quinta-feira, 22 de março de 2018
CARTA (CATARSE) ABERTA II
Bom dia nobre escritor e amigo-irmão ADRILES ULHÔA FILHO,
Ao receber o seu relatório com riquezas de detalhes em relação a essa trágica transição por que passa a Academia de Letras de Paracatu, sinto-me mais aliviado já que o descontentamento envolve pessoas de estirpe e talento: você, Pauliran, o ostraka Fernando Santana Rubinger (esse até que é passível de compreensão. Sou primo e conheço a figura; que fez questão de um completo "alheamento amnésico concernente à ALNM; desconfio dos "humildes dissimulados": No fundo são autocratas, múmias murmurantes, arrogantes e se disfarçam na autopiedade...)
A surpresa: Antonio de OLIVEIRA MELLO - mestre em historiografia paracatuense.
Saiba que as decisões que tomar, doravante, terá o meu maior apoio, compreensão e discernimento.
No tocante as decisões exóticas da direção deste sodalício, são repulsivas. Gostaria de, oportunamente, solicitar que retirem o meu bisavô-materno Nestório de Paula Ribeiro, da lista de patronos da aludida academia.
Sartre mais uma vez tem razão por ter escrito: "O inferno são os outros". Por conta de uns maus, os outros sofrem e engordam as indústrias farmo-químicas que vendem disparadamente os seus ansiolíticos e antidepressivos; e, via de consequência, os psicanalistas são procurados com elevado índice de aceitação. Haja Divã!...
Como manifestou, certa vez, o velho lobo ZAGALO: "Vocês vão ter que me engolir!" - A aristocrata, justa e talentosa CORACI NEIVA, já está fazendo falta e deixou um legado de leveza, amor e bom senso. Éramos felizes... e SABÍAMOS!
Para o meu espanto: os senhores "imortais" Lavoisier e Florival não manifestaram sobre a minha procuração. Aprendi a exercitar a empatia diariamente. Razão porque, não sei o que se passa com essas duas criaturas...
Se eu estivesse mais próximo, fundaríamos a "Casa dos Escritores Divergentes de Paracatu"; e/ou ULP - União Literária Paracatuense ou coisa que o valha...
Sincera e fraternalmente,
seu amigo-irmão Eugenio Santana (Survival)
terça-feira, 20 de março de 2018
CARTA ABERTA - FIM DA VIAGEM. MISSÃO CUMPRIDA (*)
Boa tarde, nobre amigo ADRILES!
Paz e Luz; Esperança e Fé!
Ontem me senti "roubado". Não sei quais os critérios cabíveis e legais que me afastaram da ALNM. Há cerca de trinta anos publiquei o primeiro livro, em Brasília. Nele não consta fotografia e biografia do autor. À época, eu justifiquei aos leitores: "A obra de Arte sobrepõe ao autor". Hoje, agora, aqui, em Curitiba, essa seria, de certa forma, minha resposta à ALNM. Nunca fui apegado a qualquer tipo de academicismo tendencioso e espúrio; haja vista a própria ABL. Que Guimarães - O Rosa, entrou e morreu dias depois; a mesma que DRUMMOND recusou e, relutou, obstinado, até à morte.
Eu prefiro ficar com a espontaneidade da ACL - Academia Cachoeirense de Letras que me acolheu por acaso e por pura meritocracia; e, antes mesmo da publicação em livro, na década de 1980, fui agraciado com o título de membro honorário da Academia Uruguaianense de Letras, de Uruguaiana/RS, entre outras, incluindo de Portugal.
Ao longo dos seis meses em Macapá, Capital do Amapá, fiz uma temporada de genuína reflexão, já sexagenário, velho, doente, cansado da geral hipocrisia humana. Tive muitos insights e percepções: uma delas, divisor de águas em minha vida, a mudança para Anápolis, em 1970, aos 14 anos. Meus pais foram sábios, resilientes e determinados. Sempre souberam o que era melhor para os filhos. E graças à Deus, ambos estão sepultados em Anápolis - e foi esse o desejo de Adília e Fabião.
Continuo apostando todas as fichas nas obras e não em seus autores; menos ainda, em agremiações lítero - culturais. A propósito, se "sindicato", "ong" ou "academias de letras" tivessem credibilidade, não seriam tão medíocres, oportunistas e, notadamente, a serviço de propósitos questionáveis, irrelevantes e incompatíveis.
Sincera e fraternalmente,
seu velho amigo leal e fiel,
Eugenio Santana
segunda-feira, 19 de março de 2018
VOLTANDO (*)
REGRESSAR demora mais do que partir; porque a estrada é sempre mais longa. Eu não te conhecia, mas o teu coração, sim. Cada coração é um, mas todos se parecem. Aqueles que mais procuram o AMOR estão plenos dele. E, ainda que solitário entre as folhas, o passarinho canta. Esse é o segredo dessas jóias. Essas jóias invisíveis.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, biógrafo, revisor de texto e redator publicitário. Diretor de Redação da revista Cenário Goiano; Superintendente de Imprensa no Governo do Rio de Janeiro. Nove livros publicados. Da Academia Cachoeirense de Letras (ACL), membro honorário da Academia Uruguaianense de Escritores e sócio da UBE/SC - União Brasileira de Escritores. email: autoreugeniosantana11.11@gmail.com e WhatsApp (41) 99547-0100
OUVIR O SILÊNCIO QUE TE AFAGA (*)
É um suave frescor acompanhado pelo som, estaladas nas árvores, nas folhas. Uma sinfonia sem instrumentos, nem percussão, tampouco maestro. Escorre pelo solo, umidifica a terra, enxágua flores. Purifica o ar que se mistura ao vento. Ventania líquida após sua origem gasosa. Às vezes amena, por vezes intensa, refresca. Mexe com os que embaixo estão. Fenômeno natural. De tão natural, poucos se atentam para sua beleza, sua magia. Ainda que, possamos nos desgarrar do cotidiano, das mesmices, das preocupações, dos aborrecimentos. Desgarrar do telefone celular, da televisão, das fofocas, do dinheiro, da internet, para deitar-se ao chão. Olhar para as nuvens que se movem. Olhar para o nada que te sussurra coisas ao ouvido. Ouvir o silêncio que te afaga. Deitar, olhar, enfim, sentir. Um pingo. Pingo d’água dos milagres da chuva.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, biógrafo, revisor de texto e redator publicitário. Diretor de Redação da revista Cenário Goiano; Superintendente de Imprensa no Governo do Rio de Janeiro. Nove livros publicados. Da Academia Cachoeirense de Letras (ACL), membro honorário da Academia Uruguaianense de Escritores e sócio da UBE/SC - União Brasileira de Escritores. email: autoreugeniosantana11.11@gmail.com e WhatsApp (41) 99547-0100
sábado, 17 de março de 2018
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NÚMERO 11:11 (*)
Certamente já deve ter acontecido com alguns de vocês; olhar para o relógio e reparar que marca 11:11, ou ao parar para abastecer seu carro ver na bomba de combustível 11,11l entre outros.
