quarta-feira, 17 de julho de 2024

CON-VIVÊNCIA DE PAZ ENTRE HOMENS E MULHERES (*)

Dentro do que o psicanalista Gustav Jung denominou de Inconsciente Coletivo, podem ser encontradas muitas das características psicológicas que moldaram a mente da espécie humana e que, de certa forma, explicam nosso comportamento, mesmo aqueles mais desprezíveis. Por razões que remontam à pré-história e aos primeiros hominídeos, alguns comportamentos do tipo oculto e inato foram sendo transmitidos às gerações futuras, por necessidade de sobrevivência, frente a um mundo hostil e inóspito. O machismo é uma dessas heranças ocultas. Trata-se, segundo especialistas no assunto, de uma força arquetípica. Como tal se fincou no inconsciente de todos. Em outras palavras, nascemos machistas, homens e mulheres, sendo que esse comportamento é mais ou menos reforçado ao longo da vida, de acordo com cada sociedade em que o indivíduo está inserido. Obviamente esse comportamento primitivo não isenta ninguém de cometer verdadeiras atrocidades contra o sexo oposto. No Brasil, de formação histórica patriarcalista, fincada na desigualdade patente de classes, esse comportamento encontrou ambiente amplamente favorável, dentro e fora de casa, para florescer e se multiplicar. Isso não quer dizer que em outras partes do mundo o problema não ocorra. Pesquisas indicam ainda que o álcool, as drogas e o mais antigo e nefasto dos vícios humanos, o ciúme, respondem pela maioria das causas da violência contra as mulheres. Como sempre, o caminho mais curto e recomendado pelos estudiosos para se chegar a uma convivência de paz entre homens e mulheres ainda parece ser a EDUCAÇÃO. (*) EUGENIO SANTANA é Escritor, Filósofo, Jornalista, Ensaísta, Redator publicitário, Biógrafo, Agente literário e Gestor editorial. Autor de 20 livros publicados. "Ventos fortes, Raízes profundas", Madras editora; entre outros. (62) 99635-8005 WhatsApp

sábado, 13 de julho de 2024

RECEBA O SEU EXEMPLAR AUTOGRAFADO: 19° LIVRO DE EUGENIO SANTANA

Há aqueles que não podem imaginar o mundo sem pássaros, há aqueles que não podem imaginar o mundo sem água; ao que me refere, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros. Para adquirir "KATHARSIS", é prático e simples: deposite 45 reais para o autor Eugenio Santana e receba o seu exemplar autografado já incluso a despesa dos correios. CHAVE PIX CELULAR: (62) 99635-8005 - C/C CEF. em meu nome . Agradeço a conectividade com meus leitores fiéis, vorazes e compulsivos. (Escritor/jornalista/filósofo EUGENIO SANTANA)

terça-feira, 2 de julho de 2024

GANESHA (*)

As origens de Ganesha são envolta em mistérios e diversas lendas tecem sua história. Uma das mais populares narra que ele é filho de Shiva, o deus da destruição, e Parvati, a deusa da fertilidade e do amor. Segundo a lenda, Parvati criou o filho para protegê-la enquanto o marido estava ausente. Quando Shiva retornou e encontrou um estranho guardando a porta, ele o decapitou sem saber que era seu filho. Arrasada, a deusa implorou o marido que trouxesse filho de volta à vida. Shiva então concedeu a ela seu desejo, substituindo a cabeça de Ganesha pela de um elefante. Ganesha é descrito como uma figura amarela ou vermelha, com cabeça de elefante e corpo de ser humano. Possui uma grande barriga, quatro braços. Cada uma dessas características possuem uma simbologia distinta, que analisa a partir da semiótica da cultura hindu significa: Cabeça de elefante: representa a grande sabedoria e intelecto. Grande barriga: simboliza a paciência e a capacidade de digerir o bem e o mau ao longo da vida. Única presa: Ganesha tem apenas uma das presas, pois a outra foi quebrada. Este símbolo representa a ideia dos sacrifícios que devem ser feitos para se atingir a felicidade. O seu mantra é um dos mais populares na mitologia hindu, pois Ganesha é descrito como o “som primordial” (Om), conhecido também como Omkara ou Aumkara. Por este motivo, o mantra Om Gam Ganapataye Namah (“eu Te saúdo, Senhor das tropas”) é um dos mais utilizados e conhecidos mundialmente. Na língua tâmil a sílaba om é considerada sagrada e remete justamente à cabeça do deus Ganesha. Ganesha é amplamente adorado em toda a Índia e em muitas partes do mundo, principalmente entre os hindus e aqueles que praticam tradições influenciadas pelo hinduísmo. Seu culto é celebrado em diversos festivais, sendo o mais proeminente o Ganesh Chaturthi, um festival de dez dias que geralmente ocorre entre agosto e setembro. Durante esse festival, elaboradas estátuas do deus são confeccionadas e instaladas em casas e lugares públicos. Os devotos oferecem orações, realizam rituais e fazem oferendas de doces, frutas e flores para buscar suas bênçãos. (*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, gestor editorial, filósofo rosacruz Illuminati. Autor de 19 livros publicados, entre os quais se destaca, "Ventos Fortes, Raízes Profundas", Madras editora, entre outros. (62) 99635-8005 WhatsApp

sábado, 29 de junho de 2024

PÁSSAROS DA AURORA, DA ALMA, OU DO CREPÚSCULO?! (*)

