quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
NÓS SOMOS A VIDA...
Se pudéssemos tirar os humanos da criação do universo, veríamos que todo o resto – as estrelas, a lua, as plantas, os animais, tudo – é perfeito do jeito que é. A vida não precisa ser justificada ou julgada. Segue em frente sem nós, do jeito que é. Colocando os humanos nessa criação, mas tirando-lhes a habilidade de julgar, veremos que somos iguais ao resto da natureza. Não somos bons nem maus, certos ou errados. Somos simplesmente o que somos. Somos a vida. (Writer and journalist by Eugenio Santana - (62) 99635-8005)
... DA TECNOLOGIA...
Em tempos de tecnologia e de comunicação acelerada, quem prefere ler um livro à mandar mensagem para o amor perdido é rei. A tecnologia pode ser sim, facilitadora de acesso, ferramenta de quebra de distâncias, mas também pode ser a pior inimiga do esquecimento, ou da tentativa deste. Entre todos os poréns e polêmicas da tecnologia, esta quando desviada de função é mais maligna que qualquer doença. (Eugenio Santana)
domingo, 21 de janeiro de 2024
EPIFANIA. KÁTHARSIS
Quando acreditamos, nos transformamos!
Quantas vezes nos sentimos perdidos no mundo ou em nós mesmos?
Procuramos respostas e sentido aonde não as encontramos, apesar de muita coisa por algum momento parecer fazer sentido, no fim de tudo não há sentigo algum.
Quando me encontrei perdido, me questionei e só me encontrei quando silenciei a minha mente e permiti que meu coração se pronunciasse…
Eu não te vejo, mas te sinto e ouço bater em meu peito, por isso sei que existe, esse é meu coração.
Eu não te vejo, mas de alguma forma milagrosa te ouço e te sinto, não como meu coração que bate em meu peito, mas como o sopro do vento, que guia meus passos ao caminho certo, me desperta no amanhecer, e me faz respirar o ar da vida, esse é meu Deus.
Pois tudo, absolutamente tudo, acima e abaixo, visível e invisível […] –
Tudo começou Nele e Nele encontra propósito. Colossenses 1.16, AM.
Acreditar em um Deus invísivel e confiar em sua existência não é uma tarefa fácil, quando nós estamos presos em crenças limitantes de um mundo materialista e descrente de amor.
Mas, eu acredito naquilo que não vejo, porque no silêncio é onde encontro respostas, mas também tenho minhas questões e desconfianças sobre aquilo que posso ver, pois se fosse fácil assim, que sentido tudo teria? Como eu descobriria o verdadeiro sentido da fé, se eu a visse todos os dias e não precisasse aprender a conhecê-la?!? E como posso ter certeza de que tudo que está aqui é real?!?
Cabe questionar não apenas as incertezas, mas também aquilo que acreditamos ser certo e real…
A casa que habito é real? E se eu a demolir não mais existirá, não é eterno, e o que é eterno para você? O que é eterno para mim? Apenas o sentimento daquilo que possuo ou possui… e esse sentimento é visível?
Nos achamos donos da razão e da inteligência, mas questiono nossa sabedoria… Se sabemos tanto assim, porque permacemos tão desiguais aos nossos próprios olhos? Aonde está nossa evolução quando ainda há um deserto em nossos corações?
Sinto sede do conhecimento e da sabedoria Divina. Quero fazer do meu deserto um jardim… é isso que me faz acreditar, é isso que alimenta minha fé, acreditar que eu não sou o foco, e sim o que Deus escreveu no meu livro da vida para seguir, temos escolhas sim, livre-arbitrio para seguir direita ou esquerda, seguir ou voltar… Mas, minha escolha é acreditar, e aprender a construir a fé no meu coração para acreditar que existe um verdadeiro propósito para cada erro e cada acerto…
Você não está sozinho, estamos todos interligados por uma linha invisivel do amor Divino, juntos somos muitos mais fortes.
Acredite, tenha fé! Sua vida tem um propósito, pergunte para Aquele que te criou.