Em geral a primeira ocorrência deste evento, acaba passando despercebida, a atenção é despertada quando, se no dia seguinte ou passado um curto intervalo de tempo o fato volta a se repetir, ao olhar no relógio, em um número de conta bancaria, uma matrícula, no número de um imóvel, na placa de um carro etc
Este é um evento que desperta a curiosidade e principalmente diversas opiniões e principalmente palpites.
Alguns acreditam que sejam anjos protetores, tentando se comunicar com a pessoa.
Do ponto de vista esotérico, 11:11 se mostra como algo que é geneticamente codificado no nosso DNA, considerado como lixo, ou seja, partes do DNA que não tem uso biológico conhecido pelos cientistas; mas que é uma pista para o despertar espiritual.
Outros afirma que 11:11 é um portal entre os mundos: tridimensional e o pentadirecional.
Há crenças de que a sequência 11:11 está relacionada com o conceito de sincronicidade; há autores acreditam ser um sinal auspicioso, e alguns que o evento sinalize a presença de um espírito.
Uri Geller, esse mesmo o mágico ilusionista que nos anos 70, que entortava colheres e dizia ter poderes paranormais, tem falado repetidamente sobre o 11:11 e sobre seus poderes místicos; a mesma visão e que também foi adotado por muitos crentes nas filosofias da Nova Era.
No entanto, alguns céticos dizem que os exemplos de Geller referente ao fenômeno 11:11, em eventos do mundo, são exemplos de análises em post-hoc de raciocínio; falácia lógica, também conhecida como correlação coincidente, cuja embasamento consiste na ideia de que dois eventos que ocorram em determinada sequência cronológica estão interligados através de uma relação de causa e efeito e predisposição para a confirmação.
E assim vejo muita besteira sendo respondida e divulgada inclusive por alguns ditos “Numerólogos”.
ENTÃO ATENDENDO AOS PEDIDOS VOU FALAR PELA MINHA VISÃO E ENTENDIMENTO, COM BASE NA NUMEROLOGIA CABALÍSTICA SOBRE O NÚMERO 11:11.
Assim como eu a maioria dos Numerologistas acreditam que os eventos ligados principalmente à hora 11:11 aparecem mais frequentemente do acaso ou coincidência, assim como 22:22.
NA NUMEROLOGIA CABALÍSTICA; NÚMERO 11 É UM NÚMERO MESTRE, QUE REPRESENTAM A PERFEIÇÃO E A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL.
Sendo a Numerologia Cabalística uma ciência orientava e não um oraculo preditivo, podemos entender que:
Quando vemos este número repetidamente, mais do que uma vez no espaço de poucos dias, este evento seja uma orientação, onde esta sequência numérica simboliza a fusão do mundo físico com o mundo espiritual, demonstrando uma perfeita conexão entre a nossa vida terrena e a nossa dimensão espiritual.
Em um momento que a pessoa esteja atravessando uma fase de profunda mudança interior; mesmo que não tenhamos consciência deste fato; as sequências numéricas são uma espécie de lembrete que surge para trazer maior confiança e assegurar que está seguindo por um caminho correto.
Ao ver este número, faça uma pausa; sinta a energia que lhe rodeia, veja como está seu ânimo, seus sentimentos, pode estar lhe sendo dada uma oportunidade para expandir sua consciência, como também ser uma orientação para que mude seu comportamento e forma de pensar.
Cabalísticamente o “11” pode ser considerado o número do pecado, pois sendo ele um número a mais que o “10” representaria a transgressão da ordem divina.
Por outro lado, se o “1” é o símbolo da unidade, o único, o absoluto expressa a energia criativa, e a força que leva à realização, podemos entender que o “11” é a duplicidade do “1”.
Na Cabala, fala-se de 10 circulas cujo início e fim é o mesmo, assim “1” e “10” seriam a mesma coisa, o “1” está presente no “10”, a unidade Deus; é a personalidade individual do ser, o idealismo do Homem na direção de sua própria espiritualidade.
Assim o “11” é o número da espiritualidade e da intuição; o número do idealismo, do perfeccionismo, da clarividência, da colaboração maior com a humanidade, o que o torna um número de forte magnetismo já que está ligado aos ideais humanos.
No “Livro da Criação”, o decimo primeiro caminho é o caminho de Chokmah a Kether (inteligência cintilante), a essência da Alma que completa a ligação consciente dos estados da divindade, tornando-se Uno, cujo crescimento é ilimitado.
Nesta exata forma, simultaneamente simples e complexo, por este motivo, acredita-se que este caminho é de uma grandeza exclusiva, pois aquele que ao fim da travessia detiver a verdadeira pureza e virtudes; será autorizado a olhar na face de Deus e continuar a viver.
O NÚMERO “11” É O NÚMERO DA FORÇA, DA ENERGIA E DAS GRANDES REVELAÇÕES; VOLTADAS PARA O BEM DA HUMANIDADE, “11” É O NÚMERO DA ESPIRITUALIDADE.
Portanto sendo 11:11 a duplicidade do 11 e a quadruplicidade do 1, pode ser entendido como uma orientação para que entenda que está na hora de desenvolver algo novo em sua vida, mudar o rumo, buscar novos caminhos; nos 4 planos básicos da vida: espiritual, sentimental, material e mental, mudar as atitudes e comportamento, buscar o autoconhecimento pois é chegada a hora evoluir espiritualmente.