Estar vivo é milagre permanente. Por muito pouco a vida se esvai: um coágulo de sangue no cérebro, um tropeção, o vírus, a bala perdida, o acidente de trânsito. A cada aurora, o renascer. Agora sei por que o bebê faz manha à hora em que o sono começa a vencer-lhe a resistência. Teme a morte, a segregação do aconchego, o retorno às cavernas uterinas. O sono apaga-lhe os sentidos, a consciência, o (con)tato com mãos e olhares afetuosos. De minhas ranhuras brota delicado som de flauta e violino. Não sou dado ao absinto e sei que a vida é aposta. Todas as minhas fichas estão postas no tabuleiro dos deserdados e excluídos e na felicidade compartilhada. Jogo ao lado dos perdedores. É apenas isto que me interessa: ao faminto, o pão e a paz. De que valem todos os poderes do mundo se não enchem um prato de comida? De que valem todos os reinos se não plenificam a alma com o sabor do morango? Não sou predador de pássaros. Quero-os vivos, livres, o vôo esperto atravessando as asas do vento. Quero-os saltitantes entre as flores que cultivo no jardim da memória. Quero-os gorjeando sinfonias matutinas. Quero-os despertando-me, sem, contudo me provocarem a vertigem das alturas. Chega de abortos! Quero a vida despontando na cidadania plena, na obstinação dos inconformistas, na ociosidade intemporal dos mendigos, nas mulheres condenadas a bordar dores incolores, na despossuída humilhação dos que suplicam por um pedaço de terra, de chão, de casa, de direito. Tenhamos todos acesso à vida, distribuída com fartura como pão quente pela manhã, sem jamais temer as intermitências da morte. D/amor/te. Quero um tempo de livros saboreados como pipoca, o corpo saciado de apetites, a mente livre de dúvidas, a alma matriculada num corpo de baile, ao som dos mistérios mais profundos. E de pássaros orquestrados pela aurora, rios desnudados pela transparência das águas, pulmões exultantes de ar puro e mesa farta de manjares dionisíacos. Reparto meu pão com (sol)dados de afetos, dançarinos trôpegos de incertezas, duendes que povoam alucinados meu imaginário, musas incorrigíveis de meu fragmento literário, anjos protetores de minha frágil fé e místicos que revelam o pior de mimesmo. Neste mundo desencantado, mas não redimido, neles sorvo a minha regeneração como as anfípodas que, no fundo mais profundo dos oceanos, se banqueteiam de flocos de matéria orgânica. (*) EUGENIO SANTANA é Escritor, Jornalista MTb 001319. Membro da ADESG-DF – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, colaborador do Greenpeace-SP. Autor de 19 Livros publicados. Gestor editorial, Ensaísta e Redator publicitário. E-mail: es.escritor1199@gmail.com / Aposentado, radicou-se em Curitiba, PR, em fevereiro de 2017. WhatsApp: (62) 99635-8002

quinta-feira, 27 de junho de 2024

PÓ DE ESTRELAS...

Visualizo ambos. Fusão de almas-irmãs inconfundíveis. Notívago, ergo os olhos noturnos. A asa da saudade transforma meu coração alado. Entre lágrimas e risos, sinto a dor lancinante da ausência. Pontos de luz na Terra, pontos de Luz no Céu, meus amores verdadeiros e inesquecíveis. Aqui no plano físico, a revelação: são os únicos seres que realmente me amaram. Ao evocá-los, sinto o mágico pó de uma estrela caindo sobre a minha cabeça. E o perfume é indescritível. Ato contínuo, a Paz regenera meu coração partido e lança raios de luz em minha alma imolada que, ávida e alada, voa até a Estrela: são meus pais que evolam e me abraçam animicamente. (Jornalista/Escritor/filósofo/gestor editorial Eugenio Santana - Em memória
)

sábado, 22 de junho de 2024

REINVENTAR-SE (*)

Pássaro, não verei novamente os meus Vôos. A água diáfana que bebi naquele Rio, amanhã não terá a mesma cor e sabor. Os Livros que escrevi, após uma releitura, não os escreveria e nem os publicaria, hoje. Aqui e agora: eis a vida em sua plenitude. Sou grato por estar vivo e ter discernimento para compreender e apreender vícios e virtudes. E o Caminho do Meio sugere o equilíbrio, o self, a transcendência. O inefável. Equilibrados, entenderemos o recado de Buda, Jesus e, no presente, os sussurros de Amor de Madre Teresa de Calcutá e do Dalai Lama. A vida ávida está demasiadamente tecnológica e material. E na Luz do Esquecimento, o Espiritual. Está cheia de falsos “mestres” e “gurus copidesque”. E líderes inertes. São tão poucos os sábios que, não vale a pena citá-los. Até porque – sem falsa modéstia – eu sou um deles. Leia um bom livro. E se desligue da biografia do autor. O passado não tem influência sobre o meu olhar estelar. Sei que, amanhã, o Sol voltará a brilhar. Hoje ainda tenho resquícios daquela admirável estampa. Não mais o ex-Adônis de Paracatu... Moreno. Alto. Um sorriso fácil e farto. 1,76m bem distribuídos num corpo de 79 kg. Filha linda? Resultado da qualidade forte de minha genética. Feliz, ainda que calvo e uma indisfarçável barba grisalha e um par de óculos de grau. Filosofando. Poetizando. Jornalizando. Polemizando. Investigando a contraditória Natureza Humana. Futuramente, certamente serei Cinzas no seu Jardim Cósmico. Em meio ao Lótus e as Rosas-vermelhas, os pés de pessegueiros e romãs. Sobrevoarei o deserto do Egito só para revê-la, minha linda rainhalada. Meu nome: Fênix? Ou Simurgh? Por favor, façam suas apostas, cavalheiros. Por enquanto, vôo deambulando por este fértil palco de sonhos: a vida. O futuro me espera. Me espelha, espalha e volatiza. Sem rastro. Sem rosto. Sem estigma. Sem passado. Reinventado. Eis o novo homem: Guardião da Palavra! (*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Filósofo, Gestor editorial, Redator publicitário, Copidesque e Relações públicas. Autor de dezoito livros publicados. Entre os quais, se destaca o bestseller, "Ventos Fortes, Raízes Profundas", Madras editora. (62) 99635-8005 WhatsApp

PASSOU TUDO...

Sofrimento, remorso, expectativa, ilusões, crenças, convicções, incertezas, solidões, saudades. Resta o homem velho ESQUECIDO, abandonado, ignorado; mergulhado no ostracismo. Um Rimbaud na Abissínia, um E.M.Cioran exilado em Paris; e, por fim, vejo Edgar - O Allan Poe - sussurando Lenora, Lenora e na janela pousado, o Corvo - com olhar melancólico. Assim como nasce, o ser fenece como o Crepúsculo e a Aurora embora eu tenha dúvidas sobre a imortalidade da alma. Holístico, tenho a face da Natureza humana tatuada em meus olhos embaçados. Ajoelho e choro. Oro. Sei que o Arquétipo de Hórus é meu seguidor e me persegue uma vontade irresistível de voar e transcender. Gratidão à Terra pelo retorno ao pó... (Escritor/Jornalista/Ensaísta EUGENIO SANTANA)

domingo, 16 de junho de 2024

ESPERANÇAR...

