quinta-feira, 28 de março de 2024

AMOR(TALIDADE) (*)

Contenção do processo de envelhecimento escondendo a maior parte de seus sinais visíveis. “Amortalidade” é uma palavra cunhada em 2009 pela jornalista americana Catherine Mayer para descrever a tendência crescente dos homens e mulheres ocidentais de disfarçarem e, em certo grau, adiar o processo normal de envelhecimento. Assim, cada vez menos pessoas de meia-idade e idosas exibem os sinais externos do declínio físico, ocultos sob bronzeados artificiais, disfarçados por tratamentos com Botox e, em casos extremos, removidos por cirurgia plástica. Os ricos não terminam mais suas vidas como William Shakespeare propôs em forma de verdade universal em sua peça Como gostais (c. 1599): “Sem dentes, sem visão, sem gosto, sem nada.” Os dentistas dão aos octogenários sorrisos de adolescente. A cirurgia a laser restaura a visão de pessoas que sem ela estariam funcionalmente cegas. O Viagra sustenta a libido dos homens bem depois de passarem da terceira idade de Shakespeare. Nenhuma dessas intervenções evita que as pessoas morram: elas se tornam amortais, mas não imortais. A característica definidora dos amortais é que vivem da mesma forma do final da adolescência até a morte, constantemente combatendo os sinais externos da decadência. (*) Escritor/filósofo/ensaísta/jornalista EUGENIO SANTANA – Autor de 19 livros publicados. (62) 99635-8005 WhatsApp.

quarta-feira, 27 de março de 2024

SENTIMENTO DE CULPA: ARREPENDIMENTO E REMORSO (*)

