quinta-feira, 20 de novembro de 2014

MAHATMA GANDHI: SE QUERES MUDAR O MUNDO, MUDA-TE A TI MESMO (*)

MAHATMA GANDHI NASCEU NO DIA 2 de outubro de 1869 na cidade litorânea de Porbandar, na Índia. Filho do primeiro-ministro local e de uma mãe que a família como principal ocupação, Gandhi herdou dela a extrema religiosidade. Essa fé iria permitir que ele alcançasse conquistas sociais que ninguém jamais havia imaginado. Gandhi se tornou um caso único entre os revolucionários de todo o mundo. Influenciado por Leon Tolstói e pelos jainistas – que defendiam o pacifismo para todos os seres vivos – seus princípios tinham como fundamento a não violência. Foi um estudante medíocre. Aos 13 anos, seguindo a tradição hinduísta, casou-se com uma menina de 14. Aos 19 já era pai de um filho e foi estudar em Londres, onde começou a se interessar pelo cristianismo e sintetizou os preceitos do budismo, do cristianismo, do islamismo e do hinduísmo. O retorno para a Índia não foi nada fácil. Em 1893, uma empresa muçulmana lhe ofereceu um emprego em Durban, na África do Sul. Lá, Gandhi descobriu como a comunidade hindu era subordinada e maltratada pelos ingleses, que visavam tirar deles até o direito ao voto. Diante desta ameaça, Gandhi organizou um movimento de resistência de seus compatriotas. A luta que empreendeu na África do Sul serviria de modelo para o que viria a fazer anos depois em seu país de origem. Sem deixar de sonhar com um mundo mais justo, em 1904 Gandhi mudou seu modo de agir: passou a levar uma vida austera, baseada na ação não violenta. Instaurou novos métodos de lutas (greves de fome), ainda rejeitando a luta armada e pregando a não violência como meio de resistência ao domínio britânico. Como ele mesmo defendia: “Não existe caminho para a paz; a paz é o caminho”. Após grandes conquistas que obteve na África do Sul em prol dos direitos dos cidadãos, Gandhi voltou para a Índia em 1915 como herói. Começava ali uma luta que ele sustentaria por toda a sua vida: a batalha contra as injustiças do hinduísmo e a favor dos intocáveis, o grupo dos trabalhadores braçais. O ano de 1919 marcou sua entrada para a política. Foi o início da greve geral terminou com um massacre cometido pelos ingleses. A tenacidade e o otimismo de Gandhi em relação ao futuro o transformaram em um líder poderoso e o levaram à presidência do Congresso Nacional Indiano, partido ligado ao movimento a favor da independência. Sua capacidade de mobilizar as massas o ajudou a organizar campanhas de desobediência civil, como a recusa ao pagamento de impostos e o boicote às autoridades – atos que acabaram provocando sua prisão. A partir desse momento, ele abandonou a política para se tornar um líder espiritual. Esta é a outra capacidade dos otimistas: saber reinventar-se para conquistar objetivos cada vez mais ambiciosos. No dia 26 de janeiro de 1930, Gandhi assumiu a direção da campanha de não violência para a independência da Índia, após uma greve geral bem-sucedida. A reivindicação era o não pagamento de impostos, depois que o governo britânico nomeou uma comissão encarregada de reformar a Constituição, na qual não havia nenhum indiano. Pouco depois, Gandhi deu início ao que ficou conhecido como a Marcha do Sal. Ele e mais 79 pessoas caminharam cerca de quatrocentos quilômetros em protesto contra a proibição inglesa de extração de sal no território indiano. Chegando à beira do mar, 25 dias depois, pegou um punhado de sal para si, gesto repetido por todos os seus seguidores. A notícia da Marcha deu a volta ao mundo como a maior manifestação pacífica contra os impostos que eram aplicados a esse produto. Durante a Segunda Guerra Mundial, Gandhi ressurgiu no cenário político para exigir novamente a independência da Índia. Mais uma vez, ele acabou na prisão, de onde saiu em 1944. Depois que a independência indiana finalmente foi alcançada, Gandhi tentou reformar a sociedade, apostando na integração das castas consideradas inferiores. Ao longo da vida, Gandhi recorreu diversas vezes à greve de fome como forma de pressionar o poder político, deter a violência ou chamar a atenção das massas. A falta de humanidade do sistema social, que condenava certas camadas da população à indigência absoluta, fez com que a abolição das castas se tornasse uma meta fundamental dos esforços desse notório pacifista. Seu otimismo em fazer um mundo melhor nunca o abandonou: “Não existem limites quando sabemos o que devemos fazer e estamos dispostos a dar o que temos de melhor”.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, publicitário, relações públicas, copidesque e revisor de textos. Membro efetivo da ALNM – Academia de Letras do Noroeste de Minas, ocupante da cadeira número 2, e, desde 1989 é sócio da UBE – União Brasileira de Escritores. Mantém em seu portfólio mais de dezoito prêmios literários, em âmbito nacional. Autor de livros publicados, entre os quais um de autoajuda, autoconhecimento e autorrealização. Mineiro de Paracatu. Radicado em Brasília-DF. Contato: autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/Whatsapp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

