sexta-feira, 18 de março de 2011
A VIDA SEPARA OS QUE SE AMAM
Ah, quisera tanto que recordaras
os dias felizes em que fomos amigos
naquele tempo em que a vida era mais bela
e o sol mais ardente que agora
as folhas mortas se recolhem a pá...
Vê não esqueci
as folhas mortas se recolhem a pá
as recordações e as saudades também
e o vento do norte as leva
na noite fria do olvido
vê não esqueci
a canção que me cantavas
É uma canção que se parece a nós
Tu, tu me amavas
e eu te amava
e vivíamos juntos os dois
tu que me amavas
e que eu amava
mas a vida separa os que se amam
suavemente
sem fazer ruído
e o mar apaga sobre a areia
os passos dos amantes desunidos
As folhas mortas se recolhem a pá
as recordações e as saudades também
mas meu amor silencioso e fiel
sempre sorri e agradece a vida
te amava tanto eras tão bonita
Como queres que te esqueça
naquele tempo a vida era mais bela
e o sol mais ardente que agora
eras minha mais doce amiga...
nada me resta que a saudade
e a canção que me cantavas
sempre sempre eu ouvirei
É uma canção que se parece a nós
tu, tu me amavas
e eu te amava
e vivíamos juntos os dois
tu que me amavas
e que eu amava
mas a vida separa os que se amam
suavemente
sem fazer ruído
e o mar apaga sobre a areia
os passos dos namorados desunidos.
(copy-desk by EUGENIO SANTANA, FRC – Jornalista, Escritor, Ensaísta literário, Publicitário, Assessor de Comunicação, Editor, Coordenador de RH, Relações públicas, Gerente Administrativo/Comercial. Integrante da ALNM-MG, UBE/GO, Greenpeace/SP, ADESG-DF. Autor de livros publicados. 18 Prêmios literários nos gêneros conto, crônica e poesia; Self-mad man e Verse maker.)
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