A culpa acompanha marcadamente a humanidade - devem ter surgido juntas, inclusive -, marcando presença nas narrações míticas e mitológicas, nas lendas, romances, poemas, textos bíblicos, novelas, músicas, fatos históricos, filmes, seguindo firme em nosso dia-a-dia. O sentimento de culpa é onipresente, onipotente e onisciente, pois impregna nossa existência e nos remete a eventos significativos de nossas vidas, desde que nascemos, até a nossa morte. A culpa é o preço que pagamos por podermos escolher dentre as várias opções com as quais nos deparamos, continuamente, em casa, na escola, no trabalho, na rua, ao longo de nossas vidas, pela vida toda. A cada escolha que fazemos, deixamos para trás outras possibilidades, outros horizontes, outros caminhos, sendo inevitável, em algum ponto, questionarmos, cá com nossos botões, se fizemos a escolha certa. E, fatalmente, haveremos de ficar imaginando como seria, onde e com quem estaríamos, em que trabalharíamos, caso tivéssemos optado por uma outra alternativa. Inevitavelmente, a culpa traz consigo o remorso, um dos sentimentos mais cruéis dentre todos, pois parece que nada o alivia na sua forma latejante e ininterrupta de se instalar dentro de nós. De forma avassaladora, a culpa e o remorso podem devastar nossos sentidos e quase sempre vencer as batalhas que travamos na tentativa de neutralizá-los. Trata-se, pois, de uma luta diária. Aquilo que deixamos de fazer, as palavras não ditas ou desditas, o não engolido, o sim forçado, a entrega duvidosa, o abraço recusado, o olhar desviado, o veneno experimentado, o mal destilado: teremos sempre muito do que nos arrepender, pelo resto de nossas vidas, afinal, por mais conquistas que obtivermos, por mais que estejamos felizes - ou não -, nossa vida poderia ter sido diferente; se melhor ou pior, não dá para saber. Porém, desejosos de sempre mais, acabamos, na maioria das vezes, tendendo a achar que, se tivéssemos agido de outra forma, estaríamos bem melhor. O sentimento de culpa pode ser tão traiçoeiro, que consegue nos atingir em situações nas quais nem se sustenta - quantas vezes nos culpamos pelo que acontece a alguém, por conta do que ele próprio fez, quando na verdade aquele alguém colhe as consequências de tudo o que plantou, sem nossa interferência? Da mesma forma, diante de nossa impotência frente aos imprevistos da vida, por exemplo, como um acidente que tira a vida de um familiar, acabamos por procurar pela centelha de culpa nossa naquilo tudo. Parece que não nos conformamos com o fato de que sobre quase nada temos controle, ou seja, acabamos nos imbuindo de poderes mágicos sobre o curso da vida, atribuindo-nos uma força de controle inverídica sobre os destinos que nos rodeiam. Logicamente, o sentimento de culpa também tem seu lado positivo, quando nos serve à reflexão sobre algo e consequente aprimoramento de nossos comportamentos. Sentirmos culpa por termos agido de determinada maneira pode nos ser benéfico, levando-nos a mudar nossas posturas e pontos de vista, tornando-nos melhores do que antes. Por isso, a culpa liberta quando ainda há tempo de mudar, de voltar atrás, pedir desculpas, mandar flores, telefonar, sorrir, abraçar e assumir o erro. Se, no entanto, o arrependimento relacionar-se a quem já morreu, já se mudou, já se casou com outro, já foi prejudicado demais, quando já for tarde demais, o remorso será nossa companhia ininterrupta e vencê-lo será árduo e doloroso. Na verdade, deveríamos entender que agimos de acordo com o que somos e sentimos naquele momento, de acordo com a forma como nos situávamos frente àquele mundo, de acordo com a melodia de nossos sentimentos naquele contexto específico. Com o passar do tempo, a melodia muda, nós mudamos e não somos mais aquela pessoa lá atrás - brindemos a isso! -, pois avançamos junto com a dinâmica da vida. Mudam-se as estações, mudam-se as lutas, os sonhos, as canções. Mudamos eu, você, todo mundo e o mundo. Inevitável, aqui, não se lembrar de Peggy Sue, papel de Kathleen Turner, que tem a oportunidade de voltar no tempo e, com tudo o que sabe, ainda assim agir exatamente igual à primeira vez. Embora amadurecida, ela se reinstala num tempo e espaço em que inevitavelmente agiria como sempre o fizera. Retornaram as músicas, os cheiros, as pessoas, os amores, e Peggy Sue acabou sendo ela mesma em meio a tudo aquilo. Não, não teríamos agido diferente; lembremo-nos disso. Se a culpa é inevitável, urge aprendermos a lidar com ela, de modo que, caso não a eliminemos, ao menos possamos conviver com sua presença, sem que nos machuquemos a ponto de interrompermos nossa progressão e nosso aprimoramento diário nessa jornada extensa que teremos pela frente. Imprescindível, nesse sentido, tentarmos enxergar claramente as culpas sem razão de ser, ponderando nosso papel no fato causador. Porque devemos ter a certeza de que, muitas vezes, a culpa não é nossa. Sintomática dessa epifania necessária para que sigamos em frente, resignados e fortalecidos, é a cena em que a personagem de Matt Damon, Will, em “Gênio Indomável”, finalmente se liberta da culpa que carregava pelos maus tratos sofridos na infância, ao ser acuado pela repetição da seguinte frase do psicólogo, vivido por Robin Williams: “Não é sua culpa!” Somente após essa conscientização catártica é que ele pôde partir em busca da realização de seus sonhos, do desenvolvimento de seus potenciais. Essa cena vale o filme todo, pois retrata uma atitude que vale uma vida – a nossa vida! Devemos, portanto, desatrelar de nossas vidas sentimentos que não nos dizem respeito e enfrentar as culpas e remorsos que valem a pena, que nos mobilizem em direção ao repensar, ao readequar-se, ao enriquecimento moral e ao melhoramento de nossas atitudes e comportamentos. Para tanto, temos de encarar corajosamente nossas angústias, adentrando essa escuridão dentro de nós, vasculhando-a com lucidez e livrando-nos dos pesos inúteis que emperram nosso caminhar. Libertar-se é preciso, para que se torne menos densa e assustadora essa carga de culpa e de remorso, a ponto de usarmos essas batalhas interiores em nosso favor, em prol do enfrentamento da vida em tudo de bom e ruim que há nessa lida. Haveremos, enfim, de aprender com os erros - assumidos -, de agir enquanto tempo houver, de saber nos situar em relação às vidas alheias, de ter coragem de nos encarar em todo prazer e dor que nos definem. Trata-se de um exercício contínuo, diário, ininterrupto, pois, humanos que somos, erraremos muitas e muitas vezes. Porque, se errar é humano e culpar-se é inevitável, então batalhar é necessário e ser feliz é, no mínimo, o que merecemos. (*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, filósofo; gestor editorial. Autor de 19livros publicados e dentre as suas grandes obras está em seu portfólio o best-seller "VENTOS FORTES, RAÍZES PROFUNDAS", Madras editora. Radicado em Curitiba há mais de 5 anos. Curtindo Anápolis há 10 meses. (62) 99635-8005 WhatsApp

