quinta-feira, 23 de maio de 2024

AMOR OCEÂNICO

Minha Mulher, tenho te amado todos os dias e todas as noites de modo grande e silencioso. Sei que me bebes como se fosse eu oceano de água doce. Teu galope, em meus cavalos marinhos é dono das águas que habitamos. O mergulho me contorce – venho à tona em teus braços. Mulher minha, ama-me assim, imensa, neste instante de fim de mundo. Nossos liquens e algas devaneiam no aquário desse remanso que se ilumina. Praias, conchas, anêmonas florescem em nossas colinas. (Escritor/jornalista Eugenio Santana, FRC)

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