Mostra que o principal propósito de sua existência e aprender a viver com humildade; mantendo-se firme em seu caminho.
Suas ações devem ser baseadas em suas virtudes, deve confiar em seus propósitos, ideias e ideais; sem se deixar influenciar pelos outros.
Alerta a necessidade de ter fé em suas próprias inspirações, mantendo-se como uma pessoa justa e imparcial diante das desavenças, é chegada a hora de aprender a controlar as tensões sem deixar que as contrariedades lhe influenciem ou dominem.
Evite guardar mágoas e alimentar rancores resolva tudo diplomaticamente na hora que acontecer ou mais rápido que puder.
Aprimore seu vocabulário, pois lhe será uma ferramenta de grande utilidade.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, biógrafo, revisor de texto e redator publicitário. Diretor de Redação da revista Cenário Goiano; foi Superintendente de Imprensa no Governo do Rio de Janeiro. Nove livros publicados. Da Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM) e sócio da UBE/GO-SC - União Brasileira de Escritores. Radicado em Curitiba. email: autoreugeniosantana11.11@gmail.com e WhatsApp (41) 99547-0100
GRATIDÃO: EXPRESSÃO DE AMOR E DESAPEGO (*)
Nos últimos tempos, tenho refletido muito sobre o sentimento de gratidão e, curiosamente, fui percebendo que outros autores também estavam desenvolvendo trabalhos sobre este assunto, o que me sugere uma característica de sincronicidade. Sendo isso uma verdade, leva-me a concluir que este sentimento está se tornando uma necessidade no processo de evolução para uma parcela significativa da população, que vai recebendo essas sugestões pela canalização que alguns de nós realizamos. Possivelmente, aquelas individualidades cósmicas responsáveis por nossa evolução estão a enviar mensagens abertas sobre a gratidão que, captadas e decodificadas, servem de guia para a humanidade. E por que isso estaria acontecendo? Porque a gratidão é a coroação de construções anteriores que passam pelo desenvolvimento do amor, da humildade, do desapego, pela compreensão holística da vida, entre outros, e que vão nos remetendo, pouco a pouco, a uma noção de ser grato à vida por tudo o que temos podido realizar, usufruir e viver. Não que a gratidão chegue após a conclusão das aprendizagens anteriores, mas o ser humano vai se tornando em prontidão para senti-la quando já avançou na vivência de virtudes anteriores, que continuam como exercícios a serem experienciados, mas que em determinado tempo já oportunizam novas descobertas. A gratidão talvez seja a coroação de uma etapa porque ela irá nos remeter, inevitavelmente, a um estado de paz interior que sem ela seria impossível, já que o oposto da gratidão é justamente a revolta. Viver em um mundo com tantas injustiças, de todos os tipos, acaba nos incitando a uma revolta quase que natural. Na verdade, um certo estado de indignação é necessário como um saudável agente motivador para as ações de renovação. Mas se a indignação ultrapassa os limites para a revolta, este novo sentimento, ao invés de construir, alimenta pulsões destrutivas que perturbam a paz interior. Chegar ao estado de gratidão é muito mais do que expressar um "muito obrigado". Aliás, esta expressão me parece sempre muito inconveniente porque não retrata um estado de gratidão, mas um endividamento aprisionante a estar-se obrigado a alguma coisa porque o ajudaram de alguma forma. O estado de gratidão não diz respeito a uma única pessoa a quem se deva algo, nem a este algo que se tenha recebido em especial. O estado de gratidão firma-se em uma atitude ampla de se sentir permanentemente beneficiado pela vida e, por outro lado, comprometido com esta mesma vida em contribuir para o seu pleno desenvolvimento em todos os aspetos em que ela se manifesta. O estado de gratidão deve fluir naturalmente e não ser focado pontualmente. Mas como ser grato a uma vida que se nos parece tão injusta; que nos impõe vicissitudes e dissabores? Por isso, o verdadeiro estado de gratidão só pode ser vivido por quem está trabalhando especialmente a humildade e uma profunda compreensão das leis cósmicas. Isso porque a humildade é o oposto do orgulho que sustenta a revolta; você deixa de achar-se merecedor de todas as regalias que seu prazer egocêntrico almeja e aceita aquilo que se tornou inevitável. Entretanto, esta aceitação para ser autêntica não pode ser dogmática. Então, somente uma profunda compreensão das leis cósmicas pode nos situar exatamente dentro das nossas necessidades evolutivas, fazendo com que tudo aquilo que nos acontece passe a ter um sentido produtivo. Não em função do nosso desejo, mas das questões que irão nos fazer amadurecer e evoluir. Só é possível chegar a este estado de gratidão quando aprendemos a positivar as experiências que vivemos, buscando nelas o sentido que seja próprio às nossas necessidades evolutivas. Quando entendemos o porquê de estarmos passando por determinada situação, esta situação adquire um sentido real de crescimento que, mesmo marcado por algum nível de sofrimento, traz a satisfação do aprendiz que conquista novos patamares de saber e amadurecimento. Esse porquê, para trazer sentido subjetivo real, não se sustenta em observações generalizadas, do tipo: "passo por isso porque sou um pecador" ou "estou pagando pelos meus erros passados e por isso mereço o que tenho". Somente o sentido subjetivo terá significado produtivo. Tudo o que vivenciamos está em sincronicidade com as transformações que precisamos operar nos padrões de personalidade e caráter espiritual que nos são característicos. Portanto, tudo o que vivenciamos nos diz algo sobre o que precisamos aprender para evoluir. Quando esta percepção se torna clara e espontânea, a pessoa está apta a trabalhar seu estado de gratidão que, na verdade, torna-se um estado emergente neste momento mais maduro da individualidade. Não sei se para você, leitor amigo, estas palavras já fazem algum sentido. Se fazem, busque refletir e avançar nestas conquistas. Se não fazem ainda, mas se você por uma sincronicidade leu este texto até aqui, é porque a vida já está explicitando um convite que merece ser analisado.
