sábado, 12 de fevereiro de 2011

EM BUSCA DO PÁSSARO AZUL...




A busca da felicidade... tantas vezes idealística, irrealística, e às vezes aparentemente inatingível! A meta é necessariamente individual. Às vezes, para nossa tristeza, descobrimos que a grama apenas parecia verde no outro lado da rua e que o que faz uma pessoa feliz talvez não faça outra.
A felicidade não é completamente indefinível, embora seu significado seja diferente para cada pessoa. Pode consistir em boa sorte, alegria, prazer e contentamento, entre outras coisas. Mas para muitos o pássaro azul da felicidade parece inatingível, não uma ave que pousa constantemente em nossos ombros, mas algo difícil de cativar e de segurar nas mãos -transitório, efêmero e que está “sempre mais adiante”.
A psicologia atual enfatiza a necessidade de o indivíduo descobrir sozinho o que é a felicidade, lutando depois para alcançar esse objetivo. O indivíduo deve ter iniciativa pessoal, pois pouco alcança aquele que só espera. Entretanto, esse objetivo não pode ser alcançado à custa dos outros, pois nisso encontra-se a semente do descontentamento.
Existem inúmeras facetas no diamante da felicidade. Mas a pessoa deve buscar aquilo que seja suficiente para manter um estado de equilíbrio, um estado de harmonia.
O passar do tempo por si só não traz a sabedoria. Mas com a maturidade descobrimos que as coisas mais importantes na vida são a saúde, a família e os amigos, embora não necessariamente nessa ordem.
Muitas pessoas vivem no futuro. Elas costumam usar expressões como “em alguns meses..., em algumas semanas..., no ano que vem..., quando eu ficar mais velho.” Outras vivem no passado: ... ah se eu tivesse..., agora é tarde demais..., o que eu devia ter feito era...”. É muito difícil não recordarmos à medida que envelhecemos e muitos anos mais estão atrás que na frente. É também muito difícil não almejarmos o futuro quando o presente não é uma experiência muito agradável. Mas o importante é não nos esquecermos do agora, pois como foi outrora o futuro logo será o passado. É comum fazermos referência aos “bons velhos tempos”, mas esquecemo-nos de que os bons velhos tempos que serão lembrados no futuro são os próprios dias de hoje.
Lembre-se destes ditados: As melhores coisas da vida são gratuitas; a felicidade está logo à frente; conte suas bênçãos; sempre há esperança; sempre é mais escuro antes do alvorecer. Esses ditados são quase proverbiais, mas resistiram ao teste do tempo, pois geração após geração os repete. A felicidade sobeja e os meios de alcançar esse estado encontram-se bem perto.
Releia esses ditados, ou recorde outros. Medite sobre aquele que você acha ser uma útil aplicação à sua atual busca da felicidade.

(por EUGENIO SANTANA - Escritor laureado e autor de livros publicados; jornalista profissional de mídia impressa; poeta, publicitário e editor. Membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM), cadeira número dois; sócio efetivo da UBE/SC-GO – União Brasileira de Escritores. Escrevo e publico a partir dos 16 anos de idade, com um só propósito: transmitir VERBO DE LUZ que possa acrescentar algo na vida dos meus leitores. Busco a Transcendência através da Literatura em seus variados gêneros. Escrever é minha Missão.)

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