RELAÇÕES E CONEXÕES

DEVE-SE SEM DÚVIDA LUTAR com todas as forças para fazer com que nossos casamentos e nossas relações se transformem em conexões pelo coração e conexões pela alma, de modo a que seu propósito espiritual possa ser cumprido. Mas, por outro lado, deve-se ter também o discernimento e a coragem de perceber e aceitar quando isso não é possível. Qualquer relação não deve ser um eterno mar de conflito e sofrimento. E o bom senso deve prevalecer quando se percebe que se está, afinal, dando "murros em ponta de faca", desgastando-se inutilmente. Conexão espiritual verdadeira entre duas pessoas só é possível quando "ambas as partes" a desejam e batalham por ela. (Escritor/jornalista/ensaísta/filósofo EUGENIO SANTANA)

terça-feira, 26 de março de 2024

ALADA SAUDADE DAQUELE QUE EU NUNCA FUI...

Uma suíte de Hotel. Novo tugúrio? Noite quente, silente, vazia. Na viagem solo, empreendo a fuga de mimesmo, junto retalhos, estilhaços, fragmentos da vida ávida que abandonei. Meu carro branco, minha Utopia negra, meu Anjo Guardião noturno. Com a alma imolada, faço anotações discretas dos segredos do coração. E os sonhos azuis? Perderam-se na curva acentuada de uma autoestrada coberta de névoa e neblina. Na voragem da noite fria e silenciosa, vivenciam a solidão: carro, homem, livros, malas espalhadas, celular e computador, desligados. E como pesa a bagagem do meu coração. Alada saudade daquele que nunca fui... A dor de amor revela nesses escritos a história de uma ex- mulher. (Jornalista/Escritor/ensaísta/filósofo Eugenio Santana)

O MISTÉRIO DA ARTE

A arte é um mistério. Mistério é algo imensurável. Enquanto cada criança, cada mulher e cada homem forem imensuráveis, a arte será o mistério de cada homem, mulher e criança. Enquanto o ser humano for um artista, céus e montanhas e oceanos e raios e borboletas serão imensuráveis; e a arte será todo mistério da natureza. (Escritor/Jornalista/Ensaísta/filósofo Eugenio Santana)

OS VELHOS NÃO CHORAM (*)

