sábado, 10 de abril de 2010

COMO A FILOSOFIA MUDOU A MINHA VIDA?


Como a filosofia mudou a minha vida? Não sei, visto que, estou ligado à Ordem Rosacruz, AMORC, a partir dos 22 anos. Confesso que eu não conheci outros caminhos, exceto quando li, aos 11 anos, Platão, Sócrates, Aristóteles, Spinoza, Nietzsche e Cioran, entre outros. Reconheço que os estudos das monografias iluminaram minha vida, que pautada pelo Código de Ética Rosacruz, jamais precisei apresentar justificativas, mormente quando me apresentava no Sanctum Celestial ou Shekhinah.
Continuo auxiliando na luta contra os tradicionais inimigos da Ordem: o fanatismo, a ignorância o pré-conceito e a superstição. Utilizo um dos predicados que o Criador concedeu-me, junto com todos os seres humanos, o livre-arbítrio, não só para ter alegria no viver, mas também para, espontaneamente, agilitar meu autoconhecimento e, assim, poder ser útil na evolução da humanidade. Enfim, sou e espero continuar a merecer o privilégio de permanecer como um leal soldado da Ordem Rosacruz, AMORC. (Eugenio Santana, FRC.)

sexta-feira, 12 de março de 2010

RAMEFLETELUZ...


Esta chave abre Rama e com ela você penetra nos segredos de Rama, que são infinitos. E, de acordo com sua evolução, você colhe os seus conhecimentos e alivia suas vidas futuras e, assim, sobe na escala da evolução do ser em si com maior facilidade, visto que, como estamos aqui neste planeta-escola para aprender com esta chave que abre o mundo mental, entramos nele e aprendemos através da viagem Astral, sem ser preciso vivenciar no mundo material para aprendermos e subir em nossa escalada evolutiva.
Por isto é que só uma porcentagem pequena toma contato com esta chave e penetra realmente em Rama, pois a porcentagem maior ainda não está preparada para este conhecimento, e se distrai vendo miragem à sua própria volta e no seu dia-a-dia. Mas fizeram contato e sabem que a chave existe, contudo ainda não estão à altura de pô-la na fechadura e ter a força necessária para fazê-la girar e abrir Rama. (Místico Rosacruz, jornalista e escritor EUGENIO SANTANA, FRC – Fragmento/Copy-Desk.)

domingo, 7 de março de 2010

UM POEMA PARA INGRID (*)


Espaços, Ingrid.
Enormes espaços do coração.
Uma vontade louca e desesperada
de abraçar a vida,
e a vida não é vida
sem ti, Ingrid.
Minha vida é órfã;
é fruto perecível
sem ti, Ingrid.
Sou a quimera
de sonhos dispersos e alados,
primavera sem cor,
sem flor, sem festa de beleza para os olhos.
O tempo insaciável e inexorável,
fluir inútil desses anos, abandonado.
Resta-me o imenso espaço vazio.
O cósmico pensamento voa célere,
rumo às estrelas, à Lua, ao Sol;
à Vênus – ao infinito de mim mesmo.
Onde estiveres e andares
estarei dentro de ti.
Estarei em nossa janela,
estarei em nosso jardim:
espelho vibratório de nossas almas azuis,
de nossas vidas ávidas.
Onde estiveres:
estarei em teu sorriso,
e no teu coração, Ingrid.

(Eugenio Santana, FRC.)

(*) Fonte: extraído do livro “ASAS DA UTOPIA.”
- Santana Edições, Brasília-DF, 1993, página 81.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

DAS FLORES




Sinto muito pelas flores
que nunca lhe dei, mãe.
Guardo apenas nas asas do coração
o perfume inigualável
dos seus cabelos grisalhos.
O beijo na testa
a bênção diária
seus cuidados;
seus passos pássaros
e o extremado zelo
pelo jardim.
Rastro de astro e o espaço
do beija-flor;
o cheiro da madressilva em minha janela
e a exótica flor-estrela no alpendre,
saudando os mistérios da noite.
Perdoe-me, mãe, por te amar tanto assim...
asas do infinito preenchendo minhalmalada.
Na voragem da distância, mãe, essa saudade tem nome:
Amor.

(Eugenio Santana)

Rio, 08/09/09 – Largo da carioca.
(para Adília Santana “das flores”)

BREVE SUSSURRO DO VENTO




A renúncia, a resignação e a tolerância ante fatos e acontecimentos surpreendentes que contrariam nossos objetivos e aspirações também são, no espaço e no tempo, um Gesto de Amor.
As flores que a vida se incumbiu de esculpir em nosso rosto desfigurado, florescem como pétalas de rosas-vermelhas em nosso eu interior. Coração e alma fundem-se no mesmo regozijo.
Ao longo das vivências nos caminhos da vida, viajante no tempo, não consegui, ainda, detectar nenhum cirurgião-plástico das cicatrizes da alma e do coração.
O homem é um ser dual. A condição humana é frágil e mutante. E, maravilhosamente cósmica. Existe a polaridade intercalada de luminosidade e escuridão. Há espaços para o paradoxal. Discernimento é o ponto de mutação, o divisor de águas. O encontro de idéias, a revelação de metas.
O yin e o yang coexistem pacificamente. São imprescindíveis entre si; interligam-se, polarizam-se, completam-se em opostos ângulos.
A vastidão do mar em sua beleza transcendental nos proporciona uma aprazível sensação de quietude, paz e serenidade. Não raro, aguçamos vivamente nossos sentidos objetivos e nos comunicamos com o Ser Supremo, através da sinfonia sussurrante, mistura de sal, água, espuma, brisa, vento e maresia.
A experiência humana consiste, essencialmente, na dualidade onipresente na natureza do ser, nas coisas imutáveis e imperecíveis. Não existe perfeição e plenitude entre o céu e a terra. É necessário estarmos preparados para a aceitação dos focos de luz e do negro véu das sombras para atingirmos uma etapa mais elevada de sabedoria e amor que resulta na paz profunda.
O ser humano vive um espaço-tempo mínimo, nele questiona e absorve experiências vitais ou não... E não há regra geral de princípio, meio e fim, ao longo do aprendizado. Às vezes retrocedemos, outras avançamos na escalada da incerteza e da purificação. Ninguém, até hoje, teve convicção de tudo que nos cerca, deprime, surpreende e angustia, definitiva e verdadeiramente.
Somos, portanto, buscadores atemporais e seguidores eventuais de uma suposta felicidade plena. Alguma dúvida, sem sombra de dúvida, há de acompanhar nossos rastros no tempo em todas as estradas, até a última morada: refúgio definitivo e insofismável de cicatrizes e ossos e, depois, cinzas na dança ao vento...
Crescemos psíquica e fisicamente. Encontramos o caminho da mesma maneira que o perdemos quase inteiramente. Necessário se faz acreditar nos raios bruxuleantes da aura que envolve e une os seres, viabilizando insólitos contatos. Chegadas e partidas...
Em qualquer altiplano a nossa personalidade-alma encontra eco e obtém sinais reveladores. Impregnados da essência da realidade somos conduzidos para a mística que visualiza os fragmentos da utopia que compõem a valsa da vida, a dança ao vento, e a face silente e diáfana do "viver em harmonia na fonte da Luz", que expulsa e elimina qualquer resquício de sombra.

(Eugenio Santana, FRC.)