(*) Copidesque/Fragmento por EUGENIO SANTANA, Jornalista, Escritor, Publicitário, Assessor de Comunicação, Relações Públicas, Editor. Autor de nove livros publicados, entre os quais: “INFINITOEFÊMERO”, Editora Kelps, textos de autoconhecimento, autorrealização e técnicas motivacionais. É membro ativo da AMORC - Ordem Rosacruz, desde 1983, grau superior “iluminati”. Integrante de mais de 30 instituições culturais do Brasil e Portugal. (41) 99547-0100 - WhatsApp
quinta-feira, 15 de março de 2018
FRAGMENTOS DA MEMÓRIA (*)
Fazendas Quilombo, Pouso Alegre, Cedro e Cachoeira, Chapada, Bonito, Bonsucesso, Mundo Novo, Água Fria, Forquilha, Lamarão, Vera Cruz, Santa Maria Lagoa Torta e “Aldeia de Cima” (onde nasci)... Cheiro forte de araticum, gabiroba, cagaita, jatobá, baru, cajuzinho, mangaba, marmelada, jambo, jenipapo e outras frutas silvestres do cerrado que perfumava e invadia meu chão de infância, os anos verdes, meu querido e inolvidável pai. Lembro-me o tempo de menino puro e inocente que agasalhavas nos seus braços longos, fortes e musculosos... A cantilena modorrenta do carro-de-boi, meu pai, subindo a serra verde-azulada; sulcando fundo a terra vermelha dos campos de sonhos da amada e inesquecível Minas Gerais, região noroeste. Imenso município de Paracatu “do Príncipe” ou “Atenas Mineira”. Gritavas a plenos pulmões: “Diamante, Gigante, ôôôaaahhh”!... Dois bois estimados, laboriosos e ao mesmo tempo dóceis. Nós – os restantes – aprendizes de carreiros, filhos das rochas, rios e ventos carreávamos com entusiasmo e indisfarçável alegria. Lembro-me do teu ritual de organizar as cangas e colocar o azeite, um óleo ônix que tão bem sabias preparar; lubrificavas os eixos das rodas e o carro-de-boi rangia, cortando o Sertão preguiçosamente e cantava – cantiga de cigarras – na vastidão dos nossos campos Gerais, percorridos e pesquisados, também, pelo saudoso e memorável homem de letras, o nosso escritor mineiro Guimarães Rosa, acompanhado do seu fiel escudeiro o vaqueiro Manuelzão. O velho carro-de-boi avançava lentamente nas estradas de chão batido formando sulcos profundos – rastros do tempo – na terra molhada... Menino pequeno e franzino seguia-te “chamando guia, à frente”, com a vara de ferrão. Não gostava, pai, das investidas surpreendentes dos marimbondos traiçoeiros que atacavam, às vezes, quando estávamos desprevenidos, pois precisávamos estar atentos à caravana. Adorava quando cavalgavas aquele seu cavalo pampa amansado pelo seu primo Santos Perez, na garupa eu seguia contente: o menino mais feliz do mundo! Colhias com gestos de carinho o fruto maduro, doce e agradável da marmelada-do-campo, uma das minhas frutas prediletas. E aquela aventura periódica e imperdível, pai, de subir a íngreme serra. Após a perigosa escalada enfrentávamos com indômita bravura e coragem o “Rio Aldeia”, invariavelmente transbordando suas águas turvas. Fazíamos a travessia por meio de uma frágil pinguela ou nadando, agarrados à montaria. Após a extenuante vitória rumávamos para o “Quilombo”: a fazenda-origem de teus ancestrais, meu querido e amado velho “Nequinho!”. Ali estava, papai, teu filho-do-meio – Toninho: tímido, calado, introspectivo; mas, cúmplice, parceiro obediente; tão magrinho... Seguindo-te por léguas e léguas nas imensas distâncias das Minas Gerais. Nas Asas da saudade e da memória, recordo, pai, a barraca de lona improvisada onde acampamos por volta de 1963. Uma vida cigana tão autêntica, vivência agradável respirando Natureza por todos os lados. Uma árvore bonita e frondosa “fruta-de-óleo”, foi parte do nosso teto; privilégio para a contemplação do incrível brilho das Estrelas. Hernandes e eu (o mano-ébano, “irmão de coração”), ajudávamos no feitio da cerca de arame farpado, serviço contratado pelo vovô Zé Sant’Anna, dono da extensa e promissora fazenda “Forquilha”. Velhos tempos, pai, de banho de rio e muita pescaria. Parece que foi ontem... “Brejo Alegre”... que alegria, pai, compartilhar a tua companhia e da amada mãe Adília... Hernandes meu leal guardião; águas de cacimba, caçadas intermináveis aos tatus, seriemas, saracuras, pombas-do-bando, jaós... Incontáveis aves e pássaros povoaram minha infância, querido velho, graças a ti.