Vício virou virtude. Mudanças climáticas, eventos extremos; a natureza parece querer livrar-se do "mal" que a devasta. Os maus se dão bem, enquanto o justo paga a conta. Corrupção, guerras, facções. Esperança é muito mais! Por exemplo: no meio da noite mais escura, a gente sabe que o dia vai raiar. E espera. O verbo esperançar significa dar esperança, dar ânimo. (Escritor/jornalista/filósofo EUGENIO SANTANA, FRC)

sábado, 15 de junho de 2024

ESCRAVO, ENQUANTO ESCREVO? EU SOU UM BUSCADOR FRENÉTICO PELO SENTIDO DA VIDA (*)

Continuar escrevendo é buscar compreender a si próprio, trazer à vida as palavras que lhe consomem, as verdades tão relativas que permeiam a ilusão que é viver. Você vai continuar escrevendo por não conhecer uma maneira melhor de expôr seus demônios, não ter outra maneira lógica de expôr a miséria e a confusão em que se encontra. Tampouco consegue compartilhar os momentos de epifania, alegria intensa e aprendizado sem passar por palavras, por notas, por listas. Você vai continuar escrevendo para provocar, para permitir que as pessoas o entendam melhor. Vai compartilhar teus pensamentos na ânsia de que o outro te encontre no caminho — é sempre uma conversa. Acima de tudo, você vai escrever para entender quem realmente é. Você, ao escrever, vai passar a ver conexões entre coisas distintas, sinais nas pequenas coisas — tudo se torna uma metáfora, uma maneira de aliviar as dores e compreender o mundo. Escrever vai se tornar uma companhia para a vida toda, uma terapia, um escape. E a partir de então, já não importa mais o que os outros pensam ou dizem. Não importa se gostam ou não do que você escreve ou da maneira como se expressa. Ao escrever e se expôr, você estará sujeito a coisas maravilhosas e também à crueldade daquele que o lê. E vai se sentir mal muitas vezes, vai pensar que talvez não devesse ter escrito aquilo, vai perceber que não há para onde correr. Você vai estar ali, em medidas diferentes e mesmo que insignificantes, sendo julgado a todo o tempo. A gramática, aquela palavra repetida, aquele pensamento, todos aqueles clichês: tudo isso saltará aos olhos dos mais atentos, dos mais críticos. E ainda assim, nadando contra a maré, você continuará escrevendo. Vai continuar por saber que não vai ficar rico com isso e, por assim ser, ou você escreve porque gosta ou enterra logo tudo isso. A recompensa parece não vir nunca, mas você vai ler o que escreveu há anos — primeiramente vai se envergonhar de tudo aquilo — e depois vai refletir sobre quem era e quem se tornou. Vai pensar se lá no passado você já dava indícios de que seria quem é hoje. E assim prosseguirá juntando frases, tentando dar sentido às coisas. E vai perceber que a busca por palavras te leva a lugares que talvez nunca iria se não fosse pela escrita. Vai perceber que a poesia, a prosa e os textos que fazem parte da sua vida estão por toda parte. Nas ruas, nas esquinas, nas pessoas que encontra, nos caminhos e cidades que ainda irá explorar. Se há algo que a escrita requer é experiência, é vida, é estrada e pessoas. Ainda que o processo seja extremamente solitário, dolorido e indulgente, ele requer experiência humana. Ele requer que sejamos, acima de tudo, um colecionador de vidas, de pessoas que passam por nós e nos fazem lembrar que viver é difícil mas vale a pena. Pessoas que talvez vão mudar nossas percepções sobre determinado tema, nos fazer refletir sobre coisas que talvez nunca pensamos antes. E é ai que está a beleza de escrever. As histórias nascem a partir de nós mesmos, de nossos questionamentos, de nossas vivências. Escrever é um atestado da fragilidade humana, do encantamento que temos por nós mesmos, seres tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo. Ter descoberto a escrita tão cedo adicionou à minha existência quartos que posso acessar a qualquer momento. Alguns são escuros, outros parecem receber a luz do nascer do sol, meio amarelada, que nos cega até que nos acostumemos a ela. Escrever não é fácil quando o que se está em em jogo é uma busca frenética pelo sentido da vida. Eu não entendo o mundo, não entendo a vida, sequer entendo a mim mesmo. Neste sentido, acho que escrever é também perder-se, mais do que se encontrar. É embaralhar o quebra-cabeças simplesmente porquê tudo aquilo que você julga saber não passa de ilusão. E assim você se refaz, reescreve, anota, deixa o papel em branco marcado de tinta para que não se esqueça jamais de que as coisas são passageiras. A palavra será sua melhor companhia nos dias solitários, nas manhãs enquanto toma café, nos bancos das praças e voos longos. É a partir dos livros, dos textos, do que os outros escreveram, que você irá encontrar razão para continuar escrevendo. E não se torture muito. Lembre-se que você escreve a partir de suas próprias circunstâncias e, por isso mesmo, não deva se comparar demasiado com os outros. Não é preciso querer ser como determinado escritor, mas é importante invejá-los e tentar absorver um pouco de cada um deles. No final das contas, escrever será um exercício para toda a vida. Uma necessidade, uma pedra a ser polida — cada dia melhor, cada vez mais próximo de como você realmente deseja escrever. E talvez você nunca se satisfaça com o texto, com o tom que dá às palavras. Desde que isso não lhe impeça de escrever, tudo bem. Hoje, andando sozinho pela cidade tive algumas ideias e uma ou outra conversa que com certeza renderia um bom texto. Mas ao invés de escrevê-las resolvi tentar entender a razão pela qual escrevo e quando tudo isso começou, de fato. Tomava meu café enquanto tentava voltar no tempo e ter algum resquício de memória sobre quando, de fato, comecei a escrever. Por que continuar a escrever? O que te move até as palavras, as frases, as metáforas? Por que você leva isso a sério? O que você ganha com isso? Escrevo para me encontrar e me perder, para salvar histórias, capturar pessoas e lugares. Escrevo para entender e confundir, para dar um sentido narrativo à minha vida. E continuarei escrevendo, por mais dolorido que seja, ainda que precise vencer todo e qualquer crítico e, principalmente, a mim mesmo. E você vai continuar escrevendo porquê escrever é, acima de tudo, viver. Encha-se de vida e continue. (*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, agente literário, publicitário, gestor editorial e filósofo. Dezoito livros publicados. Membro benemérito "ad honorem" do Centro Cultural, Literário e Artístico de PORTUGAL. Contato: autoreugeniosantana9@gmail.com e (62) 99635-8005 WhatsApp

quinta-feira, 13 de junho de 2024

VASTOS UNI/VERSOS PARALELOS DO ROCK AND ROLL (*)

