sexta-feira, 12 de março de 2010
RAMEFLETELUZ...
Esta chave abre Rama e com ela você penetra nos segredos de Rama, que são infinitos. E, de acordo com sua evolução, você colhe os seus conhecimentos e alivia suas vidas futuras e, assim, sobe na escala da evolução do ser em si com maior facilidade, visto que, como estamos aqui neste planeta-escola para aprender com esta chave que abre o mundo mental, entramos nele e aprendemos através da viagem Astral, sem ser preciso vivenciar no mundo material para aprendermos e subir em nossa escalada evolutiva.
Por isto é que só uma porcentagem pequena toma contato com esta chave e penetra realmente em Rama, pois a porcentagem maior ainda não está preparada para este conhecimento, e se distrai vendo miragem à sua própria volta e no seu dia-a-dia. Mas fizeram contato e sabem que a chave existe, contudo ainda não estão à altura de pô-la na fechadura e ter a força necessária para fazê-la girar e abrir Rama. (Místico Rosacruz, jornalista e escritor EUGENIO SANTANA, FRC – Fragmento/Copy-Desk.)
domingo, 7 de março de 2010
UM POEMA PARA INGRID (*)
Espaços, Ingrid.
Enormes espaços do coração.
Uma vontade louca e desesperada
de abraçar a vida,
e a vida não é vida
sem ti, Ingrid.
Minha vida é órfã;
é fruto perecível
sem ti, Ingrid.
Sou a quimera
de sonhos dispersos e alados,
primavera sem cor,
sem flor, sem festa de beleza para os olhos.
O tempo insaciável e inexorável,
fluir inútil desses anos, abandonado.
Resta-me o imenso espaço vazio.
O cósmico pensamento voa célere,
rumo às estrelas, à Lua, ao Sol;
à Vênus – ao infinito de mim mesmo.
Onde estiveres e andares
estarei dentro de ti.
Estarei em nossa janela,
estarei em nosso jardim:
espelho vibratório de nossas almas azuis,
de nossas vidas ávidas.
Onde estiveres:
estarei em teu sorriso,
e no teu coração, Ingrid.
(Eugenio Santana, FRC.)
(*) Fonte: extraído do livro “ASAS DA UTOPIA.”
- Santana Edições, Brasília-DF, 1993, página 81.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
DAS FLORES
Sinto muito pelas flores
que nunca lhe dei, mãe.
Guardo apenas nas asas do coração
o perfume inigualável
dos seus cabelos grisalhos.
O beijo na testa
a bênção diária
seus cuidados;
seus passos pássaros
e o extremado zelo
pelo jardim.
Rastro de astro e o espaço
do beija-flor;
o cheiro da madressilva em minha janela
e a exótica flor-estrela no alpendre,
saudando os mistérios da noite.
Perdoe-me, mãe, por te amar tanto assim...
asas do infinito preenchendo minhalmalada.
Na voragem da distância, mãe, essa saudade tem nome:
Amor.
(Eugenio Santana)
Rio, 08/09/09 – Largo da carioca.
(para Adília Santana “das flores”)
que nunca lhe dei, mãe.
Guardo apenas nas asas do coração
o perfume inigualável
dos seus cabelos grisalhos.
O beijo na testa
a bênção diária
seus cuidados;
seus passos pássaros
e o extremado zelo
pelo jardim.
Rastro de astro e o espaço
do beija-flor;
o cheiro da madressilva em minha janela
e a exótica flor-estrela no alpendre,
saudando os mistérios da noite.
Perdoe-me, mãe, por te amar tanto assim...
asas do infinito preenchendo minhalmalada.
Na voragem da distância, mãe, essa saudade tem nome:
Amor.
(Eugenio Santana)
Rio, 08/09/09 – Largo da carioca.
(para Adília Santana “das flores”)
BREVE SUSSURRO DO VENTO
A renúncia, a resignação e a tolerância ante fatos e acontecimentos surpreendentes que contrariam nossos objetivos e aspirações também são, no espaço e no tempo, um Gesto de Amor.
As flores que a vida se incumbiu de esculpir em nosso rosto desfigurado, florescem como pétalas de rosas-vermelhas em nosso eu interior. Coração e alma fundem-se no mesmo regozijo.
Ao longo das vivências nos caminhos da vida, viajante no tempo, não consegui, ainda, detectar nenhum cirurgião-plástico das cicatrizes da alma e do coração.
O homem é um ser dual. A condição humana é frágil e mutante. E, maravilhosamente cósmica. Existe a polaridade intercalada de luminosidade e escuridão. Há espaços para o paradoxal. Discernimento é o ponto de mutação, o divisor de águas. O encontro de idéias, a revelação de metas.
O yin e o yang coexistem pacificamente. São imprescindíveis entre si; interligam-se, polarizam-se, completam-se em opostos ângulos.