“Ilha do pau pombo”... Inventamos esse nome, lembras-te? Lenha de murici tão apreciada por minha mãe. Fogueiras sob o luar do outono, para espantar possíveis animais peçonhentos. O mel de abelha jataí, encontráveis normalmente no pau-terra. Os inumeráveis ferimentos nos dedos em conseqüência do constante labor com os pregos-triângulo na cadência intermitente do martelo nas estacas de “vinhático”, tua madeira preferida para cercas de arame. E como entendia de madeira de lei, meu velho? Admirável o teu conhecimento. Invejável a tua experiência e capacidade. Gratidão é o Sol do Verbo ou simplesmente a Palavra alada? Não importa os erros gramaticais, o palavreado simplório, por conta de nossas origens rurais, cometidos ao sabor desta inominável emoção. Nestas circunstâncias o coração do “poetalado” de milenares vidas, sangra visceralmente. Literalmente. Por favor, Anjo Lecabel, forneça a senha para o carrossel mágico de lembranças... Uma infância lúdica e prazerosa. Sentia a natureza penetrar os olhos, a mente, alma, braços, pernas, coração. Gratidão, meu velho Nequinho, por teres me propiciado a melhor infância do planetazul. Após a maravilhosa temporada nas fazendas dos queridos parentes, integrantes da nossa Árvore da Vida, construístes, a duras penas, a casa que nos abrigou, na cidade, no alto do bairro Bela Vista, palco e cenário de tantas reminiscências... O mano Eustáquio e minhas irmãs Lúcia e Graça. Patrícia, a caçula, veio por último já em chão goiano, Anápolis. Raras fotografias no alpendre... Os biscoitos fritos preparados pela mãe Adília. A marmita que eu levava diariamente para o seu almoço na máquina de beneficiar arroz do Sr. Juquita Vargas. Os banhos na “praia do matinho”... As chegadas bizarras, esfuziantes, hilárias e fugazes dos amáveis Ciganos, que acampavam ao longo da “praia”. Nosso fetichismo e curiosidade. Fui menino “voyeur” das ciganinhas, é claro. Os jogos de futebol, meu time, meu chute certeiro com a “canhotinha de ouro”. As bolas de meia; bolas de gude, bolas de lobeira... Os amigos Beto, Samuel, Donizete, Plínio: infernizávamos meu Deus, a chácara do “seu Jerônimo”... Era uma correria danada. Divertíamos muito! A “comédia”, as “galinhas noturnas”, “horas dançantes” ao sabor da jovem guarda. Circos e parques. A novidade recém-inaugurada Rádio “Juriti” e o vozeirão inconfundível do primeiro locutor, o Eurico Santos. E pelas ondas sonoras vindas de São Paulo, o romântico programa “Barros de Alencar”. Velhos tempos dos anos 1960: amor, leveza, alegria, descontração pura e contagiante. A Primeira Comunhão na Igreja Matriz Catedral de Santo Antonio. Naquele tempo, vestíamos de “Anjo”, indumentária alada, muito interessante... Maria Lúcia ficou tão linda! Eustáquio arrasou, com o terninho com gravata borboleta e a vela na mão. Graça, ainda muito pequena, me acompanhava nas “caçadas” aos passarinhos: visgo, arapuca, alçapão, estilingue e espingarda de pressão. Minha infância povoada de pássaros e aves marcou-me a vida para sempre. O amplo quintal, o vasto pomar: abacaxis, pêssegos, goiabas, mangas, abacates, jabuticabas, laranjas, mamão, amoras. A horta de mãe Adília: eu gostava tanto de ajudá-la a adubar, regar, cercar... E ousava, também, plantar com a orientação dela, claro. Velhas lembranças mescladas com o teu amor perene, insubstituível. Mangabas sazonadas no início do Verão. “Morro do Ouro”: fico amarelo e morro de saudades. A “Gruta Cachoeira de Vênus”, na praia dos Macacos. Encima árvores frutíferas incluindo saborosos jambos. As indefectíveis lavadeiras pobres do “Córrego Rico”. Alzira – minha Flor Azul: o primeiro esboço de amor adolescente... Largo do Jenipapeiro. O hangar dos pequenos monomotores onde eu escondia quando estava sorumbático e brincava, solitário, quem sabe ensaiando a vontade frustrada de ser, um dia, piloto de avião. O Largo do Sant’Anna e o velho casebre onde morou “dona Beja”, a famigerada cortesã. Não sofro, renasço. Revivo o que foi melhor em minha vida: a cidade natal, o palco da minha infância, a memorável presença e companhia do meu pai. Fiquei órfão e mais pobre sem as suas presenças essências querido, valoroso e amado pai Fabião e da senhora minha querida e valiosa mãe Adília. Jesus – O Sol do Verbo – O Mestre do Amor e da Sabedoria – O Cristo Cósmico é o companheiro inseparável: minha âncora, minha bússola. O consolo, o alento infinito. O Caminho, a Verdade e a Vida. Deus – Autor de nossas vidas nos enviou o Messias, o Príncipe da Paz para que nos perdoemos e encontremos a harmonia, em meio à surpresa, ao mistério e ao caos, existentes neste “Vale de Lágrimas”. Um dia, é certo, juntar-me-ei a vocês, nessas paragens cósmicas que desconhecemos. “Ele” pediu-me, carinhosamente, para não tentar desvelar os “Mistérios insondáveis”. Genuflexo e humilde reporto-me à Suprema Sabedoria Celestial. Imperecível saudade nestas asas da Memória, papai e mamãe. Os Anjos de Luz sussurram o verbo da coragem, fé, esperança, entusiasmo e amor incondicional. Eis o meu simples tributo. Esta tentativa de réquiem... Só Deus sabe porquê escrevo; escravo de uma Saudade inesgotável e que nunca terá fim. Beijos alados de seus filhos “Toninho”, Eustáquio, Maria Lúcia, Maria das Graças e Patrícia. Nossos laços são infinitos, intermináveis. É só olhar para as faces de Ingrid, Nuria Liz, Arthur Emmanuel, Enzo Gabriel, Camila, Bruna, Giovanna, Leonardo, Lílian, Glauciane, Janine, Marlon Régis, Gabriela e mais recentemente, Sofia... O amor que dedicaram a nós está impregnado em nossas almas e corações. Até a próxima. Até breve. Até sempre! Maktub.
