Para quem nasce a aurora? Na antemanhã pergunto ante a lágrima que o céu como um olhar antigo verte. Para mim, para você nasce a aurora. Subjuga-me, aurora, em tuas mãos que não existem. Raia, ó puro sol diário, nos quintais desorvalhados. Rasga-te, céu, à magia que transfigurou as pedras e trouxe bruma solícita às montanhas e aos campos. Nevoeiro, vai-se embora. E vocês, formas de sonhos, ofereçam-se, que amanhece. Para nós, sem exceção, nasce a aurora.(Copydesk/Fragment by Writer and Journalist EUGENIO SANTANA)
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