentes e passa a se interessar por relações mais saudáveis onde o normal é dar e receber amor e atenção.
(*) por EUGENIO SANTANA, Escritor laureado e premiado, autor de livros publicados, jornalista de mídia impressa e ensaísta. Membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM), cadeira número dois; sócio efetivo da UBE/SC-GO – União Brasileira de Escritores. Escreve e publica a partir de 16 anos de idade, com um só propósito: transmitir Palavras de Luz que possam acrescentar algo na vida de seus leitores. Busca a Transcendência por meio da Literatura em seus variados gêneros. Escrever é a sua Missão. Contato via e-mail: autoreugeniosantana9@gmail.com, fone/WhatsApp: (61) 8212-3275 (TIM)
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
PENSAR MENOS E SENTIR MAIS (*)
Fundamental mesmo é manter-se em sintonia com o coração. É silenciar a mente com freqüência. É meditar justamente onde o pensamento não está. Onde só tem lugar para a essência. Difícil? Com certeza. Mas com vontade e treino, é muito possível. E vale a pena. Inclusive, talvez seja um dos exercícios que mais dê sentido à vida.
A gente pensa na tentativa de entender. E quer entender pra ter a sensação (absolutamente irreal, diga-se de passagem) de que temos o controle. Não temos! Vale a reflexão sobre duas afirmações. A primeira é do filósofo e matemático René Descartes. A segunda é da escritora e jornalista Clarice Lispector:
"Penso, logo existo".
"Não tente entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento".
Fico, sem sombra de dúvidas, com a segunda. Aliás, tenho me exercitado cada vez mais para abandonar o vício da primeira. Não existo no meu pensamento. E disso tenho certeza. Existo quando, enfim, consigo me sintonizar com o que quero, o que sinto, o que sei de mim e da minha verdade, ainda que ela possa mudar. Existo não na sensação de que entendi, mas sim, na coragem que tenho de viver.
Olhar adiante. Seguir o fluxo. Deixar rolar. Esse é meu mantra pessoal de amor. E quando consigo praticá-lo, através de atitudes, escolhas, palavras e comportamentos, SEMPRE dá certo! Seria ótimo se não carecesse de explicações. Mas talvez careça. Justamente porque ainda somos dependentes do pensamento.
Saber o que você quer. Saber e querer estão além do pensar. Precisa de uma conexão com o coração, com a intuição, com o conhecimento de si e de sua história. Olhar adiante requer sintonia com a própria alma. E isso significa retirar da frente todos os pensamentos que não ajudam em nada. Que só contam histórias que nos paralisam. Que mentem para a nossa mente. Olhar adiante é conseguir enxergar o próprio horizonte.
Seguir o fluxo: é parar de brigar com a vida. É confiar que não entendemos tudo. É abrir mão da tentativa de controlar. É escorregar no agora, aqui, neste momento. É estar inteiro, julgando menos, muito menos. E sentindo mais, muito mais. É absorver o que está acontecendo para saber o que fazer no próximo instante, quando ele for o presente.
Deixar rolar: sabendo o que você quer, sem brigar com a vida, fazendo a sua parte de modo coerente com sua alma, deixar rolar é carregar em si a certeza de que cada dia sendo vivido é um minúsculo capítulo da grande e verdadeira história. Qual história? Não faço a menor idéia. E é por isso que deixo rolar. Assim, fica muito mais leve e muito mais intenso e profundo.
Amor, para mim, é isso - sintonia. Sem as interferências que só servem pra fazer chiar tudo ao nosso redor. E se isso ainda lhe parecer vazio demais, acredite: é só porque você anda sentindo de menos e pensando demais.
(*) Copidesque/fragmento por EUGENIO SANTANA - Escritor laureado e autor de livros publicados; jornalista profissional de mídia impressa; ensaísta, publicitário e editor. Membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM), cadeira número dois; sócio efetivo da UBE/SC-GO – União Brasileira de Escritores. Escrevo e publico a partir de 16 anos de idade, com um só propósito: transmitir Palavras de Luz que possam acrescentar algo na vida de meus leitores. Busco a Transcendência por meio da Literatura em seus variados gêneros. Escrever é minha Missão.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
SEJA AUTÊNTICO (*)
A maioria das pessoas hoje vive mais interessada em parecer do que ser. Consome por consumir até se endividar para posar como bacana. Pura ostentação. Perde tempo precioso prestando atenção à vida das celebridades da TV. Expõe sua intimidade nas redes sociais com uma facilidade impressionante, tira tantas fotos para postar na internet que não se diverte, fica escrava de computadores e celulares.
Outro dia, vi três garotas sentadas em torno de uma mesa de restaurante que riam muito. Cada uma segurava um celular. Qual não foi minha surpresa quando percebi que elas papeavam não com palavras, mas trocando mensagens de texto!
Eu pergunto: onde foi parar a delícia de uma boa conversa durante a refeição? A cumplicidade do olho no olho e dos sorrisos foi substituída pela frieza dos dedos nos teclados e do reflexo da luz do visor no olhar das pessoas.
Se você entende do que estou falando, então faça alguma coisa já: pegue o telefone, sim, mas para convidar uma pessoa especial para tomar vinho, caminhar no parque de mãos dadas... Um jantarzinho cheio de namoro, com aquele homem ou mulher que instiga sua pele e balança seu coração! Afinal, é isso que faz a vida ser vibrante.
Muitas vezes, quando nos arriscamos a ser nós mesmos, surpreendemos positivamente os outros. Afinal, todo mundo está ávido por originalidade, por gente de verdade. Poucos estão tendo a coragem de ser originais. Quando deixa de fazer o que seu coração manda, somente para evitar críticas, você perde sua autenticidade, sua marca registrada, algumas características tão peculiares que a diferenciam da multidão.