A vastidão do mar em sua beleza transcendental nos proporciona uma aprazível sensação de quietude, paz e serenidade. Não raro, aguçamos vivamente nossos sentidos objetivos e nos comunicamos com o Ser Supremo, através da sinfonia sussurrante, mistura de sal, água, espuma, brisa, vento e maresia.
A experiência humana consiste, essencialmente, na dualidade onipresente na natureza do ser, nas coisas imutáveis e imperecíveis. Não existe perfeição e plenitude entre o céu e a terra. É necessário estarmos preparados para a aceitação dos focos de luz e do negro véu das sombras para atingirmos uma etapa mais elevada de sabedoria e amor que resulta na paz profunda.
O ser humano vive um espaço-tempo mínimo, nele questiona e absorve experiências vitais ou não... E não há regra geral de princípio, meio e fim, ao longo do aprendizado. Às vezes retrocedemos, outras avançamos na escalada da incerteza e da purificação. Ninguém, até hoje, teve convicção de tudo que nos cerca, deprime, surpreende e angustia, definitiva e verdadeiramente.
Somos, portanto, buscadores atemporais e seguidores eventuais de uma suposta felicidade plena. Alguma dúvida, sem sombra de dúvida, há de acompanhar nossos rastros no tempo em todas as estradas, até a última morada: refúgio definitivo e insofismável de cicatrizes e ossos e, depois, cinzas na dança ao vento...
Crescemos psíquica e fisicamente. Encontramos o caminho da mesma maneira que o perdemos quase inteiramente. Necessário se faz acreditar nos raios bruxuleantes da aura que envolve e une os seres, viabilizando insólitos contatos. Chegadas e partidas...
Em qualquer altiplano a nossa personalidade-alma encontra eco e obtém sinais reveladores. Impregnados da essência da realidade somos conduzidos para a mística que visualiza os fragmentos da utopia que compõem a valsa da vida, a dança ao vento, e a face silente e diáfana do "viver em harmonia na fonte da Luz", que expulsa e elimina qualquer resquício de sombra.
(Eugenio Santana, FRC.)
As flores que a vida se incumbiu de esculpir em nosso rosto desfigurado, florescem como pétalas de rosas-vermelhas em nosso eu interior. Coração e alma fundem-se no mesmo regozijo.
Ao longo das vivências nos caminhos da vida, viajante no tempo, não consegui, ainda, detectar nenhum cirurgião-plástico das cicatrizes da alma e do coração.
O homem é um ser dual. A condição humana é frágil e mutante. E, maravilhosamente cósmica. Existe a polaridade intercalada de luminosidade e escuridão. Há espaços para o paradoxal. Discernimento é o ponto de mutação, o divisor de águas. O encontro de idéias, a revelação de metas.
O yin e o yang coexistem pacificamente. São imprescindíveis entre si; interligam-se, polarizam-se, completam-se em opostos ângulos.
A vastidão do mar em sua beleza transcendental nos proporciona uma aprazível sensação de quietude, paz e serenidade. Não raro, aguçamos vivamente nossos sentidos objetivos e nos comunicamos com o Ser Supremo, através da sinfonia sussurrante, mistura de sal, água, espuma, brisa, vento e maresia.
A experiência humana consiste, essencialmente, na dualidade onipresente na natureza do ser, nas coisas imutáveis e imperecíveis. Não existe perfeição e plenitude entre o céu e a terra. É necessário estarmos preparados para a aceitação dos focos de luz e do negro véu das sombras para atingirmos uma etapa mais elevada de sabedoria e amor que resulta na paz profunda.
O ser humano vive um espaço-tempo mínimo, nele questiona e absorve experiências vitais ou não... E não há regra geral de princípio, meio e fim, ao longo do aprendizado. Às vezes retrocedemos, outras avançamos na escalada da incerteza e da purificação. Ninguém, até hoje, teve convicção de tudo que nos cerca, deprime, surpreende e angustia, definitiva e verdadeiramente.
Somos, portanto, buscadores atemporais e seguidores eventuais de uma suposta felicidade plena. Alguma dúvida, sem sombra de dúvida, há de acompanhar nossos rastros no tempo em todas as estradas, até a última morada: refúgio definitivo e insofismável de cicatrizes e ossos e, depois, cinzas na dança ao vento...
Crescemos psíquica e fisicamente. Encontramos o caminho da mesma maneira que o perdemos quase inteiramente. Necessário se faz acreditar nos raios bruxuleantes da aura que envolve e une os seres, viabilizando insólitos contatos. Chegadas e partidas...
Em qualquer altiplano a nossa personalidade-alma encontra eco e obtém sinais reveladores. Impregnados da essência da realidade somos conduzidos para a mística que visualiza os fragmentos da utopia que compõem a valsa da vida, a dança ao vento, e a face silente e diáfana do "viver em harmonia na fonte da Luz", que expulsa e elimina qualquer resquício de sombra.
(Eugenio Santana, FRC.)
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