Lágrimas carmas? Lágrimas pela escravatura de nossos ancestrais, ricos e abastados fazendeiros em Minas Gerais? Pouco a acrescentar. Papai e mamãe jamais gostaram de rótulos: "terceira idade", "melhor idade", "idosos"; e assim as asas do tempo foram imperdoáveis. Diria, implacáveis. Nessa noite, tardia, longa conversa ao telefone com a "senhora do meu afeto", a possibilidade, que foi real, de ter esquecido uma carteira e o celular no banco traseiro do meu carro. Vida que se vai. Vida que se vem. Como seria melhor o exemplo da Fênix e, por incrível que pareça, precisamos ser mais leões que as maiores aves de arribação. Corrija, ipsis litteris, se eu estiver errado. Sabe por quê? Sem rótulo ou volúpia (quase acabada) pertenço ao grupo de "idade avançada", prefiro assim. Somos uma geração que, ainda meninos, vivíamos a UTOPIA dos Beatles, da Jovem Guarda, dos hippies. de fazíamos concursos fáceis para a PF e a Aeronáutica e o Banco do Brasil. Somos remanescentes daquele grupo em que terminávamos o curso ginasial e já sentíamos preparados para o primeiro emprego numa grande empresa que nos exigia os duzentos e cinquenta toques por minuto na máquina de datilografia olivetti manual, e que tivéssemos bons conhecimentos de administração e contabilidade. Nostálgico. Saudosista. Memorialista. Mestrado em Lembranças... E os valores? Hoje todos invertidos. Não mais se lê. Nem se fala em ver um bom filme nos telões dos cinemas em Shoppings em 3D. Lembro até hoje do "Guarda-Livros" que mensalmente, tinha a incumbência de entregar os documentos fiscais para os lançamentos contábeis. E a pureza até aos 17 anos transformou-se em pesadelo. O contato direto com as capitais em que víamos a oportunidade de transformarmos em "gestores". Capitais que, se foram como se vão todas as ilusões. Distanciamento de origem, referência. Raízes. Desencontros e vontade de reencontros. Tarde demais. Ficaram minhas recordações de infância e adolescência. Algum álbum de fotografia. Meus recortes de jornais e revistas concernentes aos meus primeiros textos publicados. Neófito. A literatura, minha literatura que não consigo mensurar em que nível chegou.... Mas, escrevi por amor e com amor e luz. O Ciclo outonal chega sem nos avisar. Notadamente, quando não temos mais pai e mãe e, circunstancialmente, os filhos desaparecerão, adultos que são, talvez pensando em migalhas que jamais ousaríamos aceitar. A vida ávida, passou tão depressa. Efêmera. Hoje me falta memória por conta do moço-velho que hoje sou, ainda que dizem: "não é possível! Você parece ser tão mais jovem!". Talvez seja tarde demais. Vivo e viverei em função de vocês, filhos biológicos/filhos LIVROS, única razão de estar aqui. Eu e o Notebook tentando descobrir. Existe o Carma ou foi por quê errei e falhei tanto?. Resta-me esse tugúrio onde moro sozinho em Curitiba. Merecida aposentadoria de um jornalista ínfimo, longe da mídia. Analógico, escravo, enquanto escrevo. Amanhã, quem sabe, façam justiça com esse brasil corrupto, devastado e explorado. Talvez, amanhã, serei o primeiro da fila com uma velha calça social verde oliva e uma camiseta amarela com o símbolo da CBF. Depois, o churrasquinho na casa do André e da Fernanda para, finalmente, eu conhecer a "Sophia" em seu primeiro aninho de vida e rever os poucos e raros amigos paranaenses que cultivei por aqui. Adoro o frio "europeu" de Curitiba. Vou ficando por aqui. A Ana já está "preparada" para resolver ao que resta de um homem fragmentado. Gratidão, Anna Lopez, senhora do meu afeto. Curitiba, PR, outono, 2022. (*) Escritor, jornalista, ensaísta e filósofo Eugenio Santana)

ANSIOLÍTICOS...

Quando vejo que no Brasil se consomem dezenas de milhões de caixas de ansiolíticos por ano, com um crescimento anual de cerca de 25%, penso que perdemos a direção daquilo que pode nos dar alegria e, consequentemente, gerar uma aura de felicidade. (Escritor/jornalista/ensaísta/filósofo Eugenio Santana)

segunda-feira, 25 de março de 2024

SÍNTESE BIOGRÁFICA DE EUGENIO SANTANA (*)