Naquela tarde fiquei por horas admirando a estupenda imensidão. Por vezes permaneci imaginando o motivo de ainda não fazer parte dela. E num lampejo de não-lucidez, quando estava a mercê da minha loucura, me transportei em pensamentos. Foi quando me vi dentro de um céu particular, onde não havia sinos e anjos. Aquele era um "espaço celestial de rock and roll", onde os meus ídolos, aqueles que ainda impulsionavam o meu coração, me convidaram à juntar-se a Eles. Apesar de feliz e honrado pela insólita oportunidade, senti um desconforto. Mas envolto numa coragem que estava adormecida, sentei-me ao lado Deles. E por pouco não sucumbi. Eles, por outro lado, conseguiram sentir a minha ansiedade, e ficaram tão nervosos quanto eu. Nos observamos por minutos a fio, numa análise profunda, intensa. E, por fim, o silêncio foi rompido e o gelo quebrado, Renato falou: — É a verdade o que assusta, o descaso que condena, a estupidez o que destrói. — Fiquei embasbacado com suas palavras, mas, no fundo, sabia que elas faziam sentido. A verdade sempre me assustava, levando-me a negligência que me condenava a tomar atitudes idiotas e autodestrutivas. Mas alguns resultados não era de todo mal e, sem hesitar, quebrei o mal-estar. — Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar, ou que os seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém... — rebati com parte de uma de suas letras. Ele encarou-me de forma curiosa, deixando-me desconfiado. Por um instante pensei que Renato replicaria, contudo ele apenas aproximou-se e abraçou-me com carinho e anímica ternura. — Quando se aprende a amar, o mundo passa a ser seu — disse ele, voltando a sentar-se no lugar de antes. Compreendi a mensagem e me senti em paz. Apesar da minha estranha e obscura singularidade, eu sabia amar. Continuei ao lado Deles, ainda inseguro. E antes de dizer algo, ouvi outra voz conhecida. — Acho que ser natural e sincero é o que realmente importa — disse Fred, esboçando um sorriso carregado de autenticidade. E novamente senti-me em paz. Apesar de estar envolto em tormentos, ainda prezava por sinceridade e naturalidade. E sem medir as palavras, fitei seus expressivos olhos. — É tão real esse sentimento de faz de conta. We are the champions, my friends — exprimi, encarando -o. Todos sorriram, como se compreendessem a minha resposta. Por um ínfimo e mágico instante continuamos em silêncio, apenas nos observando, mutuamente. — Cry baby, cry baby... — Janis disse, aproximando-se. Não consegui controlar as lágrimas que desciam pelo meu rosto desfigurado, por conta do mistério da agradável surpresa. E por tempo indeterminado chorei o refrão da sua canção. — Honey, welcome back home! — respondi com o semblante molhado. Notei que todos me encararam com preocupação, foi quando Kurt se aproximou e sentou-se ao meu lado. Ele segurou a minha mão esquerda e ergueu o meu queixo, fazendo com que nossos olhos se encontrassem. — A cada dia todos nós passamos pelo céu e pelo inferno! — E jamais se esqueça dos livros de Arthur Rimbaud, que você esqueceu de ler; não se permita apagar os tesouros guardados no sótão da memória... Até que eu me despedisse, continuou a me observar. Fiquei por mais alguns minutos ao lado Deles. Eu não queria voltar, mas sabia que por lá não poderia continuar. Afinal, as "mirações" têm data de validade no Plano Cósmico... E com o coração já saudoso, abracei a todos de uma só vez e me despedi dizendo: — Obrigado pela "aula" por meio do Astral Superior... Paz profunda, Amor, Resiliência, Empatia. Até a próxima. Até breve. Até sempre. Maktub. Namastê! (*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, filósofo, agente literário, publicitário, gestor editorial. Dezoito livros publicados. Membro benemérito "ad honorem" do Centro Cultural, Literário e Artístico de PORTUGAL. Contato: (62) 99635-8005 WhatsApp

segunda-feira, 10 de junho de 2024

FRAGMENTOS DE CAOS E COSMOS PARA UMA CANÇÃO DE OUTONO

Não existem segredos na vida. Apenas verdades escondidas… que ficam sob a superfície. Não costumo compartilhar meus problemas com ninguém. Sempre consigo ver os problemas dos outros mais claramente que os meus. Não existem segredos na vida. Apenas verdades escondidas… que ficam sob a superfície. Em terra de predadores, um leão nunca teme o chacal. O problema de agir como uma pessoa normal é que pessoas normais se metem em situações estúpidas. Não sei o que me fez assim. Mas o quer que tenha sido, deixou um vazio dentro de mim. A vida é tão passageira. Tão frágil. Cada respiração pode ser a última. Todo mundo esconde quem é pelo menos por um tempo, às vezes você enterra alguma parte de si mesmo tão profundamente que precisa ser lembrado que ela ainda está lá, e às vezes o que você quer é só esquecer quem você é, por inteiro. Se os olhos são a janela da alma, então a mágoa é a porta... Enquanto estiver fechada, é a barreira entre o saber e o não saber. Fuja e ela continuará fechada para sempre. Mas abra e a atravesse. E a dor se tornará verdadeira. Eu adoro o Halloween, é o único dia do ano em que todos usam uma máscara, e não apenas eu. As pessoas gostam de fingir que são monstros, enquanto eu tenho que passar o ano fingindo que não sou um. A maioria acredita que temos livre-arbítrio, que escolhemos nosso caminho. Às vezes, o caminho é claro ... às vezes nem tanto. Cada movimento, cada volta, pode desafiar o seu senso de direção. Mas é a escolha que fazemos ao chegar a uma bifurcação que define quem somos. Todos nós criamos regras pessoais. São essas regras que nos ajudam a definir quem somos. E quando as quebramos, arriscamos nos perder e transformarmos em algo desconhecido. [...] Quem eu sou agora? Esse é um novo início ou o início do fim? (Copydesk/fragment by Writer and Journalist EUGENIO SANTANA) Ver menos

sexta-feira, 7 de junho de 2024

É A ESSA METAFÓRICA VIAGEM DE BUSCA...