Sujeitar-se a viver infeliz para satisfazer a vontade e as determinações dos outros não exige muito mais de você? Dê o seu grito de independência e detone tudo o que não tem a ver com o seu estilo de vida. A sua felicidade é muito mais importante do que a sua imagem.
Quando você assume suas decisões, independentemente do que os outros acham, pode perceber que tira um peso imenso das costas. Então sobra energia para viver com alegria no coração, e enxergar mais claramente o seu caminho.
(*) EUGENIO SANTANA é membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas, escritor, jornalista, ensaísta, relações públicas, copydesk, verse maker; self-made man. Sócio da UBE-GO/SC – União Brasileira de Escritores e autor de cinco livros publicados, entre os quais “INFINITOEFÊMERO”, de autorrealização, autoconhecimento e autoajuda. Ex-Revisor de textos do jornal “Diário da Manhã” e Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro, RJ (2009/11). Contato: eugeniosantana9@uol.com.br Cel. (61) 8212-3275 (TIM)
O PÁSSARO E O RATO MORTO (*)
Um pássaro estava voando com um rato morto no bico e um bando de pássaros o perseguia e ameaçava atacá-lo. Ele foi alcançado e passou a ser alvo das bicadas dos outros pássaros.
Em meio à luta, ele abriu o bico e o rato caiu. Imediatamente, todo o bando voou em direção ao rato e deixou o pássaro em paz. Os outros pássaros não estavam contra ele. Apenas queriam a mesma coisa que ele: o rato.
Muitas vezes, uma pessoa está sendo atacada e não se da conta de que a agressão não é contra ela. Na verdade, os outros apenas querem estar no lugar que ela ocupa.
É comum vermos uma empresa familiar em que a pessoa no comando é alvo de muitas criticas dos membros. Na verdade, os familiares apenas querem ter esse comando para si.
Em outras vezes, a pessoa está casada com alguém que não ama mais, e ainda vive sendo atacada pela família do companheiro. Essa interferência só complica tudo, mas a pessoa não desiste desse relacionamento, ou seja, não “larga o rato morto”. Está mais que claro que é hora de ir embora desse casamento em que está tudo errado e se dar nova chance de ser feliz com outro par.
Se esse é o seu caso, e você já não agüenta mais as agressões, “largue o rato morto”. Largue essa situação sem saída e toque sua vida em frente!
Na hora em que você deixar a situação ir embora, vai perceber quanto ela a escravizava.
Por que insistimos em segurar ratos mortos? Compramos brigas enormes sem uma causa que as justifique apenas pelo prazer de competir por algo que muitas vezes nem vale a pena.
(*) EUGENIO SANTANA é membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas, escritor, jornalista, ensaísta, relações públicas, copydesk, verse maker; self-made man. Sócio da UBE-GO/SC – União Brasileira de Escritores e autor de cinco livros publicados, entre os quais “INFINITOEFÊMERO”, de autorrealização, autoconhecimento e autoajuda. Ex-Revisor de textos do jornal “Diário da Manhã” e Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro, RJ (2009/11). Contato: eugeniosantana9@uol.com.br Cel. (61) 8212-3275 (TIM)
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
O PODER DO PERDÃO (*)
Aquele que põe seu foco no presente não se escraviza pelo que já passou. Por isso, uma das formas mais eficazes de destravar seu caminho e deixar o passado para trás é praticando o perdão.
Quando perdoamos, livramos a alma da energia negativa daquelas pessoas que nos feriram e daquelas situações que nos magoaram um dia.
Então, para seu próprio bem e felicidade, deixe-as para trás. Liberte a si mesmo dos seus fantasmas, da imagem ou lembrança de pessoas e acontecimentos que já não merecem mais fazer parte da sua vida, mas ainda o assombram.
Para ter o coração limpo a fim de se relacionar com novas pessoas, é fundamental que você desligue da energia daquelas que o magoaram. Talvez essas pessoas não mereçam seu perdão, mas eu não estou lhe dizendo isso pensando nelas. Eu acredito que isso é importante para você.
Você merece os benefícios do perdão. Segurar magoas não vai fazer justiça, nem punir ninguém pelas coisas ruins que fez. Só vai amargurar seu coração.
Pense bem: que droga de estratégia é essa de você não perdoar o outro e acabar castigando a si mesmo, que já sofreu o bastante? Passe por cima do que aconteceu, para seu próprio bem.
Se você perceber que a pessoa que o magoou tem coração bom, procure entender o erro dela e diga que já a perdoou. E que seu coração está aberto para um novo convívio.
Quando você perdoa, da a si mesmo a liberdade de seguir seu caminho, sentindo paz com relação ao passado, energia no seu presente e confiança no futuro.
Perdoar não é só libertar o outro, mas principalmente te libertar a si mesmo do que ocorreu e parar de aceitar ser prisioneiro do mal que foi feito a você.
No seu dia a dia, com certeza você já viu casos de um pai perdoar o assassino do filho, de um funcionário perdoar o destempero do gestor, de irmãos briguentos se perdoarem depois de grandes conflitos, e de tantas outras situações em que o perdão libertou as pessoas.
Então, por que você não pode lançar mão dos benefícios do perdão?
(*) EUGENIO SANTANA é membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas, escritor, jornalista, ensaísta, relações públicas, copydesk, verse maker; self-made man. Sócio da UBE-GO/SC – União Brasileira de Escritores e autor de cinco livros publicados, entre os quais “INFINITOEFÊMERO”, de autorrealização, autoconhecimento e autoajuda. Ex-Revisor de textos do jornal “Diário da Manhã” e Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro, RJ (2009/11). Contato: eugeniosantana9@uol.com.br Cel. (61) 8212-3275 (TIM)
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