sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A RIQUEZA VERDADEIRA (*)

QUANTO É SUFICIENTE? Não medimos esforços para ganhá-lo, obtê-lo, herdá-lo, gastá-lo. O dinheiro, nós achamos, é a resposta a todos os nossos problemas. Mas será? Serão mais felizes os ricos? Uma sorte inesperada mudaria a nossa vida? A verdade por trás dos mitos do dinheiro vos libertará. A verdadeira riqueza não é o seu saldo bancário: é um sentimento de abundância. “Dinheiro não compra felicidade”. Quantas vezes já ouvi essa frase! Mas ter um pouco mais de dinheiro certamente aliviaria a pressão, pelo menos. Eu gostaria de liquidar minhas dívidas e reservar alguma coisa para o futuro. Muitas pessoas não pensam assim? O dinheiro parece ser a principal preocupação de quase todo mundo nos dias de hoje. Se não o temos, nos preocupamos em obtê-lo. Se o temos, nos preocupamos em mantê-lo. Famílias brigam por ele. Casamentos se fazem – e se desfazem – por causa dele. Carreiras giram em torno dele. Quase ninguém é indiferente a ele. E você ainda está convencido de que ele faria você feliz? Bem, um pouco mais feliz, de qualquer modo... A conclusão é que, apesar de toda nossa obsessão com dinheiro – em obtê-lo, gastá-lo, poupá-lo, investi-lo – o fato de possuí-lo não tem quase nenhum efeito sobre a nossa felicidade. A verdadeira riqueza não se mede por ativos ou fluxos de caixa, e sim pelo nosso sentimento de opulência.
(*) copydesk/fragment by Eugenio Santana, escritor, jornalista, publicitário, ensaísta. Autor de cinco livros publicados. Assessor de Comunicação de projeção nacional.

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