Que os Escritores se entregam, buscando, talvez, as respostas para a grande interrogação existencial deste ciberespaço que nos cabe. Quem sou eu? O que faço aqui? A que Verdade pertenço? Interrogações vitais que, só têm as respostas cifradas, dadas pela Literatura, Psicanálise, Filosofia. Nesses 30 anos de Literatura e Jornalismo cultural e investigativo busquei e encontrei respostas. Não para o Mistério da Vida, mas para o agir e o viver pleno, no aqui-e-agora, onde se cumpre o destino humano. (Escritor/Jornalista/Ensaísta EUGENIO SANTANA)

JARDIM SECRETO

Queria o jardim dos meus sonhos, aquele que já existia dentro de mim. O que eu buscava não era a estética dos espaços de fora, era a poética dos espaços interiores. Em busca de jardins passados, de alegrias idas, de felicidades perdidas. Porque felicidade é isto: quando as ausências que formam o nosso mundo interior encontram, de fora, a “coisa” que nelas se encaixa. Como na experiência do amor. (Eugenio Santana)

GENEALOGIA DA TRADICIONAL FAMÍLIA "SANTANA" DE PARACATU (MG)

Um
Diplomata, 1 Ufólogo, 1 Nutricionista internacional, 7 Escritores, 6 Jornalistas, 3 Romancistas, 1 Crítico literário, 6 Artistas plásticos, 4 Poetas, 8 Fazendeiros, 6 Educadores/ Professores, 3 Poliglotas, 1 Biógrafo, 2 Prefeitos municipais, 2 Economistas, 3 Administradores de Empresas, 2 Músicos, 1 Engenheira Florestal, 1 Bioquímico, 1 Engenheiro Agrônomo, 3 Advogados, 5 Figuras públicas, 2 Atores, 3 Empresários, 1 Cosmetóloga e 1 Psicóloga. Família que eu tenho o orgulho e a honra de ser um de seus integrantes ilustres! (Escritor/jornalista/ensaísta EUGENIO SANTANA)

sábado, 1 de junho de 2024

APRENDER... ENSINAR

Viver é uma permuta constante de aprender/ensinar. Nem sempre é necessário haver um receptor para o ensinamento: muitas vezes, cada um de nós é, a um só tempo, emissor e receptor da aprendizagem. (Eugenio Santana, FRC)

sexta-feira, 31 de maio de 2024

TONINHO, MEU FILHO, QUE CÉU-NOSTALGIA...

TONINHO, meu filho que tempo esquisito, que céu-nostalgia no olhar do infinito. Que vento, que sombra, que saudade viva, que tédio que ronda abraçando esta vida Toninho, os anos passaram, as flores se foram. Agora me resta a lembrança da minha emoção com a sua chegada no meu coração. Toninho, meu filho que tempo esquisito, que céu-nostalgia no olhar do infinito. Que vento, que sombra, que saudade viva, que tédio que ronda. Abraçando esta vida Toninho, os anos passaram, as flores se foram. Agora me resta a lembrança da minha emoção com a sua chegada no meu coração. Toninho, eu te sinto. Te abraço na asa do vento. Te beijo no tempo espaço do meu soluçar. São noites e noites de insônia. E a saudade querendo te ver e poder te abraçar. Meu filho, a chuva é saudade, a dor é vizinha do amor. Por isso, meu filho desnudo de dores, despido de mágoas segue pelos caminhos de luz, meu filho. Replanta tuas flores! As estrelas são tuas poesias, meu querido filho, Toninho. (Copydesk/Fragment By Eugenio Santana/Adília Santana - em memória)

quinta-feira, 30 de maio de 2024

FRAGMENTOS GENEALÓGICOS DA TRADICIONAL FAMÍLIA SANTANA DE PARACATU, MG, - "A RAPOSA DA CHAPADA" (*)