(*) EUGENIO SANTANA é jornalista, escritor, ensaísta, influenciador digital e blogueiro. Membro efetivo da ALNM – Academia de Letras do Noroeste de Minas, cadeira dois. Membro Acadêmico “Benemérito Ad Honorem” do Centro Cultural, Literário e Artístico de Portugal; Autor de nove livros publicados. Radicado em Curitiba-PR – Dedico à memória do meu pai Fabião Couto e de minha mãe Adília Santana. WhatsApp (41) 99547-0100
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
QUEM É O GUARDIÃO DA PALAVRA? (*)
Eis a essência da sombra: o princípio e o fim da tua procura catártica. Aqui, as pessoas se confundem, se refugiam, se despem, se questionam: cobras, lagartos, colibris, borboletas, morcegos; aqueles que habitam as teias espessas do anonimato e formam tentáculos de Ariadne. Individualmente, cada um pode ser o que quiser, fazer o que quiser: os olhos na tela e o mundo nas mãos. Não interessa de onde venha ou para onde vá: ninguém passa impunemente por esse espaço de fragmentos, miscelâneas, economia verbal; linguagem coloquial e monossilábica; artigos prolixos – pró-lixos, jurássicos ou não – artigos longos e enfadonhos, palavrórios, estilhaços filosóficos, estilhaços oníricos e holísticos... Aqui sobrepõe e sobressai o livre-arbítrio e nenhuma mordaça jamais nos alcançará. Não acreditamos em almas-gêmeas. Algemas explodidas, implodidas. Este é o território inóspito do caos. É também solo do sagrado, onde reinam homens e mulheres, anciãos e bebês, carne e osso, Deus e o “encardido”. Onde (re)encontro você. Onde transcendo. E atinjo o zênite e o self e, por vezes, encontro a mimesmo. Você me questiona quem sou e, no instante em que sua curiosidade beira a insanidade, torno-me o nítido e letal veneno do seu temor e te convido a voar por meio de minha alma alada. Eu sou o guardião das sombras esquecidas e o Anjo da Luz revisitado. A nau é frágil? Naufrágio. Ícaro que inibe e instiga. Ânfora com sede. O ponto de exclamação. Junto ocidente e oriente; vida e transição; yin e yang; caos, utopia e paixão. Crepúsculos e Auroras. Nasço a cada findar de um novo dia. Permaneço pequeno, ínfimo. O olhar, ainda gótico. Orgulho-me de ter crescido envolto em névoa e neblina de Arte e Cultura. Lamento meu piano fechado, minha flauta quebrada, meu violino de cordas partidas. Meu pulo impreciso. Decidi viver do limbo virtual e real, arquiteto da pá lavra... basta-me existir e persistir e seguir resiliente aonde as estradas são janelas do Nada. Nadar. Nadir? Inspiro quando leio, escravo enquanto escrevo. Os dedos e os olhos sempre inquietos, a cabeça pulsante, buscando a ousadia, criativo e perfeccionista. E o pássaro voa, sobrevoando pudores, sentindo outros odores, alçando vôos inimagináveis; cantando para deixar brotar a Utopia. Aproxime-se! Há repulsa e irresistível atração.
(*) EUGENIO SANTANA é membro efetivo da ALNM – Academia de Letras do Noroeste de Minas, cadeira número dois; publicou nove livros. Jornalista, chegou ao ápice de Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro. Fundador de editoras, jornais e revistas.
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
RECONEXÃO COM O SEU EU SUPERIOR: O CÓDIGO DO CHAMADO ESPIRITUAL (*)
Os Códigos Ocultos de Siirus, Òrion e Plêiades. 11:11 é o código do Chamado Espiritual. Há códigos chegando de Sírus, Órion e Plêiades. Essa repetição de números é um chamado espiritual, para a reconexão consigo mesmo, com seu Eu Superior, como queira chamar. Há novas freqüências de esclarecimento e iluminação chegando do Sol Central com força e poder.
Conforme descrito no livro O Grande Pulso, tudo está sendo disponibilizado para que cada um se religue com a sua fonte, muitos estão sendo chamados, mas poucos estão conseguindo atender a ligação, o telefone espiritual toca e você não atende, porque com certeza o seu chip natural que foi criado para fazer essa comunicação, a glândula pineal, está quebrada, desativada ou com defeito. O que seu espírito quer é que você desperte, acorde da ilusão e atenda o telefone, 11:11 é o número da chamado, 22:22 também, 33:33 também, cada um vem de um local, como se fosse um bina demonstrando de onde seu espírito está chamado e tentando contato.
Não é ele que está perdido, é você que está dormindo e não consegue acordar. “A Matemática é a ciência mais espiritual que existe no Universo.” P.A.
Freqüentemente teus guias espirituais te dão mensagens que incluem uma combinação de dois ou mais números. Aqui estão os significados básicos dos dígitos triples e combinação de dois números. Se tuas mensagens contem três ou mais números, mescle as respostas das diferentes combinações dos números. Por exemplo. Se continuamente notas a seqüência 312, use o significado da combinação dos números 1 e 3, mais a combinação do 1 e ou 2, se te sentes guiado, soma os números. Continua somando os dígitos subseqüentes até que tenhas um número de um só dígito. Então, veja o significado para esse número em particular na lista previa de sequências numéricas que contem números idênticos (por exemplo, 111, 222, 333, etc.).
COMBINAÇÕES DE NÚMEROS
11:11
Monitora cuidadosamente teus pensamentos, e assegura-te de pensar somente no que desejas, não no que não desejas. Esta seqüência é um sinal que há um portal de oportunidade desapegando-se, e teus pensamentos estão se manifestando no físico com velocidades recorde.
O 111 é como a luz brilhante de um foco. Significa que o universo tem tomado uma instantânea de teus pensamentos e os está manifestando no físico. Estás satisfeito com os pensamentos que emites no universo? Se não, corrige teus pensamentos (pede que teus anjos te ajudem com isto se tens dificuldades para controlar ou monitorar teus pensamentos).
22:22
Nossas recém-plantadas idéias estão começando a desenrolarem-se na realidade. Continue regando elas e as nutrindo, e prontamente elas brotarão da terra para que possa ver a sua manifestação. Em outras palavras, não esperarás nem cinco minutos antes do milagre. Tua manifestação pronta vai a ser evidente para ti, Assim, continue realizando um bom trabalho! Continua mantendo pensamentos positivos, continue afirmando e os visualizando. Este é um sinal de confirmação que estás no caminho correto fazendo as coisas corretas e indo na direção certa.
33:33
Os mestres elevados estão próximos de ti, desejando que saibas que tens sua ajuda, amor e companhia. Chame os Mestres Elevados freqüentemente, especialmente quando enxerga padrões do número 3 ao seu redor. Alguns dos mais famosos Mestres Elevados são: Jesus, Moisés, Maria, Quan Yin e Yogananda. O sinal 333 também mostra que os Mestres Elevados estão de acordo com teus pensamentos e sentimentos e poderia interpretar-se como um “Ser” cósmico para as perguntas que tem feito ou as idéias que tem tido.