(Writer and journalist by EUGENIO SANTANA, FRC)
ESTÁ ESCRITO. MAKTUB
Acordei-me hoje no ápice da vontade de ser feliz. Vesti minha melhor roupa, passei o perfume que guarda minhas intensas lembranças mais profundas e fui. Fui ser feliz, fui ser intenso, fui ser o homem que sempre fui, fui ser quem sempre quis. Fui viver, fui amar, fui rir a toa, fui jogar conversa fora, fui brincar de ser feliz, e não é que deu certo? (Writer and journalist by Eugenio Santana)
sábado, 20 de janeiro de 2024
CONFISSÕES DO LABIRINTO
A Terra está ficando inabitável. A estupidez, a poluição, a falta de proteção ambiental e o lixo crescem mais do que o deserto. Qualquer sítio é uma excelente opção, desde que tenha árvores, pequenos bosques, pomares, flores, pássaros e animais e o Mar não esteja distante. E, obviamente, perto daqueles amigos que dão algum sentido à vida. (Eugenio Santana, FRC)
GÊNIO LITERÁRIO
Por sorte, a natureza concedeu-me uma dádiva tão preciosa quanto meu gênio literário: a coragem de enfrentar mudanças devastadoras, recusando-me a deixar meu talento murchar por causa de um golpe do destino. (Eugenio Santana)
MÃOS DISTANTES
Quando mãos distantes se encontrarem denunciando certeza e reencontro com o muito que peço, com o pouco do nada que ofereço, será o tempo certo de te dizer - Perdoa! Quando entenderes as trajetórias e que tu foste sempre o meu próprio eixo, giraremos em torno de nós. Meus lábios escorrerão em teus ombros como se fizessem parte deles e aí será o tempo certo de te dizer - Te amo. (Escritor/jornalista/ensaísta Eugenio Santana, FRC)
domingo, 14 de janeiro de 2024
SINCERICÍDIO
Sincero. Autêntico. Ético. Transparente. Como água ou pedra. Nada de máscaras, representações. Sim, sim, não, não. Nada de meio-termo. E pronto. O mais é conversa fiada ou diálogo prolixo. Rituais, normoses, encenações, atores, atrizes, palco, cenário. Os seres humanos, notadamente os intelectuais, nada entenderam do Sermão da Montanha. Prefiro os simples, os humildes sinceros não dissimulados pelas convenções e tradições. Os verdadeiros, de alma nua. Os iletrados, os puros e ingênuos, os embriagados de ternura. E por isso o EGOmente, corroído pela insensatez das trevas, me deixam exausto e desencantado. As coisas do Alto são dos sinceros. (Jornalista/Escritor/ensaísta EUGENIO SANTANA)
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL?!
Os beócios, imbecis e aqueles que já possuem uma tendência mórbida para evitar estudos avançados, estão rindo, felizes. Stev Jobs defende prontamente os avanços e as mudanças, é o principal monetizado. Constata-se que a mídia impressa, morreu. Livros, revistas e jornais físicos, desapareceram. As Livrarias, falidas, já fizeram o seu funeral. (Escritor/jornalista/ensaísta EUGENIO SANTANA)
sábado, 13 de janeiro de 2024
ODISSÉIA DE DOLORES
Bom dia, Dolores! Como vai o desvario de teus amores? Passam por ti e satisfazem impublicáveis instintos bestiais. E teu corpo frágil, esbelto e atraente perdeu um pouco do brilho da juventude, tal qual traiçoeira e peçonhenta serpente tingindo-te de ininomináveis matizes. Na tua cabeça, Dolores, dançam fantasmas desfigurados de noites mortas, góticas, insossas, mal-dormidas. Noites libidinosas, de bolinadas de fictício prazer. Bom dia, Dolores! Como vai a tua sorte, teu dia, teu estigma? O frio deste inverno não se condói de ti oh, deusa do amor fácil, de fartos seios róseos! Bom dia, Dolores! Como está este teu cabelo desarrumado, o rosto amarrotado, desprovido da berrante pintura? Como está esse teu corpo? À luz do dia não sentes e não percebes as cores e os cheiros da natureza, o farfalhar da brisa, o mágico voo dos pássaros; o adejar de borboletas e colibris, o beijo ardente dos raios do sol. Bom dia, Dolores! Sonhas um sonho bem transado. Quem sabe, amanhã... Um príncipe encantado, viajante das carruagens dos tempos, adentrar-te-a ao quarto, dizendo-te num fio de voz, ao pé do ouvido, "és a minha princesa escolhida!". Boa noite, Dolores! Não sou príncipe, não sou nada: simples andarilho das estrelas, misto de poeta e sonhador. Durante o dia, elimino a tristeza; à noite atenuo a dor. Boa noite, Dolores! Senta-te aqui comigo, compartilha do calor desta taça de vinho, conta-me tua vida, teus segredos, tua história. Solta a voz na penumbra do teu esfuziante e orgásmico quarto. Afaga-me a cabeça, apoiando-a no teu macio colo, em seguida, brinca com os caracóis de meus cabelos. Vamos nessa, Dolores! Amanhã, não se se te direi: Bom dia, boa tarde ou boa noite! (Escritor/jornalista/ensaísta EUGENIO SANTANA)
