segunda-feira, 15 de agosto de 2011

VIAJAR É AMPLIAR HORIZONTES E ENCHER-SE DE LUGARES...





Viajar... Pegar um avião, atravessar o mundo de um lado a outro, ponto a ponto. Você sai do seu país e pousa em outra realidade, em outra cultura, em outra terra onde tem outra gente, outro alimento, outro jeito de falar! Outro idioma e você ali ouvindo sem ouvir, falando sem ser entendido, palmeando o desconhecido, tão conhecido. Você começa a viver outro tempo em outro espaço e fica feliz pelas descobertas de cada dia. Como é bom conhecer, descobrir outros caminhos, cruzar pontes, fronteiras, erguer outras bandeiras distantes.

Afinal, gente é gente... Idioma é idioma. Mas não é bem assim. Você mergulha em outra civilização. O ser humano é o mesmo, mas o jeito dele é bem diferente de sua maneira de ser. Então nos perguntamos: quem sou eu? Quem somos nós? Uma torre de Babel. Uma construção interminável porque confusa, uma construção maravilhosa porque humana.

A viagem tem o poder do recomeço. Você se transforma no descobridor, sente-se um Colombo moderno, um Pero Vaz de Caminha descrevendo lugares, poetizando sobre uma praça, um obelisco, uma pirâmide, um Rio, uma montanha, um navio, uma paisagem que você vê pela primeira vez e que, provavelmente, não verá outra vez. Foi um piscar de olhos. A beleza do lago, da cachoeira, de um edifício gótico, quantas imagens retiradas da mente.

Viajar é encher-se de lugares, aumentar os downloads que ficam impregnando seu cérebro de mil imagens... de mil fatos. São histórias que se entrelaçam fazendo uma rede de informações preciosas. Conhecemos outras pessoas, sentimos outros perfumes, outros sabores, olhamos outros olhos e aprendemos a respeitar o diferente. Quanta coisa uma viagem nos ensina. Afinal, “uma longa viagem começa com um único passo.”

Quem ficou na sua aldeia gravou a imagem do sonho sonhado, não do sonho vivido. Ficou vazio de cheiros, vazio de gente, vazio de lugares. Ficou cheio de sua aldeia, simplesmente. O cheiro, o gosto, o olhar de sua aldeia, mas não pode comparar, não pode. Viver a aldeia é muito pouco, mas é muito forte. Viver muitas aldeias é magnífico, é levar-se além de sua aldeia e desfrutar da aldeia global. É encher-se de sabores, de cheiros, de outras gentes e complementar-se de uma alegria infantil que descobre sempre.

Viajar... levar um pouco de você para o mundo e trazer o mundo para dentro de você.

(copydesk/fragment by Eugenio Santana)