(*) Copydesk/fragment by EUGENIO SANTANA. Escritor, jornalista, ensaísta, blogueiro, redator publicitário, revisor de textos, Místico Rosacruz. Autor de nove livros publicados. Da Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM) e da UBE – União Brasileira de Escritores e da AGI – Associação Goiana de Imprensa. Colaborador da ADESG/DF e do Greenpeace/SP.
sábado, 20 de janeiro de 2018
11:11 - SINCRONICIDADE (*)
“11:11, faça um desejo!” É uma frase que você pode ter ouvido antes, mas qual o significado por trás disso? O que significa ver 11:11 em nosso celular ou em um relógio digital?
Além de ser um número que está associado com sonhos e desejos se tornando realidade, 11:11 é a única hora do dia (usando o relógio de 12 horas), que todos os quatro dígitos do relógio são os mesmos. No entanto, parece que algumas pessoas podem viver esse momento mágico com mais frequência do que outras.
De acordo com a numerologia, o número 11 é a ligação entre o mortal e imortal; o que explica a ideia de que, quando o relógio marca 11:11, uma janela para o céu se abre para conceder desejos. Outros ligam o hrário 11:11 a uma sincronicidade simbólica.
11:11 é mera coincidência ou há algo maior acontecendo?
Usando a lógica e a ciência por trás desse fenômeno de pessoas vendo repetidamente o mesmo número, acabamos com três razões – acaso, predisposição e aceleração. Ao não usarmos a lógica, vamos acabar com uma outra razão – sincronicidade.
Possibilidade apenas significa que você viu o número.
Predisposição significa que você está atraindo um número em particular. Portanto, o vê com mais freqüência.
Aceleração significa que, depois de ver um número várias vezes e começar a se perguntar sobre ele, em breve você vai começar a ver esse número com mais freqüência.
Sincronicidade indica um poderoso fluxo de conexão entre pessoas, lugares, coisas, e/ou fenômenos aparentemente diferentes que de alguma forma se torna um número ou uma série de números.
Agora que temos uma compreensão desses quatro fatores, podemos começar a ir mais fundo em ocorrências digitais estranhas.
Possibilidade
Os números estão ao nosso redor, em nossas receitas, em sua loja favorita, no carro, no seu telefone, mídias sociais e em uma tonelada de outras coisas. Há uma boa chance de você encontrar números iguais.
Por alguma razão, você tem um número favorito. Você logo começará a ver como esse número aparece em outras coisas em sua vida. Seu jogador de futebol favorito veste o número 81, e 81 são os dois primeiros dígitos de seu cartão de estudante ou os dois últimos dígitos do seu número de telefone celular. Agora você está predisposto a reconhecer esse número sempre que vê-lo.
Conforme você começa a ver qualquer número com mais freqüência, em breve começa a se perguntar se há algo de especial sobre este número. É aí que a aceleração é acionada.
Nossas mentes estão sempre em busca de respostas para os mistérios, e seu subconsciente vai tentar decifrar esta informação
O aparecimento repetido de 11:11 no seu celular ou relógio digital pode significar que você está no fluxo sagrado da sincronicidade. Muitas coisas boas estão acontecendo simultaneamente – como uma série de bons momentos na vida. Lembre-se, o nosso sistema digital de manutenção de tempo e contar o tempo em si, é linear. No entanto, números como 11:11, 04:44, 00:34 ou 01:23 permitem o reconhecimento de conexões ocultas entre aparentemente diferentes aspectos da vida que podem guiar-nos a uma maior sincronicidade ou mesmo hipersincronia – uma parte essencial da magia da vida.
“Sincronicidade é uma realidade sempre presente para aqueles que têm olhos para ver.” – Carl Jung, psiquiatra, psicólogo, autor (1875 – 1961)
(*) Copydesk/Fragment By EUGENIO SANTANA. Escritor, jornalista, ensaísta, místico Rosacruz, redator publicitário, revisor de textos, biógrafo e blogueiro. Membro efetivo da ALNM - Academia de Letras do Noroeste de Minas. Autor de nove livros publicados. (96) 98100-0986 (WhatsApp)
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
PRÓLOGO: DE TUDO, UM POUCO... (*)
“Sou pedaços de músicas,
fragmentos de textos, sou
um pouco de um muito, sou
apenas uma mistura de tudo.”
Que você tenha, de tudo, um pouco... Sensibilidade para não ficar impassível perante a inesgotável beleza da vida.
Coragem para colocar a inibição de lado e poder realizar o que tem vontade. Solidariedade e empatia para não ficar omisso diante do sofrimento dos homens e dos animais.
Generosidade para não desviar o seu sábio olhar de quem te pede uma ajuda. Uma sugestão. Um conselho. Um toque motivacional. Uma dica de um filme ou de um livro ou peça teatral.
Serenidade para quando chegar ao fim do dia, deitar e dormir o sono dos anjos e dos justos.
Euforia para você distribuí-la, amplamente, colocando um sorriso no rosto de alguém.
Simplicidade para você reconhecer aquilo que você não é.
Personalidade para você ter a percepção de suas qualidades e gostar do que vê por dentro.
Fé para te guiar, como uma bússola, e te sustentar e te manter de pé.
Transparência para você continuar sendo autêntico, gostar de você mesmo e desfrutar de uma melhor qualidade de vida.
Felicidade para você reinventá-la dentro de você e doá-la a quem necessitar.
Amizade para você jamais esquecer que, quem tem um amigo, tem um tesouro de valor inestimável.
Esperança para fazer você crer na vida e se sentir um eterno menino.
Sabedoria para compreender e discernir que só o Bem existe, o resto é utopia e ilusão.
Desejos para nutrir o seu corpo e proporcionar prazer ao seu espírito.
Sonhos para poder, diariamente, alimentar a sua alma.
Amor para você ter alguém para amar e sentir-se amado. Para você desejar tocar uma flor-estrela e sorrir pra lua e perceber que a vida é bela, através do simples exercício de uma caminhada ao Crepúsculo, na orla do Rio Amazonas, em Macapá. Para você descobrir que existe um sol alado no seu coração. Para você se sentir feliz na Aurora de cada dia e saber que o Amor é a razão essencial da vida.