EUGENO SANTANA nasceu às 9 horas da manhã na fazenda "Aldeia de Cima", do seu avô materno José Ulhôa Santana, em 19 de abril ,município de Paracatu, Minas Gerais. filho de Fabião da Silva Couto e Adília Santana Silva (em memória), ambos fazendeiros. Estudou o curso primário no "Grupo Escolar Temístocles Rocha", em Paracatu (MG) e o Ginasial no Colégio São Francisco de Assis, em Anápolis (GO) e o Ensino Médio, Técnico em Contabilidade, no CTS - Colégio de Taguatinga Sul, no Distrito Federal e cursou Ciências Econômicas, na UNEB e, posteriormente, fez Propaganda, Marketing e Jornalismo, não concluído, na ESPM, em Goiânia (GO). Em 2015 cursou Licenciatura em Letras Inglês/Português, na UNIP, Asa Norte, Brasília, que também não foi concluído. E, finalmente, cursou FILOSOFIA, na URCI - Universidade Rosae-Croix Internacional, concluído em 2020. Casou-se com a professora e supervisora do Banco do Brasil. Yvonne Andrade. Têm uma filha, Nuria Liz, modelo. Que afirma o autor, tratar-se de sua única obra-prima, que nasceu em Brasília e, atualmente, mora em São Paulo. Posteriormente, teve um relacionamento afetivo com a psicopedagoga, Tatiana Moraes e dessa relaçao têm um filho, Enzo Gabriel Moraes Santana. Hoje, com 10 anos de idade, que vive com a mãe em Uberaba (MG) Ao mudar-se para Curitba, em 2017, conheceu a estilista de moda Ana Lopes a quem considera a sua "pitonisa e senhora do seu afeto". Em termos de estudos "acadêmicos", foi rotulado, por uma banda podre da família que o considera "autodidata". Humanista que é, ele ignora essas pessoas ridículas e invejosas. Inadimplentes da Arte e Cultura. A partir de 2002 obteve o Registro de Jornalista Profissional, por meio da DRT-GO, sob o número 001319/JP. Alguns familiares afirmaram que ele seria a "reecarnação" de Nestório de Ribeiro, seu bisavô materno, que foi destacado professor, poeta e poliglota, em Minas Gerais e Goiás. De família tradicional de Paracatu, é bisneto de FIRMINA SANTANA, a primeira mulher nutricionista brasileira a pronunciar um célebre e insólito discurso na sede da ONU, nos Estados Unidos, ao final da década de 1930. Primo do jornalista, roteirista, poeta e escritor Fernando Santana Rubinger e de Zé Rubinger, o mais conceituado artista plástico, de Paracatu. Por conta da atividade jornalística, morou nas cidades de Anápolis, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Uberaba, Manaus, Macapá, Jaraguá do Sul, Pires do Rio, Duque de Caxias, Nilópolis, São João de Meriti, Franca e, por fim, Curitiba. Recebeu dezoito prêmios literários em âmbito nacional. Pertence a mais de vinte e duas instituições culturais do Brasil e Portugal. Membro efetivo e co-fundador da ULA - União Literária Anapolina; membro efetivo e co-fundador da ALNM - Academia de Letras do Noroeste de Minas, onde ocupou a cadeira nº 2 e sócio correspondente da Academia Uruguaianense de Letras e da ACL - Academia Cachoeirense de Letras e sócio da UBE/GO/SC - União Brasileira de Escritores, colaborador da ADESG-DF e do Greenpeace/SP; possui o nível superior, grau Iluminati, na Ordem Rosacruz - AMORC. Recebeu o título nobiliárquico de Comendador honorário, da Ordem Ka-Huna do Poder Mental, Brasília (DF). Foi Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro, Gestor editorial na sua empresa, Hórus9 Editora e Editor-chefe de Revistas e Jornais, destacando-se o jornal "Diário da Manhã" e a revista "Cenário Goiano", da qual foi Diretor de Redação, em Anápolis (GO) e a revista "Especial Mulher", de Uberaba (MG), Chefe de Reportagem, na Região Amazônica, de uma emissora de Rádio e TV, filiadas à Rede Bandeirantes (Macapá/AP). Publicou 19 livros, nos gêneros Poesia, Crônica, Conto, Ensaio, Romance e Biografia, onde se destaca "VENTOS FORTES, RAÍZES PROFUNDAS", autoajuda, Madras editora, de São Paulo, Capital, entre outros. Durante sete meses ficou em Abadiânia (GO), objetivando escrever a biografia: "João de Deus - O Paranormal de Abadiânia", a biografia foi concluída para o contentamento do "curandeiro" e segundo o mesmo foi traduzida e divulgada em alguns países da Europa. Além de escritor e jorrnalista, atuou na área de Recursos Humanos durante quinze anos, como Gestor em RH, em renomadas empresas, com sede em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Aposentado, em abril de 2021, está radicado a partir de 2017, em Curitiba, PR, e jamais renunciará ao seu imenso amor pela Arte e Cultura. Até o fim! Maktub! (*) Por ANTONIO DE DEUS TELES FILHO , ensaísta literário, publicou o livro "A Redenção de Eva". É professor universitário da UEG. Formou-se em Letras Modernas, na Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão, em 1973. Especializou-se em Língua Portuguesa, na Universidade Federal de Goiás, em 1979. Ex delegado de Ensino de Anápolis.