Família iniciada em Paracatu com a união do tenente Joaquim José de Santana e Dona Maria Peixoto. Não descobrimos se eram casados, em que data se deu o possível enlace, ou se viveram em concubinato. Joaquim José de Santana, possivelmente era natural de Barbacena; Maria Peixoto, nascida na Ribeira do Januário, região rural de Paracatu. Filho descoberto: 1 Capitão João José de Santana, nascido por volta de 1814, pouco mais ou menos, exposto em casa de Antônio de Brito Freire; foi criado e educado com esmero por Dona Florência Maria de Santana, esposa de Antônio; tornou-se um rico capitalista, comerciante na Rua do Calvário e fazendeiro; foi vereador do município; falecido em 4 de abril de 1895 em idade provecta. Esparramado genearca, casou três vezes, deixando 14 filhos dos três leitos. Com Luíza de Jesus de Afonseca Costa, nascida em 21/06/1816 e falecida em 9/6/1873, filha de Antônio Joaquim da Costa, falecido em Araxá aos 31/12/1839, e de Caetana de Afonseca e Silva. Batismo de Luíza de Afonseca e Silva Filhos: 1.1 Maria Luísa(José?) de Santana, falecida em 16/06/1920. Foi casada com Antônio Eugênio de Araújo, nascido em 01/10/1830 e falecido em 24/04/1881, sem descendência;11.2 Beatriz de Santana e Brito, nascida em 1834 e falecida em 1855; casou em 11/04/1850 com Antônio Pimentel de Ulhoa*, nascido em 1827; filhos:1.2.1 João Inácio Pimentel de Ulhoa*, nascido em 03/07/1851 e falecido em 1907 em Paracatu, foi casado com Aurora Nepomuceno de Ulhoa; com descendência; Tronco familiar: João Inácio Pimentel de Ulhoa 1.2.2 Ana Beatriz de Ulhoa, nascida em 14/08/1853, casada que foi com Teófilo Alves Pinto de Melo, pais do Dr. Zacarias Alves de Ulhoa e Melo*. *Para saber mais 1.3 Belmira Luíza de Santana, falecida em 04/01/1900 em Formiga; casou em 20/11/1853, com o coronel José Ferreira Pires, natural de Curral Del-Rei (atual Belo Horizonte), filho legítimo de Francisco Ferreira Pires e de Balbina Nogueira de Alckmin; filhos: 1.3.1 Dr. José Carlos Ferreira Pires*, nascido em Paracatu em 27/09/1854; notável médico brasileiro, introdutor da radiologia no Brasil e em Minas Gerais, radicado em Formiga, MG; faleceu em 29 de maio de 1912, vítima das radiações diárias a que era submetido; Para saber mais: Descendência do Dr. José Carlos no link abaixo. 1.3.2 Virgílio Ferreira Pires, com 58 anos em 1914; morador em Patrocínio. 1.3.3 João Batista Ferreira Pires, com 56 anos em 1914; morador no distrito de São Pedro de Alcântara, termo de Araxá; 1.3.4 Ormezinda Luíza de Santana Pires, nascida em 01/08/1859; 1.3.5 Laurinda Luísa de Santana Pires, nascida em Formiga em 05/05/1862; foi casada com João da Costa Lima, moradores em Bambuí, MG; 1.3.6 Coronel Marciano Hilário Ferreira Pires, com 51 anos em 1914; foi casado em Patrocínio aos 23/05/1887 com Ana Silvéria de Jesus, falecida de parto laborioso em 10/01/1907, filha legítima do capitão Joaquim Gregório da Silva Damazo e de Joaquina Cândida da Silva. Coronel comandante de guarda nacional de Patrocínio, era comerciante abastado e fazendeiro; requereu em 1913 a Câmara Municipal de Patrocínio o direito de instalação e exploração da rede de energia elétrica da cidade, em sociedade com seu parente Américo Amarante. Na política foi agente executivo da cidade; geração em outra página Conexão Paracatu/Araxá: Entrelaçamentos; 1.3.7 Ermelinda Luíza de Santana Pires; 1.4 Coronel Honório José de Santana, nascido em 1844; casou em 05/06/1894 com Maria Gomes Maciel, filha de João Felizardo Maciel e de Ana Gomes Vieira; Nota: a data do casamento sugere que este casal viveu em concubinato anteriormente, quando tiveram os filhos: 1.4.1 Maria Madalena de Santana, com 44 anos em 1914; 1.4.2 Antônia Pia de Santana, com 40 anos em 1914; foi casada com Hermenegildo Joaquim de Vasconcelos; 1.4.3 Luíza Felipa de Santana, com 38 anos em 1914; 1.4.4 Paulina Petronilha de Santana, com 36 anos em 1914; 1.4.5 Patrício Maciel Santana, com 32 anos em 1914; foi casado com Ana Maria Ferreira Albernaz em 24/09/1910, filha de Leonardo Ferreira Albernaz e de Josefina de faria Leite; filhos: 1.4.5.1 Josefina Albernaz Santana, nascida em 03/08/1911 e falecida solteira em Brasília aos 10/05/2008. Nota biográfica: Professora licenciada e bacharel em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia de Goiás, em Goiânia. Trabalhando em Brasília desde 1957 foi convidada no ano seguinte, pelo Dr. Bernardo Sayão, um dos construtores de Brasília, à época diretor da Novacap, para ocupar o cargo de professora do recém-criado Ginásio de Brasília, localizado na Cidade Livre, hoje a cidade-satélite do Núcleo Bandeirante. Foi também, uma das fundadoras e diretora do Ginásio Operário de Taguatinga DF, bem como lecionou ao longo de sua carreira, em outras unidades de ensino, tanto no Distrito Federal, como em Goiás. Está sepultada no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, em jazigo destinado aos pioneiros, localizado no setor A, quadra 705, lote 128; 1.4.5.2 Isaac Demétrio de Santana, casado com descendência; 1.4.5.3 Joaquina Santana (Niquinha), solteira; 1.4.5.4 Mercedes Albernaz Santana casada com Gastão Albernaz Santana, nascido em 26/10/1919 e falecido em 18/12/1982; filhos: 1.4.5.4.1 Marcos Paulo Albernaz Santana, nascido em 21/04/1942 e falecido em 18/06/1999; 1.4.5.4.2 Ana Maria Albernaz Santana; 1.4.5.4.3 Benedito Albernaz Santana; 1.4.5.4.4 Fátima Aparecida Albernaz Santana, nascida em 30/12/1953, casada, com descendência; 1.4.5.5 Iva Albernaz Santana, solteira sem descendência; 1.4.5.6 Honório Albernaz Santana; 1.4.5.7 Colotário Albernaz Santana; 1.4.5.8 Tereza de Jesus Albernaz Santana, casada com sucessão; 1.4.6 Flora Josefina Maciel de Santana, já falecida em 1914; casada em 26/10/1907 com o jornalista e poeta Nestório de Paula Ribeiro, filho de Manoela dos Santos Ribeiro; deixou dois