Mas se você não tiver um amor, que nunca deixe morrer em você, a busca e a vontade de encontrá-lo. Tenha de tudo, um pouco... e Seja feliz, muito feliz meu amigo, professor, doutor JURACY FREITAS.
Foi motivo de júbilo conhecer esse arquiteto da palavra, um escritor dos bons.
Segue sua senda Juracy, viajor incansável de trilhas inimagináveis. Parabéns! Continue semeando Palavras de Luz, nesse mundo desventurado e desfigurado de humanidade e fraterno afeto aos seres, coisas e ao Eterno.
Se algumas respostas podem ser encontradas, nem todas as indagações podem ser atendidas. Resta, portanto, aguardar, com renovada expectativa, o volume II da obra “DE TUDO, UM POUCO”, do beletrista Juracy Freitas!
(*) EUGENIO SANTANA é mineiro de Paracatu. Escritor, jornalista, ensaísta, redator publicitário e relações públicas. Autor de nove livros publicados, um deles, “Ventos Fortes, Raízes Profundas”, pelo selo MADRAS Editora/SP. Membro efetivo da Academia de Letras do Noroeste de Minas (ALNM), ocupante da cadeira (2) dois. Sócio da UBE-GO/SC – União Brasileira de Escritores e da ACI – Associação Catarinense de Imprensa e membro Acadêmico Benemérito “Ad Honorem”, do Centro Cultural, Literário e Artístico de Portugal.
sábado, 23 de dezembro de 2017
FÊNIX MULHER...
FÊNIX, eu sei renascer no sorriso da criança que corre atrás de uma bolha de sabão; no verde que renasce do estio, nos botões que encerram promessas, na grama que cresce para ser podada; eu só não tenho Fênix, tuas asas auri-rubras, nem sou bem-vindo ao Templo do Sol, nem verei mais que o espaço de uma vida. Mas, Fênix, eu renasço como as estrelas renascem na noite, como o azul renasce nos nimbos, como os povos renascem das guerras, como a liberdade renasce da opressão, como a bem-aventurança renasce da desgraça, como o perdão renasce do ódio, como a vida renasce da morte e o amor renasce da mágoa. E seguirei renascendo a cada dia, a cada dia, Fênix, a cada dia... (Escritor/jornalista EUGENIO SANTANA)
quinta-feira, 11 de maio de 2017
PAR IDEAL (*)
Uma das características mais importantes que você deve procurar em alguém para se casar é a flexibilidade da pessoa na convivência e também a inteligência de saber apreciar diferentes pontos de vista. Não existe parceiro perfeito. O que existe são pessoas reais, com qualidades e defeitos aos quais você tem que aprender a se adaptar. Não importa se você gosta muito da pessoa ou se a acha bonita. O mais importante é pensar: ela serve para você? E você, serve para ela? Certas coisas no relacionamento são passageiras e não sustentam o amor. O que fica realmente são aquelas coisas que nosso parceiro nos proporciona, como paz, atenção, compreensão, apoio, cuidado e respeito. A pessoa adequada a você nunca, intencionalmente, o ferirá nem tentará torná-lo alguém que você não é. Outra palavra que qualifica uma pessoa para ser uma boa companhia para o resto da vida é “auxiliadora”. Não basta ser adequada para você, tem de lhe ser útil também. Isto é, contribuir para que você alcance seus objetivos e seja uma pessoa melhor. Foque em também se tornar uma pessoa adequada e adquirir um caráter de um auxiliador. Sem essas duas qualidades, nenhuma quantidade de sentimento afetivo será suficiente para manter a relação. Casamento feliz é possível sim, e muito bom, mas dá trabalho. Não é fruto do acaso. Não é automático. Não é consequência da sorte, nem de cupido, nem de achar a pessoa certa ou só crer em Deus.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista e ensaísta. Autor de nove livros publicados. Membro efetivo da ALNM – Academia de Letras do Noroeste de Minas, cadeira dois.
terça-feira, 25 de abril de 2017
CARREGO BREVE A MINHA CRUZ (*)
Um dia é feito de tantos fragmentos, pedaços sujos de estrelas, papéis mofados e carcomidos; crepúsculos e auroras, caminhos que levam a nada. Um dia é feito de portas que se abrem para o limo das palavras: uma lua de papel habita essa terra desabitada. Nas encruzilhadas cavalos dormem um sono cheio de signos e suas crinas trançadas com o lusco-fusco das estradas. As amáveis pessoas que conheci à margem da vida e que me escaparam das mãos de maneira ou de outra como um pássaro escapa, como um sopro escapa de dentro dos ossos voltem, me enlacem e me envolvam e me ajudem a suportar o peso quieto das palavras e o rumor invisível das águias. Por que se perderam de mim essas doces pessoas? Tragam de volta seus rostos como frutas de seda numa bandeja, como borboletas noturnas, lilases. Assim, farejo minhas raízes de frente para o passado nos meus olhos. Antepassados navegam em veleiros espantados. Suas histórias se enredam como flores no concreto, ritos e amores o chão lavado para os momentos sagrados. Um arco de violino toca sete notas nas asas do vento. Fecho os olhos submerso em seus cânticos lamentáveis. O encanto se desmancha. Estou só com o meu destino. Carrego breve a minha cruz. E um retrato entrecortado roído nas bordas pelos ratos que dormem nos porões da memória. Pelos ratos que acordam quando o navio do tempo faz água. Um corte, um hiato, o tempo se contrai e se dilata: quem era eu nesse retrato, quem eram todos aqueles que a vida engoliu?
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, biógrafo, redator publicitário, copidesque, revisor de textos e relações públicas. Sócio da Academia de Letras de Uruguaiana-RS, colaborador da ADESG-DF – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Comendador (honorário) da Ordem Ka-huna do Poder Mental, membro ativo e grau superior da AMORC – Ordem Rosacruz. Autor de nove livros publicados e detentor de dezoito prêmios literários, em âmbito nacional. Autor CONTRATADO pela MADRAS Editora, de São Paulo.
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