POR DO SOL

Os pores do sol nos comovem porque somos seres diurnos. Pôr do sol é fim do dia. Metáfora do fim da vida. Daí sua tristeza. Mas, e se fôssemos seres noturnos, aves para as quais o pôr do sol não é o fim mas o início – início da noite? Então, o Sol poente anunciaria a madrugada da noite, o nascer do viver. Põe-se o Sol; nasce a Lua. Com a Lua nascente, para os seres noturnos, começa o tempo da vida, o tempo do amor. (Autor Eugenio Santana - Imagem e Palavra)

ZÊNITE

Somos a experiência de DEUS. Por isso, a conquista do Rei-Nu significa o Voo mais Alto. Assim, só o BEM oferece segurança, garantia e bom Resultado. Acenda um incenso rosa-musgosa: sinta O PERFUME DE DEUS. Deixa fluir... O CÉU pode interferir muito ALÉM de questionamentos vazios, estéreis, inúteis. (EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta e filósofo Rosacruz)

FACE ILUMINADA

Uma rosa, um girassol, uma tulipa, um jasmim. A luz do vagalume. Uma menina reflexiva. A transcendênca e o self que mora em mim. Mistério. Uma cruz. Uma Asa de Luz. Uma pétala alada voa nua pelo Azul Sem Fim... Um Despertar. Amor e Luz. Visualizo teu Semblante - JESUS! (Escritor/jornalista/ensaísta EUGENIO SANTANA)

sábado, 23 de março de 2024

ROSAS RÚBIDAS PARA BÁRBARA - A MULHER (*)