filhos, a saber: 1.4.6.1 Maria Santana Ribeiro, falecida em 09/09/1992, casada com José de Ulhoa Santana, nascido em 1907 e falecido em 08/03/1983, com descendência; 1.4.6.2 Ada Santana Ribeiro, sem descendência; 1.4.7 Bertolina Maciel de Santana, com 25 anos em 1914; falecida solteira, sem descendência; 1.4.8 Honório de Santana Filho, com 22 anos em 1914; casado com Idalina Lopes da Trindade, teve os filhos: 1.4.8.1 Mário Lopes de Santana casado com Laura Lara de Santana, falecidos; com descendência; 1.4.8.2 Honório Lopes de Santana casado com Marta Santana, falecidos; com descendência; 1.4.8.3 Flora Lopes de Santana, casada com Vasco Pereira Gonçalves, com descendência; 1.4.8.4 Selvino Lopes de Santana, casado com descendência; 1.4.8.5 Antônio Lopes de Santana, casado com descendência; 1.4.8.6 Josefina Lopes de Santana, casada com descendência; 1.4.8.7 Maria Amélia Lopes de Santana (Sá Fia), casada com José de Oliveira Barreiros (Juquita), ambos falecidos; filhos: 1.4.8.7.1 Dione; 1.4.8.7.2 Edgar; 1.4.8.7.3 Juarez; 1.5 Teófilo José de Santana, casado em Catalão, Goiás, com Levinda Carlota Lange da Cunha, natural de Sacramento, MG, onde nasceu em 31/08/1858 e foi batizada pelo reverendo Hermógenes Cassemiro de Araújo Brunswik na Matriz do Santíssimo Sacramento em 01/09/1858, em artículo mortis (escapou), filha legítima de Isaac Lange da Cunha e de Matilde Carlota Rodrigues de Sousa; filhos descobertos: 1.5.1 Matilde Carlota Santana, com 38 anos em 1914; em 1897, casou com Afonso Ferreira Albernaz, nascido em 1864; filhos descobertos: 1.5.1.1 Manoel Albernaz Santana casado com Iva Albernaz; 1.5.1.2 Antônio Albernaz Santana, nascido em 18/06/1903; foi casado com Leonina Caldas, e teve os filhos: Antônio Jorge, Afonso, Nicolau, Júlia, Maria José, Matilde, Aidê, Corea e João Albernaz Santana; 1.5.1.3 Geraldo Albernaz Santana, casado com Olga Batista, sem descendência; 1.5.1.4 Madalena Albernaz Santana, casada com João Santana; filhos: Walter, Juscelino, Edson, Santinho e Sinhá Albernaz Santana; 1.5.1.5 Levinda Albernaz Santana, casada com José da Silva Neiva, sem descendência; 1.5.1.6 Ester Albernaz Santana, casada com Tito da Silva Neiva, pais de Odete Silva Neiva, casada que foi com seu primo Otávio Ferreira Albernaz; 1.5.1.7 Gastão Albernaz Santana, nascido em 06/10/1919 e falecido em 18/12/1982, casado com Mercedes Albernaz Santana; descendência em 1.4; 1.5.1.8 Arminda, nascida em 20/12/1916; foi casada com Benedito da Silva Neiva, sem descendência; 1.5.2 Luísa Carlota Santana, nascida em 27/04/1882 e falecida em 28/08/1970; casada com Manoel da Silva Pereira, nascido em 9/06/1867, filho de Galdino da Silva Pereira e de Franklina Pires de Almeida Lara, falecida em 09/07/1936; filhos: 1.5.2.1 Maria da Silva Pereira, falecida em 26/09/1942; foi casada com Cândido de Almeida e Silva; filhos: 1.5.2.1.1 Mário José de Almeida e Silva; 1.5.2.1.2 Geraldo José de Almeida e Silva; 1.5.1.1.3 José Maria de Almeida e Silva; 1.5.2.1.4 Antônia de Almeida e Silva (Santinha); 1.5.2.2 José da Silva Pereira, falecido em 21/11/1973; foi casado com Enedina Gonçalves de Carvalho; filhos: 1.5.2.2.1 Benedito da Silva Pereira; 1.5.2.2.2 Tereza da Silva Pereira; 1.5.2.2.3 Francisco da Silva Pereira; 1.5.2.2.4 Maria Conceição da Silva Pereira; 1.5.2.2.5 Rosalina da Silva Pereira; 1.5.2.2.6 Elza da Silva Pereira; 1.5.2.2.7 Maria de Fátima da Silva Pereira; 1.5.2.3 Levinda da Silva Pereira foi casada com Olegário Simões da Cunha, sem descendência; 1.5.2.4 Joana da Silva Pereira foi casada com Gastão Pereira Gonçalves, falecido em 05/02/1975; filhos: 1.5.2.4.1 Antônio Pereira Gonçalves; 1.5.2.4.2 Lucas Juarez Pereira Gonçalves (Dr. Lucas); 1.5.2.4.3 Rogério Pereira Gonçalves; 1.5.2.4.4 Décio Pereira Gonçalves; 1.5.2.4.5 Neusa Pereira Gonçalves; 1.5.2.4.6 Joubert ou Juber Pereira Gonçalves, nascido em 1943; 1.5.2.4.7 Cláudio Pereira Gonçalves; 1.5.2.4.8 Arnon Pereira Gonçalves; 1.5.2.4.9 Gastão Pereira Gonçalves Filho; 1.5.2.5 Joaquim da Silva Pereira foi casado com Ana Bijos; filhos: 1.5.2.5.1 Humberto; 1.5.2.5.2 Luíza; 1.5.2.5.3 Geraldo; 1.5.2.5.4 Adélio; 1.5.2.5.5 Afonso Arinos; 1.5.2.5.6 Joaquim; 1.5.2.5.7 Expedito; 1.5.2.5.8 Maria Aparecida; 1.5.2.5.9 Juarez; 1.5.2.5.10 Jair; 1.5.2.5.11 Célia; 1.5.2.5.12 Adelmar; 1.5.2.5.13 Maria José; 1.5.2.6 Félix Cicínio da Silva Pereira foi casado com Darcília Pereira; filhos: 1.5.2.6.1 Aluísio; 1.5.2.6.2 Benedito; 1.5.2.6.3 Félix; 1.5.2.6.4 Silvano; 1.5.2.6.5 Edvar; 1.5.2.6.6 Maria Luísa; 1.5.2.7 Maria Conceição da Silva Pereira faleceu solteira sem descendência; 1.5.2.8 Sebastião da Silva Pereira, falecido em 30/04/1973; foi casado com Mercedes Mendes Santiago; filhos: 1.5.2.8.1 Orlando; 1.5.2.8.2 Onofre; 1.5.2.6.3 Dionísia; 1.5.2.8.4 Iolanda; 1.5.2.8.5 Romilda; 1.5.3 Judith Carlota de Santana, com 31 anos em 1914, viveu no estado de solteira, sem descendência; 1.5.4 João José de Santana, com 27 anos em 1914, no estado de solteiro; 1.5.5 Itamar José de Santana, com 23 anos em 1914; aderiu à maçonaria e foi um dos fundadores da loja maçônica “Paz e Amor” de Catalão; foi casado com sua parenta Enoi da Paixão Cunha Santana, natural de Catalão; filhos: 1.5.5.1 Javan Santana. falecido solteiro; 1.5.5.2 Geralda Santana; 1.5.5.3 Marta Santana, casada com Edésio Rodrigues de Oliveira, natural de Ipameri, Goiás; filhos: 1 Edésio Rodrigues de Oliveira Júnior, casado com Divanete Pires; filhos: 1.1 Rogério Pires de Oliveira; 1.2 Graciele Pires de Oliveira; 1.3 Aline Pires de Oliveira; 2 Itamar Rodrigues de Oliveira, casado com Ronilda de Fátima Pereira Rosa, moradores em Catalão; filhos: 2.1 Wilson Javan Pereira Rodrigues; 2.2 Daiele Cristine Pereira Rodrigues; 2.3 Maraísa Meirelen Pereira Rodrigues; 3 Elizabeth Santana de Oliveira; filhos: 3.1 Martha Santana de Oliveira; 3.2 Ivan Rodrigues de Oliveira; 