terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DEUS É ENCONTRADO NA ALEGRIA, NO AMOR, NO SOFRIMENTO E NA SOLIDÃO. SUA PULSAÇÃO É A PULSAÇÃO DO UNIVERSO




Aquilo que somos é um presente de Deus para nós e aquilo que nos tornamos é nosso presente para Deus. O grande e infinito Deus pede a você e a mim, tão limitados e finitos: “Será que você poderia – será que vai – confiar em mim?”
São João define Deus como amor. Amor é o que Deus é imutavelmente, e Jesus é a revelação do que é Deus.
Devemos orar e meditar sobre a natureza estável de Deus. Os teólogos chamam-na de “imutabilidade”. Deus é sempre o mesmo. Não pode ferir, nem ser ferido. Não está sujeito ao calor, nem ao frio, aos altos e baixos, às emoções volúveis que nos afetam.
O sol só brilha, assim como Deus só ama. É da natureza do sol brilhar, dar seu calor e sua luz. É da natureza de Deus amar, dar o calor e a luz de seu amor para nós.
A única alternativa seria descobrir na morte o que nunca soubemos em vida, e lamentar como santo Agostinho: “Tarde demais, tarde demais, ó Senhor, Amei-O... A memória é realmente um privilégio triste”.
Por baixo da beleza ou feiúra da superfície, num nível mais profundo da existência, há uma pessoa, uma pessoa que sente solidão e amor. E, de algum modo, num nível mais profundo ainda, no centro dessa pessoa, está Deus. Ele está na luz do céu, na brusquidão da tempestade, no primeiro choro do bebê recém-nascido e no último alento do agonizante. Sua pulsação é a pulsação do universo.
Deus é encontrado na alegria, no amor, no sofrimento e na solidão. Não há nada em toda a criação que não seja tocado por sua presença. Está presente na escuridão do desespero e na luz da esperança. Está na gargalhada e no grito de dor. Está em pleno meio-dia e nas horas mortas da noite. Não há estrela distante, nem gota d’água no fundo do mais profundo oceano, nenhuma montanha, rocha ou frágil folha de grama que não compartilhe, de algum modo, Sua vida e não revele Sua pessoa.

PERGUNTAS A DEUS

Que ou quem és Tu?
- O Infinito Incognoscível.
Qual o Teu nome?
- Quem pode nominar o Inominável?
Onde estás Tu?
- Dentro e fora de Tudo, em toda parte.
Que sabes Tu?
- Tudo o que já houve, o que o há e o que ainda haverá.
Que podes Tu?
- Todo o sabido e não sabido.
De que Te alimentas?
- Da vida e da morte, perenemente.
Se vives, o que respiras?
- A Essência de Tudo.
Quais são as Tuas Obras?
- Tudo quanto já existiu, existe e existirá.
Quais são os Teus espaços?
- Os Universos, os Cosmos.
Tens algum tempo?
- Que tempos há de ter o Infinito?
Qual a Tua fala?
- O silêncio absoluto, que se traduz na Voz das coisas.
Sob que formas Te apresentas?
- Sob todas as formas, visíveis e invisíveis.
Qual é a Tua essência?
- Espírito.
Qual a Tua finalidade?
- O Amor.
Podemos adorar-Te?
- Sim: amando e servindo, a Tudo e a Todos.

(copy-desk by EUGENIO SANTANA, FRC - Escritor laureado e autor de livros publicados; jornalista profissional de mídia impressa; poeta, publicitário e editor. Membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM), cadeira número dois; sócio efetivo da UBE/SC-GO – União Brasileira de Escritores. Escrevo e publico a partir dos 16 anos de idade, com um só propósito: transmitir VERBO DE LUZ que possa acrescentar algo na vida dos meus leitores. Busco a Transcendência através da Literatura em seus variados gêneros. Escrever é minha Missão.)

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