... Onde está ela? Onde está aquela que viverá comigo todas as aventuras do corpo e do coração? E também da alma. Aquela que comigo construirá a alta torre da vida partilhada? Há entre vós quem não atravesse mares, desertos, montanhas e vales para encontrar-se com a mulher que sua alma escolheu? Cogito na possibilidade de todas as mulheres do mundo amalgamadas numa só expressão feminina. Pelo menos há três décadas iniciou-se de vez a impressão gráfica em cores nas revistas brasileiras. Descobri ao acaso este sugestivo título, acima epigrafado, numa publicação muito lida dos velhos tempos. Desde então, volta e meia, essa frase platonicamente romântica adeja minha cabeça, instigando uma lacônica crônica. Vasta experiência concernente a tão decantada alma feminina – expressão de Lilith-Eva, sabe lá... Não sei porquê nesse momento aflora-me a “Crônica do Amor Louco”; efêmeros passeios sobre as memórias de Casanova me alegram a alma e numa perplexidade de Adônis de Paracatu, um Alain Delon revigorado, e com o olho de Hórus, me lembro de um comentário pleno de conteúdo de uma amiga que se referiu a mim dizendo: “você me lembra o personagem Dom Juan – interessante filme estrelado por Johnny Deep e Marlon Brando”. E o meu Diretor de RH, em uma Empresa em que atuei como seu Assistente, em Brasília, extrapolou: “Você, Eugenio, me faz lembrar aquela música do Martinho da Vila: “já tive mulheres...”. Inefáveis lembranças... Cada experiência traz em si o sabor singular do verdadeiro conhecimento. E conhecer é saborear. Insofismável iniciação: compartilhei romances via corpo, alma e coração com um número razoável de mulheres especiais que cruzaram os meus caminhos. Delas recebi lições inesquecíveis de vida, luz e amor e o aperfeiçoamento da libido, o despertar da kundalini fez a serpente emplumada levitar e, de quebra, algumas performances básicas do Kama-Sutra foram incorporadas. E quanto mais as conheço e vivencio, mais as considero um planeta inexplorado de seres mutantes. Muito embora, um famigerado poeta disse antes: “as mulheres foram feitas para serem amadas e não para serem compreendidas”. Sinceramente, faz sentido. Aqueles ou aquelas que insistirem em ir mais fundo no tema, sugiro a leitura do ensaio para as mulheres, escrito por mim, em 9/9/1999. História completa com riqueza de detalhes e comprovados dados científicos consta do insólito romance autobiográfico “Os Pessegueiros Florescem no Outono”, de nossa autoria, a ser publicado brevemente. Aguardem-me, adoráveis leitores... Reflito: qual dessas protagonistas de minha vida, mais se aproximou de constituir-se em minha alma-irmã? Humano, demasiadamente humano, tenho minhas dúvidas cruciais, inseguranças e incertezas, quero ter à disposição um leitmotiv e uma nova utopia, porque carrego comigo, na bagagem do coração, idêntica filosofia de um amigo dos velhos tempos, que sempre me repetia esse surrado lugar-comum: “sou movido a estímulo”. Certeza, uma única: O Amor é o Caminho. E o seu poder, absoluto. O amor é a Perfeição. Não precisamos de milenares gurus para absorver essa conclusão definitiva. O Mestre da Luz e Sol do Verbo: Jesus – O Cristo Cósmico nos legou esse fundamental e maravilhoso ensinamento. Em “A Ponte para o Sempre”, meu querido autor e confrade Richard Bach, encontrou seu par ideal. A busca obstinada teve um final feliz: o encontro com sua alma-irmã Leslie Parrish. Apesar das críticas irrelevantes, estou seguindo suas pegadas, meu caro Richard. Só posso dizer que só me arrependo daquilo que não fiz. A vida é muito breve para atos mesquinhos, hipocrisia, mediocridade e falso moralismo. Nas asas da memória arquivei o recado especial do Holandês Voador: “aqueles que mais procuram o AMOR já estão plenos dele”. Não procuro uma mulher “bárbara”, mas Bárbara – a mulher. Sei que toda luta é vã mal começa a manhã. E a guerra só está perdida quando rompemos o último fio de prata do invólucro material ou corpo físico. Enquanto a vida ávida e a fome de viver estiverem impulsionando o coração partido, estarei na estrada – como diria Bob Dylan - à sua procura flor-estrela, Asa guardiã; Vênus-Afrodite. Leal e única companheira da última jornada. Gostaria, sinceramente, de apostar, hoje, todas as minhas fichas em um novo amor platônico. Rosas-rúbidas para "Bárbara"... Impressões da infância e do início da adolescência de um mineiro-menino. Sinais vitais de êxtase nos complexos caminhos de Eros. Não sei ao certo, em que ano o episódio aconteceu. Só posso afirmar que ao folhear aleatoriamente aquela romântica revista de fotonovelas, deparei com uma estória que marcou a minha vida: uma jornada do ser à procura do par ideal. Hoje quero despertar e acreditar que é possível encontrar “Bárbara” – a mulher. E viver plenamente (asa de um sonho?) os altos e baixos de um grande, único, verdadeiro e definitivo amor. Quem é essa "Vênus-Afrodite", singular mulher, disposta a receber o meu buquê de rosas-vermelhas e ser feliz até que outra vida nos espere?... Finalizo com as belas palavras de Rilke: “Ainda não sabias? Lança o vazio aprisionado nos braços para os espaços que respiramos! Talvez os pássaros sintam, num voo de maior intimidade, o ar mais amplo. As primaveras se valem de ti. Muitas estrelas te dão a coragem para percebê-las. Ao passares por uma janela aberta, um violino se entregou a ti. Será que respondeste? Não estavas sempre distraído à espera, como se tudo anunciasse uma amada?” (*) EUGENIO SANTANA é jornalista, ensaísta, escritor, filósofo. Foi Diretor de Redação da Revista Cenariun, Repórter cultural do jornal Diário da Manhã, Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro. 19 livros publicados, "Ventos Fortes, Raízes Profundas", é o seu best-seller, pela Madras editora, entre outras preciosidades.(62) 99635-8005 WhatsApp.

domingo, 17 de março de 2024

MEMÓRIALADA DO CORAÇÃO...