4 Sueli Santana de Oliveira, casada com “Betinho”; filhos: 4.1 Alex Santana de Oliveira; 4.2 Paulo Santana de Oliveira; 1.5.5.4 Maria José Santana, Zezé, casada com José Pires “Juca da Carola”; pais de: 1.5.5.4.1 Amauri Santana Pires, casado com Rosa Resende, moradores em Catalão; filhos: 1 Sérgio Santana Pires; 2 Celmar Santana Pires; 2 Sílvia Santana Pires; 1.5.5.5 Zilka Santana; *Colaboração do confrade Marcial Campos Teixeira, de Catalão, Goiásdados coletados com os descendentes de Itamar Santana; 1.5.6 Maria José de Santana, nascida em 9/7/1894 e falecida em 17/08/1981; casou duas vezes: A) 1ª vez aos 18 anos com Vargas Ferreira Albernaz, nascido em 04/09/1861; Filhos: 1.5.2.1 Otávio Ferreira Albernaz, nascido em 1915; foi casado com Odete da Silva Neiva, com descendência; 1.5.2.2 Amadeu Ferreira Albernaz, casado com Acidália Albernaz, com descendência; 1.5.2.3 José Ferreira Albernaz, solteiro; 1.5.2.4 Amélia Ferreira Albernaz, nascida em 09/04/1922; foi casada com Paulo de Araújo Caldas; filhos: 1.5.2.4.1 Edgar de Araújo Caldas casado com Carmem Hormidas Caldas, com descendência; 1.5.2.4.2 Edméia de Araújo Caldas casada com Walter de Araújo Caldas, com descendência; 1.5.2.4.3 Egman de Araújo Caldas casada com Jairo Fernandez, com descendência; 1.5.2.4.4 Custódia de Araújo Caldas casada com Lamar Moreira de Queiroz, com descendência; 1.5.2.4.5 Bernadete de Araújo Caldas casada com Paulo Pedro Ferreira, com descendência; 1.5.2.4.6 Mirai de Araújo Caldas casada com Mário Caldeno da Silva, com descendência; 1.5.2.4.7 Paulo Roberto de Araújo Caldas casado com Socorro Martins de Melo, com descendência; 1.5.2.4.8 Washington de Araújo Caldas casado com Keila Caldas, com descendência; 1.5.2.4.9 Elizabete de Araújo Caldas casada com Júlio de Araújo Caldas; 1.5.2.4.10 Humberto de Araújo Caldas, solteiro; 1.5.2.4.11 Dilena de Araújo Caldas, solteira; 1.5.2.5 Helena Ferreira Albernaz, falecida em Carmo do Paranaíba, MG; foi casada com Lafaiete de Almeida e Silva, sem descendência; 1.5.2.6 Vargas Ferreira Albernaz Filho, solteiro com descendência; 1.5.2.7 Joviana Ferreira Albernaz, casada com Oswaldo Batista de Oliveira, falecido, com descendência; 1.5.2.8 Manoel Ferreira Albernaz, casado com Jandira (Nenzita) Gonçalves Aragão, já falecidos; filhos: 1.5.2.8.1 Hiadée Ferreira Albernaz; 1.5.2.8.2 Sílvio Ferreira Albernaz; 1.5.2.8.3 Manoel Ferreira Albernaz Júnior; 1.5.2.8.4 Eunice José (Zezé) Ferreira Albernaz; 1.5.2.8.5 Ciro Ferreira Albernaz; 1.5.2.8.6 Andreia Ferreira Albernaz; B) Maria José de Santana casou 2ª vez com Reginaldo José de Sousa, com quem teve uma filha: 1.5.2.9 Ceci Trindade Santana de Sousa, casada que foi com Caetano Botelho, já falecido, com descendência; C) Viúva 2ª vez, teve o filho: 1.5.2.10 Osvaldo Santana, casado com Maria Conceição Soares Chaves; filhos: 1.5.2.10.1 José Soares Santana; 1.5.2.10.2 Deusdete Soares Santana; 1.5.2.10.3 Glória Soares Santana; 1.5.2.10.4 Benedito Soares Santana; 1.5.7 Magdalina Nazareth de Santana, nascida em Paracatu em 20/01/1898 e falecida em 1994 em Goiânia; casou em Catalão com João Martins Bueno, coletor estadual; filhos: 1.5.7.1 Edite Martins Bueno; 1.5.7.2 Terezinha Bueno Nogueira, casada com o professor e historiador Miguel Arcanjelo Nogueira dos Santos; 1.5.7.3 João Martins Bueno Filho; 1.5.7.4 Sílvio Bueno de Santana; 1.5.7.5 Dinorat Martins Bueno, casada com Jovelino Aarão Gomes; 1.5.7.6 Natália Martins Bueno, casada com Alberto Borges de Freitas; 1.5.8 Jesus José de Santana, gêmeo de Magdalina, falecido na infância; 1.6 Luísa Alexandrina de Santana, nascida em 20/04/1847 e falecida em 28/07/1914; foi casada com José Alves Viana, sem descendência; 1.7 Capitão Luiz José de Santana, nascido em 03/07/1849 e falecido em Paracatu em 1905. Casou com Izabel Beatriz Campos Valadares, falecida em 13/10/1898 aos 40 anos de idade. Filhos: 1.7.1 Argentina Valadares Santana, com 39 anos em 1914; foi casada com Sinfrônio Alves de Sousa Camargo, com descendência ver Os Paula Sousa; 1.1.7.2 Luiz José de Santana Júnior, com 33 anos em 1914; foi casado com Adília Ulhoa, falecida em 30/05/1924, filha de João Gonçalves de Ulhoa e de Antônia Alves Ribeiro; filhos: 1.1.7.2.1 José Valadares de Ulhoa Santana, nascido em 1907; casado com Maria Ribeiro de Santana, filha de Nestório de Paula Ribeiro e de Flora Josefina de Santana; filhos: 1.7.2.1.1 Adília Ulhoa Santana, casada com Fabião da Silva Couto; 1.7.2.1.2 Maria Edméia Ulhoa Santana, casada com Benedito Pereira dos Santos; 1.7.2.1.3 Francisco de Assis Ulhoa Santana, casado com Sônia Jordão; 1.7.2.1.4 Mário Ulhoa Santana, casado com Sônia Aparecida Mariano de Almeida; 1.7.2.1.5 Domingos Alderico Ulhoa Santana, casado com Sebastiana Cândida de Moura; 1.7.2.1.6 José Luís Ulhoa Santana, casado com Norma Horta de Oliveira; 1.7.2.1.7 Otto Ribeiro Santana, solteiro; 1.7.2.1.8 Sebastião Humberto Ulhoa Santana, casado com Maria Gonçalves da Silva. (*) EUGENIO SANTANA é Escritor, filósofo, biógrafo, jornalista e gestor editorial. Autor de 18 livros publicados entre os quais se destaca o best-seller, de autoajuda, "Ventos Fortes, Raízes Profundas", editado pelo selo MADRAS EDITORA, de São Paulo, entre outros diamantes lapidados. (62) 99635-8005 - WhatsApp.

O IMPROVÁVEL ROMANCE ENTRE VINCENT VAN GOGH E FRIDA KAHLO

Bebia para afogar as mágoas, mas as malditas aprenderam a nadar. Eu costumava achar que eu era a pessoa mais estranha do mundo, mas aí eu pensei: tem que ter alguém como eu, que se sinta bizarra e imperfeita, da mesma maneira como eu me sinto. E eu imaginava esta pessoa, imaginava que ela também estivesse lá pensando em mim. Bom, espero que se você for essa pessoa e estiver lendo isto, saiba que sim, é verdade, estou aqui! Sou estranha como você, Vincent Van Gogh! (Copydesk/fragment/adaptación by Eugenio Santana)