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
PALAVRAS ALADAS
As Palavras São como um cristal, as palavras. Algumas, um punhal, um incêndio. Outras, orvalho apenas. Secretas vêm, cheias de memória. Inseguras navegam: barcos ou beijos, as águas estremecem. Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda. Quem as escuta? Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras? (Writer and Journalist by EUGENIO SANTANA)
segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
SATURNÁLIA
O Império Romano deixou como legado ao mundo ocidental, entre muitas coisas, os princípios do ordenamento jurídico praticado em dezenas de países, as raízes de línguas como o espanhol, o francês ou o italiano. Mas talvez haja um elemento desse legado que não é tão conhecido: a festa do Natal. Em uma das principais celebrações do Cristianismo, hoje marcada por árvores luminosas, Papai Noel, manjedouras e reuniões familiares, é difícil ver qualquer vestígio da cultura romana. A escolha de 25 de dezembro como a data do nascimento de Jesus não tem nada a ver com a Bíblia; ao contrário, foi uma escolha bastante consciente e explícita de usar o solstício de inverno para simbolizar o papel de Cristo como a luz do mundo. A Saturnália era um festival realizado pelos romanos antigos para celebrar o que chamavam de "renascimento" do ano, para marcar o solstício de inverno no calendário juliano (prevalente no império romano e na Europa durante séculos) que, curiosamente, era celebrado em 25 de dezembro. Mas começaram então as semelhanças com o Natal que conhecemos nos dias de hoje: as casas eram decoradas com folhagens, velas eram acesas e... presentes eram trocados. Essa celebração era realizada em homenagem ao deus Saturno (daí o nome) e sempre foi caracterizada pelo relaxamento da ordem social e pelo clima de carnaval. A celebração em homenagem a Saturno no início do inverno tinha um significado: Saturno era a principal divindade dos romanos. Ele era o deus do tempo, da agricultura e das coisas sobrenaturais. Como os dias encurtavam e de alguma forma a terra morria de forma simbólica, era necessário que o deus do tempo e da comida ficasse feliz. E como parte dessa tradição de agradar a divindade e outras pessoas, os presentes foram introduzidos. Além da festa da Saturnália, os romanos tinham outra celebração importante: a do "nascimento do sol invicto ou não conquistado" (Natalis Solis Invicti), que era celebrado todo dia 25 de dezembro. A verdade é que, no fim da era romana, o Natal já fazia parte do calendário romano. Foi um processo gradual, segundo os historiadores, que teve a ver com uma hibridização ou amálgama de tradições. Em meados do primeiro século, os cristãos já haviam chegado a Roma e começaram a moldar a sociedade do império. (Copydesk/Fragment by Writer and Journalist EUGENIO SANTANA)
domingo, 26 de novembro de 2023
TONINHO, MEU FILHO...
TONINHO, meu filho que tempo esquisito, que céu-nostalgia no olhar do infinito. Que vento, que sombra, que saudade viva, que tédio que ronda abraçando esta vida Toninho, os anos passaram, as flores se foram. Agora me resta a lembrança da minha emoção com a sua chegada no meu coração. Toninho, meu filho que tempo esquisito, que céu-nostalgia no olhar do infinito. Que vento, que sombra, que saudade viva, que tédio que ronda. Abraçando esta vida Toninho, os anos passaram, as flores se foram. Agora me resta a lembrança da minha emoção com a sua chegada no meu coração. Toninho, eu te sinto. Te abraço na asa do vento. Te beijo no tempo espaço do meu soluçar. São noites e noites de insônia. E a saudade querendo te ver e poder te abraçar. Meu filho, a chuva é saudade, a dor é vizinha do amor. Por isso, meu filho desnudo de dores, despido de mágoas segue pelos caminhos de luz, meu filho. Replanta tuas flores! As estrelas são tuas poesias, meu querido filho, Toninho. (Copydesk/Fragment By Eugenio Santana/Adília Santana - em memória)
sábado, 25 de novembro de 2023
COMUNISMO... SOCIALISMO... FASCISMO... TOTALITARISMO... E... RETICÊNCIAS INFINITAS!