AMIZADE SELETIVA (*)

Afaste-se dos amigos que não apóiam as mudanças positivas em sua vida. Alguns terão inveja e medo sempre que você tentar dar um salto. Verão sua motivação como uma condenação a eles próprios, que ainda não chegaram a esse nível. De formas sutis, tentarão puxá-lo para baixo, para voltar a ser quem era antes. As pessoas com quem você passa o tempo mudam sua vida de uma forma ou de outra. Se estiver sempre rodeado de cínicos, eles o colocarão para baixo. Se andar com pessoas que apóiam sua escolha de ser feliz e bem-sucedido, terá começado bem no caminho para a realização. Ao longo do dia, temos muitas oportunidades de escolher as pessoas com quem vamos estar e conversar. Não fique parado na mesa do cafezinho falando mal dos outros só porque os colegas também estão fofocando. Isso vai lhe extrair muita energia e sufocar seu otimismo. Todos sabemos quem é capaz de nos colocar para cima e quem nos deprime. Você tem todo o direito de começar a ser mais cuidadoso com as pessoas com quem convive. Faça uma lista de amigos e conhecidos em cuja companhia você se sente mais vivo, feliz e otimista. Escolha um deles e tente encontrá-lo essa semana. Quando você conversa com uma pessoa negativa, as possibilidades parecem desaparecer. Um senso de fatalismo um tanto deprimente toma conta do diálogo. Não surgem idéias novas nem um humor original. Por outro lado, o entusiasmo pela vida é algo contagiante, e conversar com uma pessoa positiva sempre nos leva a enxergar mais e mais as oportunidades da vida.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, publicitário, relações públicas, copidesque e revisor de textos. Cinco livros publicados, incluindo de autoajuda. Imortal da ALNM – Academia de Letras do Noroeste de Minas, e, desde 1989, é sócio efetivo da UBE – União Brasileira de Escritores. Arquivado em seu portfólio mais de dezoito prêmios literários, em âmbito nacional. Mineiro de Paracatu. Radicado em Brasília. Contato: autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/WhatsApp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A DOR É INEVITÁVEL. O SOFRIMENTO É OPCIONAL (*)

Se o sofrimento chega à sua vida, você deve olhá-lo no olho e com a cabeça erguida. No filme “Gladiador”, o personagem interpretado por Russell Crowe, dizia algo parecido ao falar da morte: “Se a morte sorri para você, devolva o sorriso”. Diante da adversidade, ficar parado é submeter-se a ela. Se agirmos, em contrapartida, descobriremos que os obstáculos e os conflitos são, na realidade, trampolins que permitem que nos elevemos acima do nosso nível. Nunca nos conhecemos tão bem como quando enfrentamos problemas. Como disse Buda, “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”. Não podemos evitar a dor, mas podemos decidir o que fazer com ela. Quando passamos por um momento de grande sofrimento podemos nos consolar tomando consciência de que a dor é temporária e que os bons tempos voltarão. Nos momentos críticos, é importante lembrar as épocas de serenidade, quando a vida parecia mais fácil. Depois da crise, às vezes despertar para uma nova vida é regressar àquilo que deixamos para trás e que nos trazia tranqüilidade e realização. Quando nos encontrarmos em meio a um naufrágio, vale a pena repensar naquilo que fomos para reencontrar os instrumentos que, em outras ocasiões, já nos salvaram e nos permitiram pisar em terra firme.
(*) EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta, publicitário, relações públicas, copidesque e revisor de textos. Membro efetivo da ALNM – Academia de Letras do Noroeste de Minas, ocupante da cadeira número 2, e, desde 1989 é sócio da UBE – União Brasileira de Escritores. Mantém em seu portfólio mais de dezoito prêmios literários, em âmbito nacional. Autor de livros publicados, entre os quais um de autoajuda, autoconhecimento e autorrealização. Mineiro de Paracatu. Radicado em Brasília-DF. Contato: autoreugeniosantana9@gmail.com e Smartphone/Whatsapp: (61) 8212-3275 (TIM) e 9995-5412 (Vivo)