Sentimos saudades de bons momentos da infância, da escola, de amigos embaralhados pelo jogo da vida e perdidos na distância. Saudades de amores gravados nas asas do coração, nos recônditos da lembrança, nos segredos do corpo. Saudades confessáveis e inconfessáveis, até mesmo de sonhos tão intensos que parecem reais. Somos resultado de vivências que nos moldaram. Marcas indeléveis tão definitivas quanto as nossas cicatrizes. E, perdidas certas vivências, queda o vazio. Nele brota a saudade. A volátil tentativa de preencher o que já não é nem há e, no entanto, faz-se presente pela memórialada. (Escritor/Jornalista/filósofo/ensaísta EUGENIO SANTANA, FRC)

sábado, 16 de março de 2024

AMIZADE (3)

No que se define a Amizade? Na verdade não sei, pois a Amizade excede os limites da realidade Um Amigo verdadeiro, a que podemos comparar? A nada, pois Amizade verdadeira, nem toda a riqueza do mundo, poderá comprar. O que é um Amigo verdadeiro? Será que é aquele que nos envergonha e nos deixa sem jeito? De modo algum, pois o Amigo é aquele que quer o nosso bem. Ele sorri, se alegra, mas chora conosco também.Um Amigo verdadeiro, é difícil de se encontrar Amigo mesmo é aquele que larga tudo só pra nos ouvir e ajudar. Ele está pronto pra nos socorrer, seja noite, seja dia Com o Amigo, a nossa vida fica bem mais divertida. Temos que a cada dia, valorizar a Amizade Porque Amigo é aquele que está conosco até no meio da tempestade. Olhe em volta e comece a observar. Porque o Amigo verdadeiro pode estar do seu lado e você nem conseguiu notar. Se as lágrimas estão caindo, o Amigo vem nos consolar. Estamos felizes? Ele também irá se alegrar. Se fosse pra escolher entre a riqueza e a Amizade Temos que escolher a Amizade, pois com um Amigo, encontramos o caminho para a verdadeira felicidade. Um Amigo verdadeiro é uma benção que Deus nos dá Você + Amigo = Uma força que até o mundo poderá abalar. Um amigo verdadeiro, podemos também chama-lo de irmão. Pois ele sempre terá um lugar especial em nosso coração!

AMIZADE (2)

Amizade de verdade é aquela que o tempo não apaga, a distância não separa e a maldade não destrói. Se a amizade acabou é porque não era amizade. Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo será um irmão para sempre.

POESIA ENGAJADA???

NADA CONTRA O GÊNERO poesia ainda que, atualmente só escrevo romance, contos, crônicas, biografias, evolução humana, autoajuda. Minha RESTRIÇÃO é contra "poetastros" que escrevem poemas com engajamento POLÍTICO PARTIDÁRIO, com visível dissimulação. O abominável quarteto "baiano" cego, decrépitos anciões arrivistas e ridículos, não conhecem a pobreza e a miséria dos brasileiros. (Escritor, ensaísta, jornalista e filósofo EUGENIO SANTANA)

AMIZADE I

Amizade é mãos dadas sempre, ainda que venham grandes tribulações ou fortes tempestades. Amigos verdadeiros podem passar dias, meses e até anos sem se ver ou se falar, mas quando se encontram é como se estivessem continuando uma conversa do dia anterior. É irmandade de almas. A amizade dá cor e sentido à vida!

sexta-feira, 15 de março de 2024

QUEM SOU EU? UM HOMEM FRAGMENTADO?!

Náo. Eu sou a imagem exata e trágica do meu Alter-Ego (Eu Lírico?!): Jean-Nicholas Arthur RIMBAUD, no seu último CICLO de vida na ABISSÍNIA. Irreconhecível! Rosto crispado e desfigurado; pele escura,um bigode ultrajante, trajes de Tuaregue, na atividade rude de Chefe de Caravana de vendas de Armas na África! (Escritor/filósofo/ensaísta/jornalista EUGENIO SANTANA, FRC)