COMUNISMO/SOCIALISMO/FASCISMO SÃO REGIMES DITATORIAIS, TOTALITÁRIOS E ULTRAPASSADOS. VEJA O CASO DA VENEZUELA, entre outros. Nós Jornalistas, Imprensa, Mídia, comprometidos com a VERDADE, estamos completamente vendados, amordaçados. CENSURADA, a Liberdade de Expressão. Os Argentinos, recentemente, contabilizaram duas vitórias: com a Seleção e a Eleição de um novo Presidente. O Tempo é o Senhor da Razão, Pátria Amada, BRASIL! (Jornalista EUGENIO SANTANA - DRT-GO 001319)
quinta-feira, 23 de novembro de 2023
PASSOU TUDO?!
Sofrimento, remorso, expectativa, ilusões, crenças, convicções, incertezas, solidões, saudades. Resta o homem velho ESQUECIDO, abandonado, ignorado; mergulhado no ostracismo. Um Rimbaud na Abissínia, um E.M.Cioran exilado em Paris; e, por fim, vejo Edgar - O Allan Poe - sussurando Lenora, Lenora e na janela pousado, o Corvo - com olhar melancólico. Assim como nasce, o ser fenece como o Crepúsculo e a Aurora embora eu tenha dúvidas sobre a imortalidade da alma. Holístico, tenho a face da Natureza humana tatuada em meus olhos embaçados. Ajoelho e choro. Oro. Sei que o Arquétipo de Hórus é meu seguidor e me persegue uma vontade irresistível de voar e transcender. Gratidão à Anna Lopez. Gratidão à Terra pelo retorno ao pó?!... (Escritor/Jornalista/Ensaísta EUGENIO SANTANA)
RECRIAR A VIDA!
Frustração de não ter dedicado mais tempo à família, aos filhos, aos amigos. Tempo para entretenimento, meditar, refletir, praticar esportes radicais. A vida ávida, tão breve e efêmera, foi consumida no afã de ganhar dinheiro, e não de imprimir a ela melhor qualidade. E nesse mundo de equipamentos que nos deixam conectados dia e noite somos permanentemente vampirizados; fazemos reuniões pelo celular e whatsApp até quando dirigimos carro; lidamos com o computador como se ele fosse um ímã eletrônico do qual é impossível se afastar. No mundo em que vivemos, quanta esbórnia, corrupção, nepotismo, ciência e tecnologia para fins bélicos, práticas religiosas fundamentalistas, arrogantes, violentas e extorsivas. Neste século coisificado e de valores invertidos é imprescindível recriar a vida! (Escritor/ensaísta/jornalista Eugenio Santana)
terça-feira, 17 de outubro de 2023
SABEDORIA DOS GIRASSÓIS
Os girassóis são muito sábios; quando o sol se esconde eles ficam parados, mas não murcham porque armazenaram a energia que captaram ao longo do dia. Ficar no escuro não os afeta porque adquiriram poder e confiança. E mesmo quando são fustigados pelos ventos de forma agressiva as suas raízes permanecem firmes, e eles são hidratados pelas chuvas e consolidam seu crescimento com o sol e a grande força da luz. Assim são vocês quando se deixam iluminar e acreditam no seu potencial. O girassol é o símbolo da força da energia e da beleza que vem da luz -, ao se deixar conduzir por ela fica cada vez mais forte, vigoroso e cheio de vitalidade.(Escritor/jornalista EUGENIO SANTANA)
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
IMPULSO VITAL (*)
Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.
A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.
Vulnerável, você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor, pois se eu me comovia vendo você, pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo, meu Deus... como você me doía! De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calado um tempo enorme... só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!
Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez'.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, agente literário, publicitário, gestor editorial, analista de marketing digital. 18 livros publicados. Membro benemérito "ad honorem" do Centro Cultural, Literário e Artístico de PORTUGAL; sócio da ACI - Associação Catarinense de Imprensa e da UBE/SC - União Brasileira de Escritores (62) 99117-8222 WhatsApp
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