segunda-feira, 13 de maio de 2024
O ÚLTIMO VOO
Há muito tempo meus escritos sangram... Olhos perplexos – pupilas dilatadas, alma imolada – coração partido. Sigo o roteiro dos visionários, utopistas e dos pássaros e a angústia é tamanha que não caberia na taça de cicuta de todos os poetas alados – abandonados pelo desencanto e a neuroforia de um mundo – que jamais lhes pertencera. Quem realmente me amou? Foram três as mulheres? Talvez não existam mais ... (EUGENIO SANTANA)
quinta-feira, 9 de maio de 2024
ASAS DO TEMPO...
O tempo voa, o tempo chora, o tempo se vai, o tempo ri, o tempo não está nem aí. Quando você menos espera o tempo se foi, tchau, bye-bye, adeus. O tempo partiu, voou e não volta mais, ele se esvai por entre nossas mãos ávidas. O tempo é efêmero, é inconstante e fugidio: não adianta tentar agarrá-lo, ele é escorregadio. O tempo se manda: de trem expresso, de avião supersônico, viaja de foguete, de raio laser, nas asas do vento; de nave intergaláctica... O que é que eu fiz de minha vida? Será que eu aproveitei o tempo ou foi ele que se aproveitou de mim? O tempo é inexorável e deixa saudade. Só não me venham com a história de dar tempo ao tempo. (Jornalista/Escritor/Ensaísta EUGENIO SANTANA)
terça-feira, 7 de maio de 2024
CINTURÃO PROTETOR
Construa à sua volta uma couraça defensiva, irradiando pensamentos para todos, especialmente para aqueles que fizeram mal a você e que eventualmente possam estar cultivando ódio e rancor contra a sua pessoa, e para com aqueles que porventura você possa ter prejudicado. Esta couraça de pensamentos de amor será uma barreira impenetrável contra as flechas que outros poderiam atirar contra você. (Jornalista e escritor EUGENIO SANTANA)
segunda-feira, 6 de maio de 2024
POR QUE LEMOS? O QUE BUSCAMOS NUM LIVRO?
Em cada livro encontramos uma visão diferente da existência, um fragmento de mundo que nos propõe uma vida alternativa. Por que lemos? O que buscamos num livro? Evasão, reflexão, pontos de vista diferentes, excitação, perguntas; definitivamente, adentramos em outros planos da realidade. Os livros são como espelhos: olhando para eles descobrimos quem somos. A leitura de um bom livro é um diálogo incessante no qual o livro fala e a alma responde. ( Jornalista e Escritor EUGENIO SANTANA)
sábado, 4 de maio de 2024
PALCO DA VIDA
A vida é feita de momentos, momentos pelos quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso aprendizado. Nada é por acaso. Precisamos fazer a nossa parte, desempenhar o nosso papel no palco da vida, lembrando de que a vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser. (Writer and journalist by Eugenio Santana)
CARTA CELESTIAL...
Amado filho meu,
Quando passei daqui pra lá, eu sabia que o seu coração de escritor iria se partir e sua alma ficaria imolada. É aqui e não aí que eu moro; nas montanhas, nos campos, nos lagos, nos jardins cósmicos, no vôo quase imperceptível do colibri, nas asas diáfanas das borboletas, nos rios, córregos e riachos; nos pomares e nos mares do sem fim... Na chegada da Aurora e em cada Crepúsculo, nos pássaros, nas árvores e no céu azul, você ficará sabendo que ainda estou por perto. Eu parti seu coração, não há como desfazer isso; sofra agora, mas não permaneça muito tempo na escuridão. Se eu estivesse aí e você estivesse aqui, você claramente veria que você, Toninho, está bem aí e eu estou bem aqui, foi onde nós escolhemos estar. Caminhos da transcendência anímica... Portanto, dance, leia, escreva, cante e ria alto, como sempre fizemos em nossa ampla casa azul da querida Anápolis. Quando pegava a estrada rumo ao Rio de Janeiro, pra cumprir sua missão de Jornalista, eu apenas me recolhia na saudade e orava... Eu sei que é difícil não podermos desvendar os segredos do Invisível, mas saiba que eu estou bem aqui ao seu lado. E quando sentir vontade de chorar, tente sorrir por meio das lágrimas... Lembro quando você me dizia, filho querido: “Não mais Rosto Desfigurado, e sim: Rosto Iluminado.”Espero que você lembre que eu o amarei através dos séculos e milênios. Você está certo: eu e seu pai fundimos numa mesma Estrela e sei que todas as noites, com lágrimas incontidas, nos observa, agradece e pede perdão. E, quando estiver se sentindo sozinho e não souber o que fazer, feche os olhos e leia esta carta que eu lhe escrevi. Eu o amo, meu filho, - Adília Santana “das flores”.
(*) Em 2/5/2011 minhadorável mãe foi morar com papai numa Estrela brilhante, no Plano Infinito. Se existir um sentimento acima de “Saudade”, ainda é pouco... Completaram treze anos sem a sua luminosa presença física. Meu ponto de LUZ aqui no planeta-escola. Beijos cósmicos, mamãe, acompanhados de minha infinita GRATIDÃO! – Eugenio Santana.
quarta-feira, 1 de maio de 2024
MEUS LIMITES HUMANOS...
Eis aqui a mão, leve como pássaro ou gestos de consolo – para minar teu sono. Eis aqui os olhos, mansos como ovelhas e esta luz de fé iluminando teus rumos. Eis aqui meu sonho, inclinado para o alto e meus limites humanos. Eis aqui minha vida, pórtico ou ruína à mercê de tua bússola e do que estava escrito. (Escritor/jornalista Eugenio Santana)
PARA SEMPRE...
Por que Deus permite que as mães vão se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não se apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra – mistério profundo – de tirá-la um dia? Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho. (DRUMMOND) Homenagem à minha Mãe Adília Santana * 25/10/1929 + 02/05/2011)
terça-feira, 30 de abril de 2024
ROMANCE DE CAVALARIA
Marília era a musa inspiradora ou a mulher solícita? Amores reais ou sentimentos projetados? O romance de cavalaria de Tristão e Isolda que influenciou tantos outros escritos, concernente à alma gêmea, lacrimejantes de amor começa assim: “Se quiserdes ouvir, gentis senhores, uma história de amor e de morte, eis aqui o romance do cavaleiro Tristão e da rainha Isolda, de como os dois se amaram na alegria e continuaram a se amar na tristeza, de como um dia morreram daquele amor, ela por ele, ele por ela”. (EUGENIO SANTANA)
segunda-feira, 29 de abril de 2024
RÓTULOS...
Temperamental, intempestivo, obstinado, ousado, criativo, talentoso, intenso, transparente, autêntico, precipitado, ansioso, kamikaze. Estes são alguns “rótulos” que atribuem a mim, ainda que, eu não pré-julgue ninguém e respeite as diferenças. Sou adepto da citação: “Cuide de tua vida, da minha cuido eu!”. Ninguém jamais mudará a minha ESSÊNCIA, maneira de ser e visão de mundo. Considerando que eu pague um preço alto ou não. (Escritor/jornalista/filósofo EUGENIO SANTANA)
NOSSO TEMPO...
Tempo em que os acessórios valem mais do que o fundamental. Tristes tempos. As amizades interesseiras têm prazo de validade. As relações são inconstantes e efêmeras. Tempos escassos de comportamentos de compaixão e empatia. Uma geração narcisista hedonista, coisificada e de valores invertidos. Descartar uma pessoa é mais fácil do que se desfazer de um objeto ou animal de estimação. Vivemos em uma sociedade em que o consumo robotiza a pessoa. Falta um efetivo sonho de vida e sobram angústias e ansiedades pela nulidade desse sonho. (Escritor/jornalista Eugenio Santana)
domingo, 28 de abril de 2024
AMOR ENGARRAFADO...
SE VENDESSEM AMOR ENGARRAFADO VOCÊ COMPRARIA? Com sabores felizes todos os dias, decepção e amor não correspondido. Na verdade já existe está na prateleira da sua vida, porém essas garrafas não tem rótulos, e quem decide o quanto vai se embriagar é você. (EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista e filósofo)
FRAGMENTADO...
Há muito tempo meus escritos sangram. Olhos perplexos – pupilas dilatadas, alma imolada – coração partido. Sigo o roteiro dos pássaros e dos visionários e a angústia é tamanha que não caberia na taça de cicuta de todos os poetas alados abandonados pelo desencanto e a neuroforia de um mundo que jamais lhes pertencera. Quem realmente me amou – foram três aquelas que me amaram?! Talvez não existam mais para os festins do amor do ex-Adônis de Paracatu... Apenas cinzas e sombras celebram e um anjo guardião protege-me, atento ao que restou dos meus próprios fragmentos. (Escritor/jornalista/filósofo EUGENIO SANTANA)
ALUMBRAMENTO...
Misterioso alumbramento do homem ante a sedução metamorfósica da terra, mutações da natureza selvagem e inexplorada absorvem nossos sonhos e indagações. (AUTOR EUGENIO SANTANA - IMAGEM E PALAVRA)
DÚBIA ÁGUIA...
A noite, voraz pantera, dúbia água, é dúvida curta, dádiva garimpada nos olhos das manhãs orvalhadas, e o verso solto em nossas cabeças é o raio que flui em vossa emoção, aconchegado a vossos pés. Talvez, amanhã, seremos pássaros obscuros no escuro ventre da Terra; seremos férteis sementes e, quem sabe, voaremos juntos rumo ao Nirvana? (AUTOR EUGENIO SANTANA - IMAGEM E PALAVRA)
sábado, 27 de abril de 2024
O TEMPO...
ESCULTOR DE TODOS NÓS, age da mesma forma: de uma hora para a outra, dá seu trabalho por encerrado. Mas enquanto ele ainda está a nosso serviço, que o ajudemos na missão de deixar de lado os nossos excessos de vaidade, de narcisismo, de futilidade. Que finalmente possamos expor o que há de mais precioso em você, em mim, em qualquer pessoa: nosso afeto e generosidade. Essa é a obra-prima de cada um, extraída em meio ao entulho que nos cerca. (Eugenio Santana)
sexta-feira, 26 de abril de 2024
REENCANTO... REENCONTRO EM CURITIBA...
Nem o mapa do Brasil visto do alto do céu anil é maior que a vontade de te reencontrar, inesperadamente, numa rua qualquer de Curitiba, num elevador enguiçado ou numa linha cruzada de telefone celular. No mapa da palma de minha mão há um risco: teu nome atravessando as fronteiras da linha da paixão. (Escritor/Jornalista/filósofo EUGENIO SANTANA, FRC)
CATARSIS...
Vocês, como navegadores, poderiam dizer assim: só essa pessoa se interessa? Sim, só ela interessa. Agradeço ao Cósmico por uma pessoa como você. Não importa horário você está presente em meus textos. Sabe por que eu não desisto disso aqui? SOU ESCRITOR. E O ESPAÇO SÓ ME SERVE DE CATARSE. (EUGENIO SANTANA)
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